0786/2013 - The construction of a “good death” at different stages of life: reflections on the palliativist approach for adults and children A construção da “boa morte” em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças
• RACHEL AISENGART MENEZES - Menezes, R. A. - Rio de Janeiro, RJ - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva/UFRJ - <raisengartm@terra.com.br>
Thematic Area:
Ciências Sociais
Abstract:
This article deals with the vision of Palliative Care in the direction of a “good death” for adults and children. Based on the examination of textbooks, manuals and articles, as well as the observation of courses and congresses within the specialty, which focuses on patients diagnosed as “beyond therapeutic cure possibilities”, the differences between the care of adults and children are examined. Health teams seek to provide care for the “bio-psycho-social-spiritual totality” of the sick person and his family members, to offer “quality of life”, with the patient’s autonomy and control of his symptoms. According to the palliative model, the social actors involved in care must accept the end of life. It is a question of producing a “good death”, “with dignity”, one that is peaceful, which is not only accepted but also visible and shared socially, with support from a multi-professional team. This is a complex configuration, because various factors and circumstances may intervene, especially in the case of children, when a paradox presents itself, since terminal illness at this stage of life – so highly valued in contemporary Western culture – constitutes a social drama.
A construção da “boa morte” em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças
Abstract(resumo):
Este artigo aborda o ideário dos Cuidados Paliativos, para uma trajetória na direção de uma “boa morte”, para adultos e crianças. A partir do exame de livros-texto, manuais e artigos, de observação de cursos e congressos da especialidade, voltada a pacientes diagnosticados como “fora de possibilidades terapêuticas de cura”, são examinadas as diferenças e semelhanças entre o atendimento a adultos e crianças. A equipe busca prestar uma assistência à “totalidade bio-psico-social-espiritual” do doente e de seus familiares, para propiciar “qualidade de vida” no tempo restante, com autonomia do enfermo e controle de seus sintomas. Segundo o modelo paliativista, os atores sociais envolvidos nos cuidados devem aceitar o término da vida. Trata-se de produzir uma “boa morte”, “com dignidade”, pacífica, tranquila, aceita, visível e compartilhada socialmente, com suporte da equipe multiprofissional. Tal configuração é complexa, pois diversos fatores e circunstâncias podem interferir, sobretudo no caso de criança, quando se apresenta um paradoxo, uma vez que a ocorrência de doença terminal nesta etapa da vida – tão valorizada na cultura ocidental contemporânea – constitui um drama social.
Menezes, R. A.. The construction of a “good death” at different stages of life: reflections on the palliativist approach for adults and children. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2013/Jun). [Citado em 21/01/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/the-construction-of-a-good-death-at-different-stages-of-life-reflections-on-the-palliativist-approach-for-adults-and-children/13114?id=13114
