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Autor:

• Marizângela Lissandra de Oliveira Santiago - Santiago, M.L.O - <marizangelalos@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-2397-0221

Coautor(es):

• Renata Adele de Lima Nunes - Nunes, R.A.L - <renataadele@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2031-167X

• Fernando Virgílio Albuquerque de Oliveira - Oliveira, F.V.A - <fernandovirgilioao@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6626-906X

• Cecília Regina Sousa do Vale - Vale, R.C.S - <ceciliasvale@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0193-0168

• Loyane Ellen Silva Gomes - Gomes, L.E.S - <psiloyanegomes@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5160-0995

• Francisco Thiago Carneiro Sena - Sena, F.T.C - <thiagosena85@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7571-7677

• Mabell Kallyne Melo Beserra - Beserra, M.K.M - <mabelkallyne@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0743-1503

• RAIMUNDA HERMELINDA MAIA MACENA - Macena, R.H.M - <lindamacena@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3320-8380

Resumo:

Objetivo: identificar o impacto da pandemia de COVID-19 na incidência de violência sexual de crianças e adolescentes no ambiente domiciliar, no Brasil. Método: estudo ecológico de série temporal utilizando regressão Joinpoint a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, período 2009-2021. Analisaram-se frequência relativa e taxas brutas de incidência de violência sexual ocorrida na residência contra a população de 0 a 19 anos, estimando-se variação percentual anual (APC) e variação percentual anual média (AAPC), com intervalo de confiança de 95%. Resultados: a frequência relativa do agravo obteve maiores valores em 2020 (69,8%) e 2021 (71,7%), com aumento de 3,1% (p=0,001) em 2017-2021. As meninas foram mais atingidas, com elevação das taxas em 2009-2012 (APC=44,4; p=0,010) e 2015-2019 (APC=16,6; p=0,017), porém queda em 2019-2021 (APC= -17,7; p=0,042). Todas as faixas etárias apresentaram aumento significativo até 2019, e redução após este ano para 5-9 anos (APC=-18,6; p=0,016), 10-14 anos (APC =-14,1; p=0,040) e 15-19 anos (APC= -18,4; p=0,021). Conclusão: a redução nas taxas de incidência desse tipo de violência pode ter sofrido influência do contexto de isolamento social na pandemia de COVID-19, que levou à subnotificação dos casos.

Palavras-chave:

Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes; Isolamento Social; Pandemia; COVID-19.

Abstract:

Objective: point the COVID-19 pandemic impact on minors domestic sexual abuse, in Brazil. Method: ecologic study applying Joinpoint regression based on Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Information System of Frequent Notification),2009 to 2021. The relative frequency of domestic child sexual abuse cases covering the population0 to 19 years old and crude incidence rates of the condition were analyzed, being estimated the annual percentual change (APC) and the average percentual change (AAPC), using a 95% confidence interval. A comparison was effective to show the differences between genders and ages. Results: the VSR relative frequency showed the highest results in 2020 (69,8%) and 2021 (71,7%) increasing 3,1% (p=0,001)2017 to 2021. Girls were affected the most2009 to 2012 (APC= 44,4; p=0,010) and 2015 to 2019 (APC= 16,6; p=0,017), although, a decrease on the numbers was visible2019 to 2021 (APC= -17,7; p=0,042). All the ages bring up a significant increase until 2019 and a decrease past 2019 for ages between 5-9 (APC=18,6; p=0,016), 10-14 (APC =-14,1; p=0,040) and 15-19 (APC=-18,4; p=0,021). Conclusion: The incidence of sexual abuse against the young population numbers expended 2019, showing lower percentage2020 until nowadays, according to the cases notifications. The quarentene may have affected the facility to send complaints to the authorities.

Keywords:

Child Abuse, Sexual; Social Isolation; Pandemics; COVID-19.

Conteúdo:

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