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Autor:

• Pauline Lorena Kale - Kale, Pauline Lorena - Niterói, Rio de Janeiro - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Instituto de Estudos em Saúde Coletiva e Faculdade de Medicina, Medicina Preventiva - <pkale@iesc.ufrj.br>

Coautor(es):

• Maria Helena Padro Mello Jorge - Mello Jorge, Maria Helena Padro - Universidade de Sao Paulo Faculdade de Saude Publica, Epidemiologia - <mhpjorge@usp.br>

• Sandra Costa Fonseca - Fonseca, S.C. - Niterói, RJ - Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense, Epidemiologia - <sandracfonseca@yahoo.com.br>

• Angela Maria Cascão - Cascão, Angela Maria - Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Assessoria de Dados Vitais - <angelacascao@uol.com.br>

• Katia Silveira da Silva - Silva, K.S. - Rio de Janeiro, Rio de janeiro - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) - Instituto Fernandes Figueira (IFF) - <katiass@iff.fiocruz.br> +

• Ana Cristina Gonçalves Reis - Reis, Ana Cristina Gonçalves - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - <anareis@fiocruz.br>

• Mauro Tomoyuki Taniguchi - Taniguchi , Mauro Tomoyuki - Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo – PRO-AIM - <mttaniguchi@gmail.com>

Área Temática:

Epidemiologia

Resumo:

O objetivo deste estudo foi analisar mortes de mulheres internadas para parto e por aborto, e de seus conceptos – fetais e neonatais – em maternidades públicas nas cidades São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói (RJ), 2011. Estudo seccional de base hospitalar. Participaram 7.845 mulheres resultando em um óbito materno, 498 abortos, 65 óbitos fetais, 44 óbitos neonatais e 7.291 sobreviventes infantis. Dados foram obtidos por meio de entrevista, consulta ao prontuário, cartão da gestante e no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foi descrita a população de estudo e estimados a concordância da causa básica (SIM e certificada pela pesquisa) e os indicadores de mortalidade. A mortalidade materna foi 13,6 por cem mil nascidos vivos (NV), fetal 8,8‰ nascimentos e neonatal 6,0‰ NV. Misoprostol foi o medicamento mais utilizado no aborto provocado. Transtornos respiratórios e fatores maternos foram as principais causas entre óbitos fetais e neonatais. Sífilis congênita, diabetes e causas de morte fetal não especificada foram subdeclaradas no SIM. Os coeficientes kappa por capítulo foram 0,70 (neonatais) e 0,54 (natimortos). A assistência de boa qualidade no planejamento reprodutivo, pré-natal, durante o parto e nascimento resultará na prevenção das mortes.

Palavras-chave:

AbortoMorte fetalMortalidade neonatalMortalidade maternaCausas de morte

Abstract:

The aim of this study was to analyze deaths of women hospitalized for childbirth and abortion, fetal and neonatal deaths in public hospitals in the cities São Paulo, Rio de Janeiro and Niteroi (RJ), 2011. A sectional hospital-based study was conducted. The sample was composed by 7,845 pregnant women resulting in: one maternal death, 498 abortions, 65 fetal deaths, 44 neonatal deaths and 7,291 infant survivors. Data were collected through interviews, medical records and pregnant woman´s book, and in the Mortality Information System (SIM). The study population was described and kappa coefficients of causes of death (SIM and certified by research) and mortality indicators were estimated. The maternal mortality ratio was 13.6 per 100,000 livebirths (LB), fetal rate 8.8‰ births and neonatal mortality rate 6.0‰ LB. Misoprostol was the most used drug to induce abortion. Respiratory disorders and maternal factors were the main causes of fetal and neonatal deaths. Congenital syphilis, diabetes and causes of stillbirth unspecified were underestimated in the SIM. Kappa coefficients per chapter were 0.70 (neonatal) and 0.54 (stillbirths). Good quality care in reproductive planning, prenatal care, during labor and birth will result in prevention of deaths.

Keywords:

AbortionFetal DeathNeonatal MortalityMaternal MortalityCause of Death

Conteúdo:

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