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0196/2022 - Acesso para quem quer ou para quem pode? Equidade na utilização de consultas médicas em Portugal com base no INS 2019
Access to those who want or to those who can? Equity in utilization of doctor visits in Portugal based on HIS 2019

Autor:

• Micaela Antunes - Antunes, M. - <micaela@fe.uc.pt>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2113-2139

Coautor(es):

• Carlota Quintal - Quintal, C. - <qcarlota@fe.uc.pt>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8306-3431



Resumo:

A equidade horizontal no uso de cuidados de saúde requer igual uso para igual necessidade, independentemente de outros fatores - predisponentes ou de capacitação (modelo de Andersen). O objetivo é avaliar a equidade no uso de consultas médicas em Portugal em 2019, comparando os resultados com os obtidos em estudo anterior, com dados de 2014. Os dados vêm do Inquérito Nacional de Saúde 2019. O uso de cuidados é medido pelo número de consultas. Para avaliar as determinantes da utilização adota-se o modelo binomial negativo. Para quantificar a desigualdade/iniquidade relacionada com o rendimento calcula-se o índice de concentração. Face a 2014, os efeitos do estado de saúde autoavaliado, limitação nas atividades diárias e problema de saúde prolongado são mais pronunciados e, a região, rendimento, tipo de agregado e estado civil são significativos, nas consultas de medicina geral e familiar. Nas outras consultas, o seguro perdeu significância estatística e o efeito educação foi atenuado, mas emergiu um efeito rendimento (maior uso pelos mais ricos). O índice de iniquidade não é significativo nas consultas de medicina geral e familiar, como em 2014, mas o valor (significativo) deste índice aumentou para as consultas de outras especialidades.

Palavras-chave:

Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde, Índice de Concentração; Inquérito Nacional de Saúde; Portugal

Abstract:

Horizontal equity in the use of healthcare implies equal use, for equal need, irrespective of other factors - predisposing or enabling factors (Andersen’s model). Our objective is to assess equity in utilisation of medical consultations in Portugal in 2019, comparing the results with those obtained in a previous study, based on data2014. Data comethe National Health Survey 2019. Healthcare utilisation is measured by the number of doctor visits. To assess the factors affecting use we adopted the Negative Binomial Model. To quantify income-related inequality/inequity we computed the concentration index. Compared to 2014, the effects of self-assessed health, limitations in activities of daily living and longstanding illness are more pronounced, and the region, income, household type and marital status are significant for visits to a General Practitioner. In the case of visits to specialists, insurance lost statistical significance and the education effect reduced, but income became significant (greater use for higher income). The inequity index is not significant for visits to a General Practitioner, as in 2014, but the (significant) value of this index increased for visits to other specialists.

Keywords:

Equity in Access to Health Services; Concentration Index; Health Survey; Portugal

Conteúdo:

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Como

Citar

Antunes, M., Quintal, C.. Acesso para quem quer ou para quem pode? Equidade na utilização de consultas médicas em Portugal com base no INS 2019. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2022/jul). [Citado em 24/12/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/acesso-para-quem-quer-ou-para-quem-pode-equidade-na-utilizacao-de-consultas-medicas-em-portugal-com-base-no-ins-2019/18452?id=18452&id=18452

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