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0702/2008 - Análise quantitativa e qualitativa do nível de conhecimento dos alunos do curso de fisioterapia sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde pública
Quantitative and qualitative analysis of the level of knowledge from the physiotherapy students course, about the performance of a physiotherapist in public health

Autor:

• Cristiane Roberta Naves - NAVES, C.R. BRICK, V.S. - São Manuel, SP - Faculdade Marechal Rondon - <crica_naves@hotmail.com>


Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

Resumo
Introdução: Fisioterapia é a Ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais em órgãos e sistemas do corpo humano. Objetivo: Verificar a expectativa dos alunos de 1º á 5º semestre de fisioterapia sobre a atuação do fisioterapeuta em Saúde Pública e a expectativa desses alunos quanto à inserção do profissional de Fisioterapia no Programa de Saúde da Família (PSF). Método: Estudo realizado na Faculdade Marechal Rondon, com 107 alunos, tendo como critério de exclusão os alunos do 7º semestre. Foi usado um questionário, contendo 11 questões, sendo oito de múltipla escolha e três dissertativas. Os dados passaram por tratamento estatístico onde foram utilizadas a análise descritiva através do programa Microsoft Excel 2003 e análise do discurso do sujeito coletivo. Resultados: A respeito da atuação do fisioterapeuta no Sistema Único de Saúde (SUS) 44% dos alunos consideram muito importante, 36% consideraram que o papel do fisioterapeuta no PSF é muito importante, enquanto 24% dos alunos consideram não saber informar quanto à eficácia de seu atendimento. Conclusão: Os alunos consideram importante a atuação do fisioterapeuta no SUS e PSF, mas pouco tem conhecimento sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde pública.
Palavras-Chaves: Fisioterapia, Saúde Pública, Sistema Único de Saúde.

Abstract:

Abstract
Introduction: Physioterapy is the Science of Health that studies, prevents and take care of the functional kinetic disturbs in essential organs and system of human body. Objective: To examine children’s expectation the 1º, 3º e 5º physioterapy semester about the physioterapyst activity in public health and the expectancy oh the Family Health Program (PSF). Method: Study realization in Marechal Rondon College, with 107 students, having as exclusion criterion 7º semester students. A questionnaire was used, with 11 questions, eight questions was multiple option and three was dissertations. For statistic was used the descriptive analysis through Microsoft Excel 2003 Program and speech’s analysis of the collective subject. Results: In relation to the physiotherapist actuation in National Health System (SUS) 44% of students thinks very important, 36% think thant the physiotherapist function in the PSF is very important whereas 24% of students thinks don’t know about the efficiency of its attendance. Conclusion: The student’s think important the efficiency of the physiotherapist in the SUS and PSF, but a little of them have knowledge about the physiotherapist performance in Public Health.
Word-Key: Physioterapy, Public Health. National Health System.


Conteúdo:

INTRODUÇÃO
HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA NO MUNDO
Na Antiguidade (4.000 a.C. e 395 d.C.) já havia certa ansiedade em abolir as doenças das pessoas que as apresentavam por meio de alternativas, utensílios que existiam na época como, por exemplo, o peixe elétrico como eletroterapia, usado entre outros, como meio de terapia e tratamento de morbidades. Acredita-se que nesta época a ginástica estava nas mãos dos sacerdotes e que utilizavam como fins terapêuticos, ou seja, os movimentos do organismo humano quando estudados, eram utilizados para o tratamento de doenças instaladas1.
Em 2698 a.C. aparecem na China os primeiros registros do uso de meios físicos com o desígnio terapêutico no caso exclusivo da cinesioterapia, logo depois, na Índia. Contudo, recursos físicos naturais como banhos de sol, são apresentados como tratamentos medicinais em toda antiguidade 2.
A fisioterapia surge na metade do século XIX na Europa com as primeiras escolas na Alemanha nas cidades de Kiel, em 1902 e Dresdem, em 1918. A Fisioterapia surge com grande evidência no cenário mundial na Inglaterra, com os trabalhos de massoterapia desempenhados pelos autores Mendell e J. Cyriax, os trabalhos de cinesioterapia respiratória realizados por Winifred Linton em Londres e especialmente os trabalhos de fisioterapia neurológica desempenhadas em conjunto com a fisioterapeuta Berta Bobath e o neurofisiologista Karel Bobath que instituíram o Método Bobath, para o tratamento de pacientes com paralisia cerebral 2.
Em 1948, em Londres, essa agitação adequou à criação da World Confederation Physical Therapy (WCPT), unida com a organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de ativar a Fisioterapia no mundo 2.
FISIOTERAPIA NO BRASIL
O símbolo oficial da fisioterapia, onde um raio é envolvido por uma cobra, foi devido á eletroterapia, uma modalidade terapêutica muito valorizada durante os primeiros anos da fisioterapia em nosso país 2.
Em 1929 na Santa Casa de Misericórdia em São Paulo foi que deu inicio a fisioterapia no Brasil e o primeiro curso para formação de técnicos. Em 1959 foi instituída a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) que se filiou ao World Confederation for Physical Therapy (WCPT), onde a meta era procurar o auxílio técnico científico e sócio cultural para a ampliação da profissão. Em 1963 o fisioterapeuta passa a ser auxiliar do médico só podendo trabalhar sob supervisão do mesmo 3.
A fisioterapia é reconhecida como curso superior em 1969 e para legislar, estabelecer o código de ética regularizando a atuação do fisioterapeuta criou-se o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e com a função de legalizar e fiscalizar o serviço do fisioterapeuta criou-se os Conselhos Regionais (CREFITO) conforme a Lei 6316 de 17 de dezembro de 1975 3.
Em 1984, no Rio de Janeiro, foi criada a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) onde começa a ser ministrado O Curso de Técnico em Reabilitação 2.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) constitui normas gerais para a educação no Brasil. No período de 1998 e 1999, COFFITO, CREFITO, coordenadores de cursos, docentes, discentes foram convidados para sugerir ao MEC as normas gerais para orientar o ensino da fisioterapia no Brasil onde essas normas receberam críticas e propostas impostas pela comunidade sendo conduzida ao Conselho Nacional de Educação. Este Conselho instituiu em 19 de fevereiro de 2002 as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia 3.
DEFINIÇÃO
Fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia funcional, e da cinesiopatologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais 4.
Segundo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) a atuação da fisioterapia pode ser em clínicas, em hospitais, ambulatórios, consultórios, centros de reabilitação, em saúde coletiva, em educação e em indústria de equipamentos. Na saúde coletiva a atuação do fisioterapeuta é em programas institucionais, ações básicas de saúde, saúde do trabalhador e vigilância sanitária. Na educação a atuação do fisioterapeuta é em docência (níveis médio e superior), extensão, pesquisa, supervisão (técnica e administrativa), direção e coordenação de cursos e ainda atua na indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico e esporte. As especialidades reconhecidas do fisioterapeuta são a acupuntura, a quiropraxia e a osteopatia, Fisioterapia Pneumo Funcional, Fisioterapia Neuro Funcional, Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional 4.
Quanto às exigências legais, o fisioterapeuta como Pessoa Jurídica, tem a responsabilidade técnica pelo serviço da empresa, comprovação do registro do profissional, e registro da empresa sendo todos perante o CREFITO 4.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
Com as mudanças ocorridas no contexto político institucional, houve nas ultimas décadas, intensas mudanças no sistema de saúde brasileiro, ao mesmo tempo com o processo de redemocratização iniciado em 80, o país passou por séria crise na área econômico-financeira. Foi nesta década, que buscou firmar o processo da cobertura assistencial que foi iniciado na segunda década de 70, atendendo as proposições formuladas pelas OMS na conferência de Alma-Ata em 1978, que preconizava “Saúde para todos no ano 2000” primordialmente por meio da atenção primária de saúde. Nessa época também, inicia o Movimento da Reforma Sanitária Brasileira, estabelecido inicialmente por uma pequena parte da intelectualidade universitária e dos profissionais na área da saúde. As centrais sindicais, movimentos populares da saúde e alguns parlamentares incorporaram-se posteriormente 5.
As pessoas que lutam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) reconhecem os grandes avanços do sistema ocorridos na última década, onde fazem parte a ampliação da extensão da população aos serviços de saúde, tanto em atenção básica de saúde como de um processo de descentralização, tornando os municípios principais atores da saúde no sistema público 6.
Foram muitas às propostas para instituir uma rede de serviços direcionada às atenções primárias à saúde, com hierarquização, descentralização e universalização, começando pelo Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento. O Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde (PREV-SAÚDE) foi criado em 1980, mas na realidade, não foi posto em prática. Em seguida pelo plano do Conselho Nacional de Administração da Saúde Previdenciária (CONASP), em 1982, a partir do qual foi cumprida a política de Ações Integradas de Saúde (AIS), em 1983, onde estas se constaram de um artifício de grande prestígio para o seguimento de descentralização da saúde 7.
Os alvos principais dos sistemas da saúde são melhorar as condições da saúde do usuário, para oferecer uma resposta apropriada às expectativas dos mesmos, que o tratamento seja adequado e a da proteção da garantia na matéria da saúde 8.
Com a finalidade de se modificar a desigualdade á saúde da população, criou-se pela Constituição Federal de 1988, regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e n.º 8.142/90, o SUS (Sistema Único de Saúde) que torna obrigatório o atendimento a população gratuitamente. Dele, fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros além de fundações e institutos de pesquisas, onde todos têm direito a consultas, exames e internações, nas unidades que são vinculadas aos SUS, seja ela pública ou privada 7.
O SUS é financiado com capital arrecadado por impostos e contribuições sociais pela população e dispõe dos recursos do Governo Federal, Estadual e Municipal, tem como objetivo tornar-se um importante mecanismo de promoção à igualdade na prestação de serviços suprindo as necessidades da saúde da população, oferecendo serviços com qualidades adequadas às situações, independente da classe social. O SUS destina-se à promoção da saúde, tendo como prioridade as ações preventivas, democratizando os esclarecimentos importantes para que a população conheça seus direitos e riscos quanto à saúde. O controle do acontecimento da doença, o aumento e a propagação (vigilância epidemiológica) controle da qualidade de remédios, de exames, de alimentos e higiene, são algumas das responsabilidades de atenção do SUS. Quando as unidades públicas de assistência à saúde não são suficientes para atender a demanda de uma determinada região, se contrata o setor privado através de convênios de prestação de serviço ao estado 7.
Os níveis de atenção á saúde são classificados em primário, secundário e terciário sendo que o primário compreende as ações voltadas para medidas preventivas, no campo da educação e da informação, junto a pessoas, grupos e a comunidade em geral. O nível secundário se refere às formas de identificação, diagnóstico de casos e estratégias de intervenção precoce. O terciário incluem-se o atendimento de serviços hospitalares e institucionais-comunitários e a organização dos serviços de saúde, envolvendo maior grau de complexidade, a fim de adequar a atenção aos casos de violência em termos de tratamento ou reabilitação 9.
Na maioria dos países desenvolvidos a proteção financeira em matéria da saúde pública é garantida através da ampla cobertura dos seguros públicos. Já nos seguros privados tendem a funcionar como seguros substitutivos ou complementares 10.
O PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
O Programa se saúde da família (PSF) foi criado com o objetivo de transformação da atenção primária tendo como princípio um conjunto de atos conjuntos em harmonia com os princípios de territorialização, intersetorialidade, descentralização, co-responsabilidade e primazia de quadro populacional com máximo perigo de adoecer ou falecer 11.
A história do PSF tem princípio quando o Ministério da Saúde cria o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), em 1991 dando início ao enfoque à família como unidade de atividade programática e não somente o indivíduo introduzindo à consciência de área de cobertura. O Ministério institucionalizou nessa circunstância, as vivências de atuação em saúde com agentes comunitários que já vinham se exercitando de forma solitária e acentuada em diversas regiões do país como no Paraná, Mato Grasso do Sul e Ceará. Sendo assim, pode-se assegurar que a PACS precede ao PSF, pois uma das variáveis notáveis que a PACS introduziu e que se relaciona integralmente ao PSF é que pela primeira vez há um enfoque interiormente às práticas de saúde. O Programa também introduziu uma visão ativa da influência em saúde, de não esperar a demanda chegar para interferir e sim de atuar sobre ela antecipadamente, compondo-se, assim, ferramenta real de reordenação da demanda 12.
No processo de estabelecimento do PACS, duas questões tomaram ressalto onde uma foi à escolha do agente (capacitação, avaliação, etc) e a outra refere-se às condições institucionais da administração da saúde no nível local (recursos humanos disponíveis, capacidade instalada disponível, etc). Com isso, pode se assegurar que pelo episódio do PACS ter apreendido esse formato, ele não constituiu, então, somente mais um programa reto do Ministério da Saúde (Paralela ao Sistema de Saúde) 12.
Destaca-se, todavia, que não foi somente o fato de ter decidido sobre a estratégia de comunicação que fez do programa um instrumento de reorganização do SUS, mas igualmente o grau de articulação que esse instituiu com os diversos níveis do sistema (estadual e municipal), além da função desempenhada pelos atores compartilhantes do processo de execução do programa (agentes e comunidades). Esse processo se firmou em março de 1994, quando a técnica de financiamento do PACS se incluiu no pagamento por procedimentos operados pelo SUS, ou seja, a lista do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) 12.
O PSF favorece o estabelecimento de novas relações em que cada parte atuante é sujeito do processo. A tendência é que com o tempo, o paciente deixe de ser objeto de ação enquanto que o profissional, de qualquer instância, passe a compreendê-lo enquanto ser político-social, psico-biológico, cultural e contextualizado no ambiente em que vive 13.
O PSF foi instituído pelo Ministério da Saúde em 1994 e o documento que estabelece as bases do programa destaca que ao contrário do modelo tradicional, centrado na doença e no hospital, o PSF prioriza as ações de proteção e promoção à saúde dos indivíduos e da família, tanto adultos, quanto crianças, sadios ou doentes, de forma integral e contínua 11.
O princípio da citação à unidade familiar quando objeto de intervenção em saúde são anteriores ao PSF, e iniciam centralizadas no médico da família. O movimento da medicina de família não se constitui numa opção crítica á tese inoportuna da educação média, além disso, a primazia da atenção primária e o reconhecimento da saúde como direito do cidadão e dever do estado requeriam posições mais realistas 11.
É necessário apresentar que a partir desse ponto o Programa de Saúde da Família se afasta da ‘medicina familiar’ observado. É importante ressaltar que em primeiro lugar, o PSF se introduz no propósito da política pública de saúde, na composição do SUS 11.
A construção de um sistema de serviços de saúde democrático universal, igualitário e integral constitui um processo social e político que se realiza por meio de formulação de políticas públicas voltadas para a saúde e também no cotidiano dos serviços de saúde 13.
Em segundo, seu conhecimento abrange conteúdos que se incorporam, entre outros aspectos relativos, o modelo e prática assistencial, processo de atividade e composição de recursos humanos caracteriza-se quanto às bases do PSF um modelo voltado para a proteção e promoção além do atendimento domiciliar com área de inclusão da clientela, equipe multiprofissional (no mínimo médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem e agentes comunitários), atividade preventiva e de promoção á saúde, a partir de primazia epidemiológica da área adstrita com destaque nas ações programáticas, objetivando reduzir a demanda em centros de saúde e hospitais; participação comunitária e controle social, fundamental nos Conselhos Municipais de Saúde. Levando-se em conta os princípios e bases operacionais do PSF, este programa pode ser bem-visto como uma estratégia considerável na transfiguração do presente modelo assistencial. Todavia é indispensável salientar que as mudanças em relações ao modelo assistencial interpretam componentes tanto técnicos quanto políticos 11.
No PSF, pode-se notar que sua execução em termos técnicos e políticos está sendo proposta com base na interação com a comunidade objetivando arquitetar de forma participativa práticas e artifícios mais hábeis de suportar os problemas de saúde. O investimento em educação continuada da equipe de saúde e em conhecimento em saúde aplicada para a população tem surtido efeitos precisos no que diz respeito à qualidade da prática assistencial e à adoção de hábitos e ações mais saudáveis por parte da população, de acordo com experiências de implantação do PSF em municípios de Minas Gerais, Ceará, Paraíba, e Pernambuco 11.
O PSF repercute em componentes técnicos, políticos e comportamentais, conseqüentemente uma sugestão de análise deve declinar sobre esses eixos, numa expectativa organicamente política e técnica, envolvendo aspectos quantitativos e qualitativos. A agregação do atendimento domiciliar indica para uma reestruturação e reorganização das práticas de saúde para além das paredes dos serviços de saúde, movendo sua visão para o espaço domiciliário das famílias e comunidades nas quais as atuações estão cravadas. Com isso a família e sua composição tornam-se pontos estratégicos de averiguação para o PSF 11.
Em Londrina o serviço de internação hospitalar consta com a atenção em domicilio proporcionando a recuperação rápida do paciente diminuindo risco de infecções hospitalares e liberando leitos dos hospitais. Observou-se com isso que a atuação do fisioterapeuta em domicilio, não se limita apenas em atenção primária ao paciente, mas também o contato mais próximo à família, onde mostra que a proposta do programa é de capacitar membros da família para o cuidado e auxilio com o paciente em domicilio 14.
Em Sobral-CE, o fisioterapeuta tem atuado no programa de saúde da família desde 2000, no tratamento e reabilitação com atendimentos individuais e coletivos, que propõe atividades coletivas para atendimento das crianças e adolescentes com desvios posturais e/ou com queixas de dores na coluna vertebral 15.
Em um trabalho desenvolvido por Silva (2002), na cidade de Londrina-PR, houve comentários positivos relatados pelas mães onde mostrou em sua maioria, satisfação na relação equipe-paciente, elas afirmaram terem sido bem tratadas e receberam atenção de toda da equipe 16.
A ATUAL SITUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
Os problemas da saúde da população são fundamentais no processo do planejamento sanitário. Não obstante, a maneira em que os problemas de saúde são percebidos pode ter sentidos diversos. A percepção dos usuários não é freqüentemente estritamente médica, porque para estes a falta do transporte, da discriminação social e da qualidade das relações humanas entre o pessoal da saúde e os pacientes podem determinar fatores na percepção dos problemas sanitários 17.
O fisioterapeuta pode atuar em todos os níveis de atenção á saúde, sendo estes: primário, secundário e terciário dentro da equipe interdiciplinar. Contudo, aspectos de ordem político-econômico e organizacionais, sua ocupação é pouco transmitida e subutilizada. Todavia vagarosamente demonstrações isoladas em algumas regiões brasileiras mostram que a inserção da fisioterapia no Programa de Saúde da Família abrilhanta ainda mais a atenção de saúde da população 18.
A atuação do fisioterapeuta não limita-se apenas ao setor curativo e de reabilitação, as ações de prevenção e educação em saúde são essenciais para a melhora da qualidade de vida da população e as intervenções no atendimento domiciliar podem levar a positividade na relação do paciente com o meio, tanto físico quanto social 19.
A fisioterapia no PSF de Sobral-CE está distribuída em grandes e pequenas áreas, cada um com um nível de abordagem encaminhado, aderido às diversas patologias e condições desde neurológicas á gineco-obstetricias 18.
O potencial é mostrado pelos trabalhos que os fisioterapeutas vêm cumprindo no Programa de Saúde da Família, instituídas na Unidade Básica de Saúde (UBS) e inclui as mais diversas atividades: grupos de gestantes, grupos de postura, grupos de mãe de crianças com infecção respiratória aguda, grupo de prevenção de inaptidão em hanseníase, grupo de mães com filhos com problemas neurológicos, grupo de idoso, proceder na saúde da criança, atendimento individual, estimulação necessária em crianças com atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, trabalho nas creches, reeducação postural global, restabelecer cuidadores dentro do ambiente familiar orientação á saúde, trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho e de doenças do trabalho (Lesões por esforços repetitivos/ Doença osteomuscular relacionada ao trabalho) - (LER/ DORT), crianças em idade escolar sob riscos ergonômicos das escolas, diabéticos e hipertensos, pacientes acamados e usuários de prótese e órtese 18.
Também conforme Ferreira 2005, a fisioterapia pode proceder junto à equipe realizando atendimentos domiciliários em pacientes acamados ou impossibilitados, realizando atividades para que consigam desenvolver suas atividades de vida diária (AVD), melhorando a qualidade de vida e evitando possíveis complicações. A participação da fisioterapia na saúde coletiva compõe-se em uma contribuição imperativa que pode viabilizar maior decisão junto á outros profissionais 20.
Ao longo dos três anos de graduação, mesmo com a disciplina de saúde coletiva na estrutura curricular do 1º ano, percebe-se o pouco conhecimento por parte dos alunos em relação à atuação do fisioterapeuta em saúde coletiva. O levantamento de dados da pesquisa teve como base, verificar o conhecimento dos alunos em relação ao profissional de fisioterapia. Este trabalho poderá servir de referência para novas pesquisas sobre a diversidade do campo de trabalho da fisioterapia em saúde coletiva.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Verificar a expectativa dos alunos de 1º, 3º e 5º semestres do curso de fisioterapia sobre a atuação da fisioterapia em Saúde Pública e a expectativa dos mesmos alunos na inserção deste profissional na equipe do Programa de Saúde da Família (PSF).
OBJETIVO ESPECÍFICO
Saber o nível de conhecimento dos alunos sobre as diferentes formas de atuação da fisioterapia em saúde coletiva.
Conhecer a expectativa dos alunos sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde coletiva.
Efetuar comparações entre dados obtidos a partir do questionário aplicado com a revisão de literatura acerca da atuação do fisioterapeuta em saúde coletiva.
METODOLOGIA
MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo foi realizado na Faculdade Marechal Rondon (FMR), situada na cidade de São Manuel-SP, na qual foi aplicado o questionário (ANEXO A) a 107 de 183 regularmente matriculados, de ambos os sexos, com idade média de 24 anos.
Trata-se de um estudo transversal, com uma abordagem quantitativa e qualitativa.
Para a coleta e organização das informações de interesse não foi encontrado na literatura um questionário que correspondesse a essa pesquisa. Foi elaborado um questionário contendo 11 questões, sendo elas 8 de múltipla escolha onde da primeira a quarta questão continham as alternativas: nenhuma importância, muito pouco importante, pouco importante, importante, muito importante, mais que importante e não sei informar. Da quinta a oitava questão continham as alternativas: ruim, regular, bom, muito bom, ótimo, excelente e não sei informar. As questões 9 e 10 eram questões objetivas numéricas e a questão de número 11 questão dissertativa.
O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Bioética (COEBE) da FMR, processo no. 011/06.
RECRUTAMENTO DOS ALUNOS
Para participação da pesquisa, os alunos foram recrutados em sala de aula com convite verbal. O questionário foi aplicado em sala de aula com a autorização do professor responsável, os alunos foram devidamente esclarecidos sobre a proposta do trabalho, sobre o teor do questionário, assinaram o TCLE e tiveram tempo livre para responder as questões.
Foram distribuídos os questionários aos alunos sendo que todos os questionários aplicados foram devidamente respondidos, não tendo a devolução de nenhum questionário sem respostas.
Não havia no questionário a especificação do sexo feminino e masculino e sabe-se através da secretaria da FMR que há predomínio do sexo feminino no curso de fisioterapia.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Participaram da pesquisa todos os alunos de 1º, 3º e 5º semestres do curso de fisioterapia, presentes em sala de aula na data da aplicação do questionário, sendo eles 90% com idade entre 18 e 30 anos conforme dados cedidos pela secretaria da Instituição de Ensino.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Foram excluídos da pesquisa, os alunos do 7º semestre de fisioterapia por já estarem participando dos estágios supervisionados, incluindo o módulo de Fisioterapia em Saúde Coletiva, o que poderia causar um viés nos resultados.
TRATAMENTO DOS DADOS
Para a avaliação estatística dos dados coletados da primeira à oitava questão, foi utilizada a análise descritiva através do programa Microsoft Excel 2003 por meio de média aritmética. Da nona à décima primeira questão foi realizado análise do discurso do sujeito coletivo (Lefevre), por meio de freqüência de respostas.
RESULTADOS
Dos 107 alunos entrevistados de 183 regularmente matriculados com média de idade de 24 anos de ambos os sexos do 1º, 3º e 5º semestres do curso de fisioterapia, obtivemos os seguintes resultados:

FIGURA 1 Papel do fisioterapeuta no SUS, 2006.
Dos alunos analisados, 44% consideram muito importante o papel do fisioterapeuta no SUS enquanto 3% não souberam informar (Figura 1).
FIGURA 2 Papel do fisioterapeuta no PSF, 2006.
Para 37% dos alunos o papel do fisioterapeuta no PSF é muito importante enquanto 1% consideram pouco importante (Figura 2).
FIGURA 3 Importância da preparação do fisioterapeuta para o atendimento da rede pública, 2006
Dos entrevistados, 69% dos alunos consideraram mais que importante à importância da preparação do fisioterapeuta para o atendimento da rede pública enquanto 1% consideram nenhuma importância (Figura 3).
FIGURA 4 Qualificação/ especialização do fisioterapeuta na rede pública, 2006.
Dos alunos entrevistados, 43% consideraram muito importante a qualificação/ especialização do fisioterapeuta na rede pública enquanto 1% consideraram nenhuma importância (Figura 4).
FIGURA 5 Qualidade do atendimento da fisioterapia na rede pública, 2006.
Em relação à qualidade do atendimento da fisioterapia na rede pública, 25% dos alunos consideram não saber informar, enquanto 6% consideraram ruim (Figura 5).
FIGURA 6 Eficácia do atendimento da fisioterapia na rede pública, 2006.
Em relação à eficácia do atendimento da fisioterapia na rede pública, 24% dos alunos consideram não saber informar, enquanto 4% consideram ruim (Figura 6).
FIGURA 7 Jornada de trabalho do fisioterapeuta de 30 horas semanais, 2006.
Dos alunos entrevistados, 22% consideram muito bom a jornada de 30 horas semanais enquanto 3% consideram ruim (Figura 7).
FIGURA 8 Piso salarial de R$ 1285,00 por 30 horas semanais, abril, 2006.
Em relação ao piso salarial de R$ 1285,00 por 30 horas semanais, 31% dos alunos afirmam não saber informar, enquanto 2% consideram excelente (Figura 8).
TABELA 1 Número de atendimentos individuais que o fisioterapeuta deve realizar por 6 horas diárias, 2006.
Dos alunos entrevistados, 61,68% ou 66 alunos acham que o número de atendimentos individuais que o fisioterapeuta deve realizar por 6 horas diárias é entre 5 e 6 atendimentos, enquanto 11 alunos ou 10,28% consideram que devem ser realizados entre 10 e 12 atendimentos, conforme tabela acima (Tabela 1).
TABELA 2 Número máximo de pacientes por fisioterapeuta, para atendimento em grupo, 2006.
Em relação ao número máximo de pacientes por fisioterapeuta para atendimento em grupo 52,34% ou 14 alunos acham que é entre 6, 5 e 3 pacientes enquanto 18,69% ou 20 alunos não souberam informar, como mostra tabela acima (Tabela 2).
TABELA 3 Atuação do fisioterapeuta em uma Unidade Básica de Saúde/ Posto de Saúde, 2006.
Independente do número de alunos em cada resposta, todos mostraram conhecimento da grande variedade na atuação do fisioterapeuta em Unidade Básica de Saúde conforme mostra tabela acima (Tabela 3).
DISCUSSÃO
Verificou-se que os alunos consideram importante a atuação do fisioterapeuta no SUS - PSF assim como a preparação e qualificação do atendimento em saúde coletiva. A autora Ferreira et al., 2005, define em seu estudo que a participação da fisioterapia na saúde coletiva estabelece-se em uma cooperação imperativa, que pode viabilizar maior decisão em conjunto com outros profissionais 20.
No estudo feito por Arruda, 2006, ela ressalta ser muito importante tornar a fisioterapia acessível à população. É crescente o número de pessoas nas comunidades, que necessitam deste serviço e não possuem condições, de deslocar-se para Unidade Básica de Saúde 21.
Segundo Ribeiro apud Ragasson, 1998, cita que a inserção do fisioterapeuta nos serviços de atenção primária à saúde trata-se de um processo em construção em associação à criação da profissão intitulando o fisioterapeuta como reabilitador, voltando apenas para uma pequena parte do seu objetivo de trabalho que é tratar as doenças e suas seqüelas. Essa lógica de conceitualização durante muito tempo, exclui da rede básica os serviços da fisioterapia levando a uma grande dificuldade da população em ter acesso a esse serviço impedindo o profissional de atuar na atenção primária 22.
Os alunos pouco têm conhecimento sobre a atuação da fisioterapia em saúde pública, pois ainda é escasso o número de profissionais nesta área visto que o profissional de fisioterapia ainda não faz parte da equipe multidiciplinar. Cabem mais pesquisas na área, buscando relacionar o conhecimento da atuação da fisioterapia em saúde coletiva e a utilização por parte dos alunos de graduação em instituições de nível superior do Sistema Único de Saúde. A pouca quantidade de fisioterapeuta no PSF é questionada, pois falta aos conselhos e associações profissionais destas áreas uma proposta do que pode ser feito na organização desses serviços nos municípios, dentro de uma visão de saúde pública. Seria de suma importância sob o ponto de vista crítico a inserção profissional do fisioterapeuta no PSF, visto que ele pode atuar de maneira preventiva e no tratamento nas diversas enfermidades 14.
Os alunos questionados mostram-se preocupados em garantir boa qualidade no atendimento.
A autora Ferreira et al., 2005, conclui em sua pesquisa que a presença do fisioterapeuta na comunidade se torna fundamental na medida em que contribui para a promoção, prevenção, recuperação, reabilitação obedecendo assim os princípios do atual modelo de saúde e consequentemente promovendo a melhoria da qualidade de vida da população 20.
A autora Ragasson, 1998, constatou em sua pesquisa que a fisioterapia apresenta papel importante, de cooperação, mediante a nova realidade de saúde que se apresenta por meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora da qualidade de vida, na promoção e na educação em saúde. O atendimento domiciliar é fundamental ao trabalho de atenção primária do profissional fisioterapeuta, pois nos deparamos com a realidade das pessoas, constatando suas atividades de vida diária, suas limitações e a partir disso direcionar os encaminhamentos e orientações a cada caso 22.
Segundo fontes do Ministério da Saúde de 2006, é de extrema importância o compromisso nos esforços na qualificação do processo de gestão, aprimorando o rendimento e a efetividade da administração pública, para que se consiga implementar políticas que impactem positivamente o perfil da saúde e a qualidade de vida das populações, não deixando de ressaltar a complexidade da responsabilidade de governar no mundo contemporâneo, global e de poderes associados, em que a realidade se apresenta de várias formas e mais dinâmica, assim como as especificidades do setor saúde, no que se refere aos processos de decisão, programação, execução e avaliação das ações 23.
CONCLUSÃO
Pela análise realizada, pode verificar-se que os alunos consideram importante a atuação do fisioterapeuta no SUS, PSF assim como a preparação e qualificação do atendimento na rede pública.
Os alunos pouco têm conhecimento sobre a atuação da fisioterapia em saúde pública, pois ainda é escasso o número de profissionais nesta área visto que o profissional de fisioterapia ainda não faz parte da equipe multidiciplinar. Cabe mais pesquisas na área, buscando relacionar o conhecimento da atuação da fisioterapia em saúde coletiva e a utilização por parte dos alunos de graduação em instituições de nível superior do Sistema Único de Saúde. Os alunos se preocupam em garantir boa qualidade no atendimento dos pacientes.



Agradecimento

De todo o meu coração agradeço a Deus por reger minha vida e ter me presenteado com esta vitória.
Aos meus pais Geraldo e Maria, por todo esforço, carinho, dedicação e apoio no decorrer da minha vida. Sem vocês com certeza, não estaria aqui!
Aos meus irmãos Cristiano, Cláudio, Romário, André e Fátima pelo apoio, e pela compreensão, durante toda minha vida.
As minhas amigas Jamile e Nathane que sempre estiveram presentes nos momentos bons e ruins e permaneceram ao meu lado me apoiando, durante estes quatro anos. Serei eternamente grata, já estou sentindo saudades!
A professora, orientadora e amiga Vanessa, pela sabedoria, e confiança depositada em mim durante o desenvolvimento deste trabalho, e pelas palavras sabias e valiosas orientações. Minha eterna admiração.
As professoras e amigas Nice, Gladys e Rejane, que sempre se preocuparam de uma forma ou outra com minha saúde conseqüentemente com meus estudos. Sentirei saudades por tanto carinho!
Ao Diretor Acadêmico, Professor Jefferson, pelo auxílio a este trabalho e pelas palavras de um bom amigo nas horas mais necessárias.
A todos que direta ou indiretamente ajudaram na realização deste trabalho, meu muito obrigado.

Muito obrigada!
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1.Rebelatto JR, Botomé, SP. As alterações na concepção do objeto de trabalho em Fisioterapia em diferentes momentos de sua constituição. Fisioterapia no Brasil. 2.ed. São Paulo: Manole; 1999. p.31-32.
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ANEXO A: Questionário

*Considerando que:

0 – Nenhuma importância
1 – Muito pouco importante
2 – Pouco importante
3 – Importante
4 – Muito importante
5 – Mais que importante

Assinale de 0 á 5*, o grau de importância dos seguintes aspectos:

1 – O papel do fisioterapeuta no SUS é:

□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

2 – O Papel da fisioterapia no PSF é:

□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

3 – É importante que o fisioterapeuta seja preparado durante sua formação para atender á rede pública?

□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

4 – A qualificação/ especialização do fisioterapeuta da rede pública é:
□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

**Considerando que:

0 – Ruim
1 – Regular
2 – Bom
3 – Muito Bom
4 – Ótimo
5 –Excelente

Assinale de 0 á 5**, o grau de satisfação dos seguintes aspectos:

5 – Quanto á qualidade do atendimento da fisioterapia na rede pública:
□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

6 – Quanto á eficácia do atendimento da fisioterapia na rede pública:
□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

7 – Quanto á jornada de trabalho do fisioterapeuta de 30horas semanais:

□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

8 – Quanto ao piso salarial de R$ 1285,00 (Abr./2006) por 30 horas semanais:

□ 0 □ 1 □ 2 □ 3 □ 4 □ 5 □ Não sei informar

__________________________________________________________

9 – Quantos atendimentos individuais deve o fisioterapeuta realizar por 6horas diárias de trabalho?
___________

10 – Qual o número máximo de pacientes por fisioterapeuta, para atendimentos em grupo?
___________

11 – Qual a atuação do fisioterapeuta em uma Unidade Básica de Saúde / Posto de saúde?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

□ Não sei informar


Outros idiomas:







Como

Citar

NAVES, C.R. BRICK, V.S.. Análise quantitativa e qualitativa do nível de conhecimento dos alunos do curso de fisioterapia sobre a atuação do fisioterapeuta em saúde pública. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2009/fev). [Citado em 04/05/2025]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/analise-quantitativa-e-qualitativa-do-nivel-de-conhecimento-dos-alunos-do-curso-de-fisioterapia-sobre-a-atuacao-do-fisioterapeuta-em-saude-publica/3267?id=3267

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