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0081/2010 - BIOÉTICA E SAÚDE COLETIVA: CONVERGÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS
BIOETHICS AND PUBLIC HEALTH: EPISTEMOLOGICAL CONVERGENCES

Autor:

• Jose Roque Junges - Junges, J.R. - São Leopoldo, RS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) - <roquejunges@hotmail.com>


Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

Trata-se de uma discussão teórica sobre o estatuto da bioética a partir de suas convergências epistemológicas com a saúde coletiva, campos científicos inter-relacionados, surgidos no contexto da segunda ruptura epistemológica, questionadora da crítica ao senso comum própria da ciência moderna. A reaproximação com o senso comum na segunda ruptura significa considerar na metodologia os determinantes do ambiente e da subjetividade. Assim, engendradas em meio a esta segunda ruptura, a saúde coletiva e a bioética incluem os determinantes sociais e subjetivos em suas análises. Caracterizam-se por uma visão ampliada e complexa da saúde e das ações humanas envolvendo o ambiente, a vida e a saúde, com enfoque transdisciplinar em suas abordagens. Qual o significado dessas premissas para o estatuto epistemológico da bioética em sua convergência com a saúde coletiva? Enquanto ética, a bioética precisa ser crítica, mas não apriorísticamente como na primeira ruptura da filosofia moral. Necessita ser crítica a partir da facticidade dos determinantes sociais que se manifestam nas iniqüidades em saúde. Para integrar crítica e facticidade, o caminho é a hermenêutica que interpreta os significados construídos no real e a partir deles torna-se crítica. Esse seria o estatuto epistemológico apropriado para a bioética na interface com a saúde coletiva.
Saúde Coletiva, Bioética, Epistemologia, Complexidade, Transdisciplinaridade, Hermenêutica.

Abstract:

It is a theoretical discussion about the epistemological statute of bioethics focused on its convergences with public health, both linked as scientific areas that came from the context of the second epistemological rupture, which questioned the critics to the common sense made by the rupture in modern science. The new approach to the common sense in the second rupture means considering the determinants of surroundings and subjectivity in the methodology. Emerging from the second rupture, public health and bioethics include the social and subjective determinants in their analysis, with an enlarged and complex vision of human health and human actions involving environment, life and health. This requires a transdisciplinar focus in their approaches. Which is the meaning of these premises for the epistemological statute of bioethics in its convergence with public health? As an applied ethics, bioethics needs to be critical, but not aprioristic, as happens in the first rupture of moral philosophy. The criticism of bioethics needs to come from the facticity of the social determinants expressed by the health inequities . The only way to integrate criticism and facticity is hermeneutic, interpreting the significances constructed in the reality and becoming critic from them. This is the epistemological statute appropriate to bioethics in its convergence with public health.
Public Health, Bioethics, Epistemology, Complexity, Transdisciplinarity, Hermeneutic.

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Citar

Junges, J.R.. BIOÉTICA E SAÚDE COLETIVA: CONVERGÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2010/abr). [Citado em 23/12/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/bioetica-e-saude-coletiva-convergencias-epistemologicas/5426?id=5426

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