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0412/2016 - Nem vilão nem herói: elementos da prática médica na atenção básica.
Not a villain, not a hero: elements of medical pratice in primary care.

Autor:

• Denizi Oliveira Reis - Reis, Denizi Oliveira - São Paulo, São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, Medicina Preventiva - <denizireis@gmail.com>

Coautor(es):

• Eliane Cardoso Araujo - Araujo, E.C. - Universidade Federal de São Paulo - <elianeca8@uol.com.br>

• Rosemarie Andreazza - Andreazza, R - Universidade Federal de São Paulo - <andreazza@unifesp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3332-2183

• Luiz Carlos de Oliveira Cecilio - Cecilio,L.C.O. - Universidade Federal de São Paulo, Medicina Preventiva - <luizcecilio60@gmail.com> +
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9207-4781

• Tiago Correia - Correia, Tiago - ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa - <tiago.correia@iscte.pt>


Área Temática:

Políticas em Saúde

Resumo:

O artigo sistematiza e discute elementos presentes na prática médica que contribuam para uma melhor compreensão da sua reconhecida baixa adesão às diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Para tanto, fez uso de material empírico produzido em duas investigações de caráter qualitativo conduzidas pelo mesmo grupo de pesquisa. Na primeira, entrevistas feitas com dirigentes gestores e controle social de dois municípios paulistas, os médicos são apontados como explicação importante para as dificuldades de se construir uma atenção básica qualificada e resolutiva: um “médico vilão”. Na segunda, utilizou-se observação direta do cotidiano em sete unidades básicas de saúde em três municípios paulistas, com registros de cenas do médico em ação e/ou quando reflete sobre seu trabalho ou quando observado pela equipe. Emerge assim um médico mais complexo, fragilizado, com instrumental reduzido para atuar perante o “social” que invade seu consultório, ameaçado em sua autonomia profissional, com dificuldade de integrar-se ao trabalho em equipe, expropriado das funções regulatórias e nem sempre com clareza do lugar reservado para a clínica na atenção básica: um médico humano, demasiado humano, nem herói, nem vilão.

Palavras-chave:

Prática médicaatenção primária em saúdepesquisa qualitativa

Abstract:

This paper discusses the elements of medical practice that contribute to understand its low adhesion to the guidelines set forth by the National Primary Health Care Policy. The material produced by the two investigations led by the research team was put into use. In the former, in interviews involving managers and the social control in cities the State of São Paulo, Brazil, medical doctors (acknowledged as central professionals for the construction of the Brazilian National Health Care System – SUS), are referred to as important assets to explain the difficulties to form a qualified primary health care service: the so-called “villain doctors”. In the latter, an ethnographic/cartographic research carried out in seven PHC Units in cities of São Paulo, the use of scenes showing the doctors in action and/or thinking over their jobs, and the health team observing their work, more complex medical doctors emerge: fragile professionals with a reduced set of instruments to act before the “social factor” that invades their practices, threatened in their autonomy, finding it hard to engage in teamwork, dispossessed of their regulatory functions, and unaware of the space reserved for primary practices: extremely human doctors – not heroes, not villains.

Keywords:

Medical practiceprimary health carequality research

Conteúdo:

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Outros idiomas:







Como

Citar

Reis, Denizi Oliveira, Araujo, E.C. , Andreazza, R, Cecilio,L.C.O., Correia, Tiago . Nem vilão nem herói: elementos da prática médica na atenção básica.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2016/Ago). [Citado em 06/09/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/nem-vilao-nem-heroi-elementos-da-pratica-medica-na-atencao-basica/15838?id=15838

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