0353/2018 - Mortalidade por Acidentes de Transporte de Trânsito em Adolescentes e Jovens, Brasil, 1996-2015: cumpriremos o ODS 3.6?
Mortalidade por Acidentes de Transporte de Trânsito em Adolescentes e Jovens, Brasil, 1996-2015: cumpriremos o ODS 3.6?
Publicado
Autor:
• Marcelo Rasga Moreira - Moreira, M.R. - rio de janeiro, RJ - <rasgamoreira@gmail.com>ORCID: http://orcid.org/0000-0003-3356-7153
Coautor(es):
• José Mendes Ribeiro - Ribeiro, J.M. - Rio de Janeiro, - <ribeirojm@globo.com>ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0182-395X
• Caio Tavares Motta - Motta, CT - <motta.caio.t@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7288-8350
• Jose Inacio Jardim Motta - Motta, J.I.J - Rio de Janeiro, RJ - <inacio@ensp.fiocruz.br>
Resumo:
Resumo: Objetivo: analisar principais características da mortalidade por ATT no Brasil, 1996-2015, com foco na faixa de 10-29 anos. Método: estudo com 2 etapas articuladas: (i) revisão bibliográfica sobre o tema violência no trânsito no Brasil; (ii) estudo da mortalidade por ATT no SIM. A primeira situa o estado da arte da produção científica sobre o tema e produz o referencial teórico para a análise da segunda. Resultados: No período, morreram por ATT cerca de 39.000 pessoas/ano, das quais cerca de 13.200 adolescentes e jovens. Para atingir o ODS 3.6, o país deve reduzir a mortalidade para algo em torno de 19.500/ano e, entre adolescentes e jovens, para 6.500/ano. Com a instituição do CTB houve queda na taxa de mortalidade por ATT entre 1997 e 2000. A taxa aumentou na década posterior. O foco nos adolescentes e jovens ajuda a compreender: no período pós CTB e Lei Seca, motociclistas do sexo masculino, pretos e pardos tornaram-se as principais vítimas. A literatura levantada propicia a análise dos dados e demonstra que a redução passa por uma discussão articulada que envolve políticas de saúde do trabalhador, gênero, emprego, mobilidade urbana e propaganda. Em termos de ODS isto significa que atingir o ODS 3.6 é um processo que envolve a interação com políticas que visem outros ODS, tais como: 5.1; 8.3; 8.5; 11.2; e 16.1.Palavras-chave:
cidentes de trânsito; políticas; ODSAbstract:
Abstract: Objective: to analyze the main characteristics of ATT mortality in Brazil, 1996-2015, focusing on the range of 10-29 years. Method: a study with two articulated steps: (i) bibliographic review on the topic of traffic violence in Brazil; (ii) study of ATT mortality in the SIM. The first situates the state of the art of scientific production on the theme and produces the theoretical reference for the analysis of the second. Results: During the period, about 39,000 people died per ATT, of which about 13,200 adolescents and young people died. To achieve SDO 3.6, the country should reduce mortality to some around 19,500/year and, among adolescents and young people, to 6,500 / year.With the establishment of the CTB, there was a fall in the mortality rate by ATT between 1997 and 2000. The rate increased in the subsequent decade. The focus on adolescents and young people helps to understand: in the post-CTB and law restrictions period, male motorcyclists, blacks and brown people became the main victims. The literature provides data analysis and demonstrates that the reduction involves an articulated discussion that involves worker health, gender, employment, urban mobility and advertising policies. In terms of SDO this means that achieving SDO 3.6 is a process that involves interacting with policies that target other SDO, such as: 5.1; 8.3; 8.5; 11.2; and 16.1.
