0310/2017 - O lugar da vigilância no SUS – Entre os saberes e as práticas de mobilização social.
O lugar da vigilância no SUS – Entre os saberes e as práticas de mobilização social.
Publicado
Autor:
• Annibal Coelho de Amorim - Amorim, AC - <annibalamorim.fiocruz@gmail.com>Coautor(es):
• Juraci Vieira Sergio - Sergio, JV - <juraci@fiocruz.br>• José Paulo Vicente da Silva - Silva, JPV - <jose.paulo@fiocruz.br>
• Zélia Maria Profeta da Luz - Luz ZMP - <profeta@cpqrr.fiocruz.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0819-3025
• Gracia Maria de Miranda Gondim - Gondim, GMM - <grama@fiocruz.br>
• Valcler Rangel Fernandes - Fernandes, VR - <valcler.rangel@fiocruz.br>
• Márcia Correia e Castro - Castro, MC - <marciaccastro@fiocruz.br>
• Maurício Monken - Monken, M - <mmonken@fiocruz.br>
Resumo:
A vigilância em saúde pressupõe olhar atento sobre a situação de saúde de populações, de modo que se compreenda a saúde, a doença e o cuidado como manifestações indissociáveis da existência humana. Considerando esta perspectiva, o artigo se propõe a examinar as práticas de saúde a partir de alguns de seus processos comunicacionais, estes marcados por uma lógica profissional-centrada, que privilegia o discurso cientificista, vertical e autoritário, predominante nos espaços do Sistema Único de Saúde. No território, o processo de comunicação é determinante. Por seu intermédio se dá a interação social e o fazer cotidiano que reterritorializam os elementos da totalidade social: homens, empresas, instituições são redimensionadas na lógica: a do localmente vivido, abrindo espaço para uma comunicação mais horizontalizada e democrática.Palavras-chave:
Práticas de saúde, Mobilização social, Vigilância em Saúde, Comunicação, Territorialização.Abstract:
The ‘locus’ of surveillance in SUS - between the knowledge and practices of social mobilizationHealth surveillance presupposes an attentive look at the health situation of populations, which makes it possible to understand health, disease and care as inseparable manifestations of human existence. Considering this perspective, the article proposes to examine health practicescommunicational processes. These are essentially marked by a professional-centered logic, which privileges the scientific, vertical and authoritarian discourse, predominant in the spaces of the Unified Health System. In the territory, the communication process is determinant. As a result of social interaction in daily life, the communication process reterritorialize the elements of social totality (men, companies, institutions, social and legal forms). This is a characteristic space for gathering efforts aiming at a more horizontal and democratic flow of communication.
