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Autor:

• Ivana Loraine Lindemann - Lindemann, I.L. - Campo Grande, Mato Grosso do Sul - Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Nutrição. Departamento de Nutrição Pelotas, Rio Grande do Sul, Brazil Universidade Federal do Rio Grande, Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - <ivanaloraine@hotmail.com>

Coautor(es):

• Riceli Rodeghiero Oliveira - Oliveira, R.R - Universidade Federal de Pelotas, Curso de Nutrição - <riceli.oliveira@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0733-8912

• Raul Andres Mendoza Sassi - Mendoza, R.A.M - Universidade Federal do Rio Grande, Faculdade de Medicina - <ramsassi@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4641-9056

Área Temática:

Alimentação, Nutrição e Saúde

Resumo:

Estudo transversal de base de serviços de saúde sobre a prevalência de percepção dificuldades para ter uma alimentação saudável, seus fatores associados e seus motivos, em uma amostra de 1.246 adultos e idosos usuários da atenção básica. A prevalência de percepção dificuldades foi de 31,1% (IC95 28,5-33,6) e os fatores associados foram sexo feminino (RP=1,69; IC95 1,28-2,25), idade adulta (RP=1,33; IC95 1,11-1,59), renda, sendo o maior efeito no quintil mais elevado (RP=0,63; IC95 0,47-0,83), maior número de doenças crônicas autorreferidas (RP=1,31; IC95 1,03-1,67), insegurança alimentar (RP=2,28; IC95 1,93-2,69), não recebimento de orientação alimentar (RP=0,75; 0,63-0,89) e hábito de não ler rótulos de alimentos (RP=1,42; 1,08-1,86). Dentre os que tinham dificuldades, os motivos mencionados foram custo elevado dos alimentos considerados saudáveis (57,6%), força de vontade insuficiente (49,4%), necessidade de abrir mão de alimentos considerados não saudáveis (41,6%), falta de tempo (35,7%) e conhecimento insuficiente (31,3%). Os resultados evidenciam a importância do conhecimento dos profissionais de saúde acerca das dificuldades dos usuários e da consequente necessidade de adequação das ações de promoção da alimentação saudável, a fim de evitar condutas padronizadas.

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde Promoção da Saúde Nutrição em Saúde Pública Comportamento Alimentar

Abstract:

Cross-sectional study based on health services to assess the prevalence of perceiving difficulties in having a healthy diet, associated factors and their motives among a sample of 1,246 adults and elderly users of primary care. The prevalence of perceiving difficulties was 31.1% (95%CI 28.5-33.6) and associated factors were female gender (PR=1.69; 95%CI 1.28-2.25), adulthood (PR=1.33; 95%CI 1.11-1.59), income, with the greatest effect in the highest quintile (PR=0.63; 95%CI 0.47-0.83), a higher number of self-reported chronic diseases (PR=1.31; 95%CI 1.03-1.67), food insecurity (PR=2.28; 95%CI 1.93-2.69), not receiving food guide (PR=0.75; 95%CI 0.63 to 0.89) and not reading food labels (PR=1.42; 95%CI 1.08-1.86). Among those who had difficulties, the reasons mentioned were high cost of foods considered healthy (57.6%), insufficient willpower (49.4%), need to give up foods considered unhealthy (41.6%), lack of time (35.7%) and insufficient knowledge (31.3%). The results show the importance of knowledge of health professionals about the difficulties of users and the consequent need for adequacy of actions to promote healthy eating in order to avoid standard procedures.

Keywords:

Primary Health Care Health Promotion Nutrition Public Health Feeding Behavior

Conteúdo:

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