0693/2007 - A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno: o papel estratégico dos familiares e dos profissionais de saúde
The influence of the social net of the nutriz in the breastfeeding: the strategic paper of the relatives and professionals of health
Autor:
• Emanuele Souza Marques - MARQUES, E.S. - MG - Universidade Federal de Viçosa - <emanuelesm@gmail.com>ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8633-7290
Área Temática:
Não CategorizadoResumo:
Objetivou-se levantar e categorizar trabalhos científicos sobre a influência da rede social da lactante no contexto da amamentação. Para isto, realizou-se uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados em saúde (MEDLINE, LILACS, ScIELO), utilizando como palavras chaves os descritores: Aleitamento materno, Desmame e Família (e suas versões em inglês e espanhol). Foram consultados também: livros, teses, dissertações, publicações em órgãos internacionais e nacionais (OMS, UNICEF, Ministério da Saúde...). Pôde-se observar que os atores que compõem a rede social da nutriz são capazes de exercer interferência na decisão de amamentar, através de diferentes âmbitos, tais como o incentivo/apoio à iniciativa; o repasse de conhecimentos e valores culturais; a tradição familiar; e o cultivo do desinteresse/desestímulo e da pressão exercida sobre a lactante em relação à forma de alimentar a criança. Destarte, pode-se inferir sobre a necessidade de implementação de novas práticas de saúde no que tange à forma de cuidado a este grupo populacional. Vale ressaltar, a importância de que os profissionais se capacitem para uma escuta sensível sobre o significado da lactação desde o olhar da nutriz. Por fim, destaca-se o papel importante da rede social da lactante, principalmente a família, para o sucesso da amamentação.Palavras chaves: Aleitamento materno; Desmame; Família.
Abstract:
Objective to raise and classified scientific work on the influence of the social net of the lactic in the context of the breastfeeding. For this, realized bibliographical review was made in the main bases of data (MEDLINE, LILACS, ScIELO), using as keywords: Breastfeeding, Wean and Family (and their versions in English and Spanish). Books, thesis, dissertations, publications in international and national organs were consulted (WHO, UNICEF, Health Ministry...). It could be observed that the actors that compose the social net of the nutriz are capable to exercise interference in the decision of breastfeeding, through different extents, such as the encouragement/support to the initiative; reviewing the knowledge and cultural values; the family tradition; and the cultivation of the indifference/desencouragement and the pressure exercised on the lactic in relation to the form of feeding the child. Like this, it can infer on the need of implementation of new practices of health with respect to the care form to this population group. It is worth to stand out, the importance that the professionals are qualified for the sensitive listening on the meaning of the nursing under the glance of the nutriz. Finally, it stands out the importance paper of the social net of the lactic, especially the family, for the success of the breastfeeding.Keywords: Breastfeeding; Wean; Family.
Conteúdo:
Questões referentes à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno têm sido objeto de estudo de diferentes autores nos últimos anos, devido aos benefícios que a amamentação traz não só ao bebê, mas também à mãe, à família e ao Estado1-4.
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS5 o aleitamento materno é considerado exclusivo, quando a “criança estiver recebendo apenas o leite proveniente de sua mãe ou de bancos de leite humano, e nenhum outro líquido ou sólido com exceção de vitaminas, minerais e medicamentos”. A duração da amamentação exclusiva deve se estender até o sexto mês de vida da criança6. Após este período, recomenda-se que a lactação deva ser realizada juntamente com a alimentação complementar até os dois anos de idade6.
No entanto, apesar de conhecidas as vantagens da lactação, a prevalência de aleitamento exclusivo, no Brasil, aos 30, 120 e 180 dias de vida da criança era de 47,0%, 18,0 e 8,0%, respectivamente — dados da Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal de 1999 — estando aquém do recomendado pela OMS7.
As principais razões relatadas pelas mães para a complementação precoce, isto é, a introdução de outros alimentos que não o leite humano na alimentação da criança antes dos quatro meses de vida, estão relacionadas com a insegurança materna frente a sua capacidade de alimentar seu filho, a atribuição de responsabilidade à mãe quanto os cuidados com a criança, bem como a influência de terceiros — por meio de orientações, conselhos, pressão exercida sobre a lactante, dentre outros1,8,9.
Destaca-se que a amamentação não é uma prática meramente instintiva, mas é um ato fortemente influenciado pela vivência da mãe-nutriz em sociedade, isto é, o contexto sócio-cultural se sobrepõe aos determinantes biológicos3. Sob esta perspectiva, Sanicola citado por Souza10 afirma que o conhecimento da rede social na qual o indivíduo — neste caso a nutriz — e seus familiares estão inseridos permite compreender a dinâmica de suas relações, sendo estas, fontes de reflexão e objetos de estabelecimento de ações de intervenção mais eficazes.
Segundo Soares citado por Souza10, rede social é o “conjunto de relações que determinam as características da pessoa, tais como: hábitos, costumes, crenças e valores”. Esta rede somada à maior vulnerabilidade da mulher às influências múltiplas, devido à maternidade e ao processo de lactação, exercem forte interferência na decisão da mãe de amamentar ou não11.
Dentre as maiores influências no aleitamento materno estão às experiências anteriores e o estado emocional da nutriz, bem como a família (principalmente o pai e a avó) e os profissionais de saúde, tanto como transmissores de mitos e crenças, quanto como fonte de incentivo/apoio11-14.
Assim, a lactação é influenciada por diferentes condições e processos, como mostrado no Diagrama 1.
Com base nestas considerações, o objetivo do presente artigo é levantar e categorizar trabalhos científicos sobre a influência da rede social da lactante no contexto da amamentação, por meio de uma revisão bibliográfica nas principais bases de dados em saúde.
A FAMÍLIA NA REDE SOCIAL DA NUTRIZ
A família, na concepção tradicional, é composta de pais e filhos. Em um sentido mais abrangente, ela inclui também parentes e/ou indivíduos que residem próximos (tios, cunhados, amigos, etc.) – o que, hoje, denomina-se como família extensiva15.
Reiterando esta noção ampliada de família, de acordo com Bourdieu16, a família congrega vários indivíduos ligados pelo “sangue”, por laços afetivos (casamento, filiação, adoção), e que residem no mesmo domicílio, sendo esta dotada de vontade, capaz de pensar, de sentir, de agir, apoiada em um conjunto de pressupostos referentes à forma correta de viver em família e em sociedade. Aprofundando a discussão, Barreira e Machado11 definem família como “a primeira e mais importante unidade grupal na qual o indivíduo está inserido e é a partir dela que serão delineadas as características gerais do comportamento do indivíduo”.
A abrangência da inserção social da família é também motivo de questionamento, como para Sarti17, ao mencionar que “cada família constrói sua própria história, ou seu próprio mito, entendido como uma formulação discursiva em que se expressam o significado e a explicação da realidade vivida, com base nos elementos objetiva e subjetivamente acessíveis aos indivíduos na cultura em que vivem. Os mitos familiares expressos nas histórias contadas, cumprem a função de imprimir a marca da família, herança a ser perpetuada”. De modo análogo, Poli e Zagonel12 afirmam que “cada família tem uma história de vida, que vai se construindo e se perpetuando durante o tempo, constituindo a base dos ensinamentos, crenças e valores repassados aos membros da família”.
A família é constituída por comensais — aqueles que comem juntos17, os quais constroem os referenciais relativos à alimentação desde muito cedo, no contato com os membros da família e da sociedade, sendo considerada uma prática social. Ela varia de acordo com a idade, estado de saúde e situação social19. Deste modo, em relação à alimentação da criança, a família atua transmitindo conhecimentos sobre a melhor forma de alimentar o bebê, repertório teórico-prático específico para cada família de acordo com sua história e experiência de vida19.
Um dos significativos modos pelos quais a família interfere na alimentação do bebê é apoiando ou não a nutriz na decisão de amamentar, pois a maneira com que a família define quais e quem são suas prioridades, bem como sua forma de olhar e valorizar a mulher e a criança, podem exercer influência positiva (ajuda) ou negativa (impedimento) neste processo13,14,16,17,19,20.
O PAPEL DO PAI NO ALEITAMENTO MATERNO
O pai pode exercer grande influência, positiva ou negativa, tanto na maternidade, quanto na lactação.
As relações — e tensões — paternidade e lactação podem ser origem de novos conflitos entre marido e mulher, facilitando a emergência de problemas antigos mal resolvidos, devido ao sentimento de carência de afeto por parte da companheira — sentida pelo homem —, bem como o sentimento de ciúme, competição, rivalidade dele para com o filho; de outro modo, é também fator de aproximação do casal21.
Segundo Susin22, durante a lactação, alguns homens identificam sua esposa como sua mãe, o que pode interferir na relação sexual. Além disso, as modificações corporais decorrentes da gravidez podem levar a diminuição do interesse sexual ou menos o afastamento do casal. Ainda, após o nascimento da criança, o marido deixa de ver o corpo da mulher como seu somente — a presença do leite materno serve de “sinal” que o seio de sua mulher agora pertence ao seu filho.
Destarte, que algumas dificuldades maternas durante o aleitamento materno podem estar relacionadas, direta ou indiretamente, com o pai da criança, principalmente quando ele apresenta um sentimento de repulsa frente a amamentação22.
O Quadro 1 apresenta comentários sobre diversos estudos que observaram a participação do pai no processo de lactação, bem como suas conseqüências.
Ao analisar o Quadro 1, observa-se que (1) a participação do pai em programas de incentivo à lactação — ombro a ombro com a companheira, (2) o apoio e (3) a aprovação do mesmo ao aleitamento materno influenciaram positivamente na decisão da nutriz de amamentar. Neste sentido, faz-se necessário que os programas de incentivo à amamentação insiram o pai nas atividades educativas e de orientação e que os profissionais de saúde escutem e esclareçam seus anseios, dúvidas e, fazendo com que este pai se torne um incentivador e um ponto de apoio da nutriz durante a lactação, exercendo assim uma influência positiva neste processo. Com efeito, consoante o demonstrado por Faleiros et al.23 é de suma importância informar os pais das vantagens da lactação e de seu verdadeiro significado, sendo que esse processo educativo deve se iniciar na infância e na adolescência, auxiliando o sucesso e a manutenção do aleitamento materno.
Ressalta-se a importância de se estreitar os laços entre pai-filho, permitindo, assim, que o pai perceba a fragilidade e a necessidade de cuidados que seu filho inspira — fato este que justifica a dedicação materna — de modo a reduzir os sentimentos de exclusão, ciúme, competitividade que muitas vezes o pai sente perante seu filho22.
O PAPEL DAS AVÓS NO ALEITAMENTO MATERNO
A influência de uma figura feminina, e que tenha a prerrogativa de já ter sido mãe, é percebida pela nutriz de forma significativa, devido à experiência que aquela possui em relação à maternidade e ao aleitamento materno, tendo vivido as mesmas dificuldades, medos e anseios dessa fase11. De fato, segundo Primo e Caetano24, a filha toma a mãe como exemplo a ser seguido, copiado e transformado: “já que minha avó amamentou e minha mãe também, consequentemente, eu irei fazê-lo”.
Dentro deste contexto, as avós (maternas e paternas) trazem consigo conhecimentos e experiências adquiridas durante sua vivência — amamentação de seus filhos —, ou mesmo adquiridas através da transmissão de valores — mitos, crenças, tabus — de geração em geração25.
Durante a lactação, algumas mães, muitas vezes, se mostram inseguras quanto aos cuidados com o bebê, apresentando dificuldades para solucionar pequenos problemas, e é justamente neste ponto que a presença de uma figura feminina — principalmente da avó, torna-se imprescindível para esta mãe22. Destarte, a participação da avó nos cuidados da criança durante o aleitamento materno pode interferir incentivando ou desestimulando esta prática25.
A participação das avós e sua interferência no processo de lactação têm sido descritas por vários autores, como mostra o Quadro 2.
Analisando o Quadro 2, pode-se concluir que o comportamento materno frente à amamentação é fortemente influenciado pela figura da avó (materna e paterna), considerada a fonte mais importante de informações sobre a lactação, fato que se torna mais relevante quando consideramos que durante o aleitamento materno, as mães encontram-se mais vulneráveis a pressões e aos conselhos/orientações de terceiros.
Portanto, a tentativa de compreender como a avó se comporta diante deste processo, seus mitos, tabus e experiências pode auxiliar o profissional de saúde a entender a “bagagem” materna, suas concepções e interferir de maneira a desmistificar e/ou esclarecer essa mãe sobre este ato, permitindo assim uma maior adesão e manejo dessa prática.
O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO ALEITAMENTO MATERNO
O contato e o apoio à nutriz durante o aleitamento materno por familiares, amigos e vizinhos é de suma importância; entretanto, além desses atores, outros partícipes também exercem um papel fundamental para o sucesso da lactação: os profissionais de saúde.
O profissional de saúde acredita que “a visão das mulheres sobre o amamentar, é construída em experiências de amamentação vivenciadas por ela própria ou captadas em seu contato social com outras mulheres, bem como aquelas experiências que fazem parte do repertório familiar, que o profissional interpreta, como potencialmente positivas ou negativas”13.
Porém, da mesma forma que a nutriz constrói seu conceito de aleitamento materno através do seu contexto sócio-cultural, os profissionais de saúde também constroem sua assistência à lactante baseando-se nos significados que atribuem ao aleitamento materno13. O elemento mais forte na construção desse atendimento à nutriz é a crença da amamentação como um ato biológico e natural — negligenciando os aspectos sociais desta prática13,26.
É importante ressaltar que o profissional de saúde deve apoiar e incentivar a lactante a por em prática o aleitamento materno, preparando-a psicologicamente, informando-a sobre a fisiologia da lactação, seus benefícios, como cuidar das mamas, o posicionamento dela e do bebê durante a amamentação, sendo que este preparo deve ser iniciado durante o pré-natal8.
Outros modos pelos quais o profissional de saúde pode auxiliar a nutriz incluem (1) a ênfase ao conceito de que toda mulher pode amamentar e que seu leite é o alimento ideal para a criança (quantitativa e qualitativamente), (2) o elogio acerca dos cuidados dela com o bebê, quando estes estão corretos, (3) a reiteração de que as dúvidas — quando, por exemplo, não se souber que atitude tomar — poderão ser compartilhadas em um diálogo franco e (4) a disponibilidade à ajuda quando ocorrerem problemas, encorajando a nutriz a insistir na prática8,27. Com efeito, vários estudos avaliam a importância do profissional de saúde durante a prática de lactação, conforme mostra o Quadro 3.
Diante do exposto, quando o profissional de saúde, considera a “bagagem cultural” materna como uma influência importante na decisão de amamentar e no manejo dessa prática, ele se dispõe a partilhar seu saber com a família e formar uma rede social que dê apoio e suporte à mãe-nutriz para superar os obstáculos e vivenciar de forma plena o aleitamento materno13.
Destaca-se a importância da atenção à nutriz seja pautada no acolhimento e na formação de vínculo entre profissionais de saúde e lactantes, de maneira a conhecer o contexto socioeconômico-cultural no quais estas estão inseridas, ampliando, assim, a compreensão dos profissionais de saúde sobre a experiência amamentação e seus determinantes, possibilitando uma intervenção mais eficaz — que incentive, apóie e promova o aleitamento materno28.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A amamentação é um ato permeado de mitos, crenças e valores repassados de geração em geração, fortemente influenciado pelo contexto histórico em que está inserida a nutriz, bem como pela sua rede social.
A rede social da nutriz pode exercer interferência na decisão de amamentar, através de díspares determinantes, tais como (1) o incentivo/apoio, (2) o repasse de conhecimentos e valores culturais obtidos pela observação, experiência de vida e tradição familiar, (3) o desinteresse/desestímulo e da pressão à lactante em relação à forma de alimentar a criança e (4) a orientação quanto à fisiologia e os benefícios da amamentação; e ao cuidado com o bebê através do diálogo, do compartilhamento de angústias e dúvidas.
Ressalta-se que a partir da revisão bibliográfica realizada, observou-se uma escassez de estudos abordando a influência de outros atores no aleitamento materno, tais como elementos da família extensiva (tios, primos, agregados, amigos...) e da comunidade em que as mães-nutrizes vivem (líderes comunitários, benzedeiras, pastores, etc.), o que limita a identificação dos indivíduos que compõem a rede social, além da sua real influência na prática da amamentação.
É importante destacar que a participação da nutriz juntamente com um membro de sua rede social nas atividades educativas (palestras, cursos, reuniões de grupo) que abordem o tema aleitamento materno é fundamental para o sucesso desta prática, pois permite o profissional de saúde esclarecer dúvidas e compreender a visão de cada um desses atores sobre a amamentação, possibilitando a promoção, proteção e apoio à lactação com maior eficiência.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Política de saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.
2. Rea MF. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. J Pediatr 2004; 80(Supl 5): 142-146.
3. Almeida JAG, Novak FR. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. J Pediatr 2004; 80(Supl 5): 119-125.
4. Araújo MFM, Del Fiaco A, Pimentel LS, Schmitz BAS. Custo e economia da prática do aleitamento materno para a família. Rev Bras Saúde Mater Infant 2004; 4(2):135-141.
5. World Health Organization. Indicators for assessing breastfeeding practices. Geneva: OMS, 1991.
6. World Health Organization. Fifty-fourth World Health Assembly. Resolution WHA54.2 - Infant and young child nutrition. Geneva: World Health Organization, 2001.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Prevalência de aleitamento materno nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
8. King FS. Como ajudar as mães amamentar. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
9. Ichisato SMT, Shimo AKK. Revisitando o desmame precoce através de recortes da história. Rev Lat Am Enfermagem 2002; 10(4):548-585.
10. Souza MHNS. A mulher que amamenta e suas relações sociais: uma perspectiva compreensiva de promoção e apoio [tese]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2006.
11. Barreira SMC, Machado MFAS. Amamentação: compreendendo a influência do familiar. Acta Sci Health Sci 2004; 26(1):11-20.
12. Poli LMC, Zagonel IPS. Prática do aleitamento materno: a cultura familiar na transferência de conhecimento. Família, Saúde e Desenvolvimento 1999; 1(1/2):33-8.
13. Silva IA. O profissional re-conhecendo a família como suporte social para a prática do aleitamento materno. Família, Saúde e Desenvolvimento 2001; 3(1):7-14.
14. Rezende MA, Sigaud CHS, Veríssimo MDLÓR, Chiesa AM, Bertolozzi MR. O processo de comunicação na promoção do aleitamento materno. Rev Lat Am Enfermagem 2002; 10(2): 234-8.
15. Machado HV. Reflexões sobre concepções de família e empresas familiares. Psicologia em Estudo 2005; 10(2): 317-323.
16. Bourdieu P. Razões práticas: sobre a teoria de ação. São Paulo: Papirus, 6 ed, 2005.
17. Sarti CA. A família como ordem simbólica. Psicologia USP 2004; 15(3):11-28.
18. Houaiss A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
19. Rotenberg S, Vargas S. Práticas alimentares e o cuidado da saúde: da alimentação da criança à alimentação da família. Rev Bras Saúde Mater Infant 2004; 4(1):85-94.
20. Gusman CR. Os significados da amamentação na perspectiva das mães [dissertação]. Ribeirão Preto (SP): Universidade Federal de São Paulo; 2005.
21. Brito RS, Oliveira EMF. Aleitamento materno: mudanças ocorridas na vida conjugal do pai. Rev Gaúcha de Enfermagem 2006; 27(2):193-202.
22. Susin LRO. Influência do pai e das avós no aleitamento materno [tese]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2004.
23. Faleiros FTV, Trezza EMC, Carandina L. Aleitamento materno: fatores de influência na sua decisão e duração. Rev Nutr 2006; 19(5):623-630.
24. Primo CC, Caetano LC. A decisão de amamentar da nutriz: percepção de sua mãe. J Pediatr 1999; 75(6):449-455.
25. Teixeira MA, Nitschler RG, Gasperi P, Siedler MJ. Significados de avós sobre a prática do aleitamento materno no cotidiano familiar: a cultura do querer-poder amamentar. Texto-Contexto Enfermagem 2006; 15(1):98-106.
26. Arantes CIS. Amamentação – visão das mulheres que amamentam. J Pediatr 1995; 71(4):195-202.
27. Souza LMBM, Almeida JAG. História da alimentação do lactente no Brasil - do leite fraco à biologia da excepcionalidade. Rio de Janeiro: Editora Revinter, 2004.
28. Fracolli LA, Maeda ST, Brites PR, Sepúlveda SCF, Campos CMS, Zoboli ELCP. A visita domiciliária sob o enfoque do acolhimento e sua interface com a abordagem do desmame precoce no Programa de Saúde da Família: um relato de experiência. Rev Eletrônica de Enfermagem 2003; 5(2):78-82.
29. Chateau P, Homberg H, Jakobson K, Winberg J. A study of factors promoting and inhibiting lactation. Develop Med Child Neurol 1977; (19):575-584.
30. Baranowski T, Bee DE, Rassin DK, Richardson CJ, Brown JP, Guenther N, et al. Social support, social influence, ethnicity and the breastfeeding decision. Soc Sci Med 1983; (17):1599-1611.
31. Bevan ML, Mosley D, Solimano GR. Factors influencing breast feeding in an urban WIC program. J Am Diet Assoc 1984; (84):563-7.
32. Black RF, Blair JP, Jones VN, Durant RH. Infant feeding decisions among pregnant women from a WIC population in Georgia. J Am Diet Assoc 1990; (90):255-9.
33. Matich JR, Sims LS. A comparison of social support variables between women who intend to breast or bottle feed. Soc Sci Med 1992; (34):919-927
34. Littman H, Medendorp SV, Goldfarb J. The decision to breastfeed: the importance of father’s approval. Clin Pediatr 1994; (33):214-9.
35. Giugliani ERJ, Bronner Y, Caiaffa WT, Vogelhut J, Witter FR, Perman JA. Are fathers prepared to encourage their partners to breastfeed? A study about father’s knowledge of breastfeeding. Acta Paediatric 1994; (83):484-7.
36. Scott JA, Binns CW. Factors associated with initiation and duration of breastfeeding: a review of the literature. Breastfeeding Review 1999; 5-16.
37. Bryant CA. The impact of kin, friend and neighbor network on infant feeding practices. Soc Sci Med 1982; (16):1757-1765.
38. Mclorg PA, Bryant CA. Influence of social network members and health care professionals on infant feeding practices of economically disadvantaged mothers. Med Anthrop 1989; (10):265-278.
39. Libbus MK, Kolostov LS. Perceptions of breastfeeding and infant feeding choice in a group of low-income mid-Missouri women. J Hum Lact 1994; (10):17-23.
40. Sayers G, Thornton L, Corcoran R, Burke M. Influences on breast feeding initiation and duration. Ir J Med Sc 1995; 281-4.
41. Gonçalves AC. Crenças e práticas da nutriz e seus familiares no aleitamento materno [dissertação]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2001.
42. Ludvigsson JF. Breastfeeding in Bolivia – information and attitudes. BMC Pediatrics 2003; (3):1-12.
43. Susin LRO, Giugliani ERJ, Kummer SC. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev Saúde Pública 2005; 39(2):141-7.
44. Sharma M, Kanani S. Grandmothers’ Influence on Child Care. Ind J Pediatrics 2006; (73):295-8.
45. Sandre-Pereira G, Colares LGT, Carmo MGT, Soares EA. Conhecimentos maternos sobre amamentação entre puérperas inscritas em programa de pré-natal. Cad Saúde Pública 2000, 16(2):457-466.
46. Escobar AMU, Ogawa AR, Hiratsuka M, Kawashita MY, Teruya PY, Grisi S, Tomikawa SO. Aleitamento materno e condições socioeconômico-culturais: fatores que levam ao desmame precoce. Rev Bras Saúde Mater Infant 2002, 2(3):253-261.
47. Ramos CV, Almeida JAG. Alegações maternas para o desmame: estudo qualitativo. J Pediatr 2003a, 79(5):385-390.
48. Ramos CV, Almeida JAG. Aleitamento materno: como é vivenciado por mulheres assistidas em uma unidade de saúde de referência na atenção materno-infantil em Teresina, Piauí. Rev Bras Saúde Mater Infant 2003b, 3(3):315-321.
49. Ciconi RCV, Venancio SI, Escudar MML. Avaliação dos conhecimentos de equipes do Programa de Saúde da Família sobre o manejo do aleitamento materno em um município da região metropolitana de São Paulo. Rev Bras Saúde Mater Infant 2004, 4(2):193-202.