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0094/2017 - Human rabies post-exposure prophylaxis relative to the disease epidemiological status
Tratamento antirrábico humano pós-exposição em relação à situação epidemiológica da doença

Autor:

• Bruno Fonseca Martins da Costa Andrade - Andrade, Bruno Fonseca Martins da Costa - Hospital UNIMED Araçatuba - <bfmca@hotmail.com>

Coautor(es):

• Taísa Santos de Melo Andrade - Andrade, Taísa Santos de Melo - Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba, - <taisasmelo@hotmail.com>

• Luzia Helena Queiroz - Queiroz, Luzia Helena - niversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - <luziahqueiroz@gmail.com>


Área Temática:

Epidemiologia

Resumo:

O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a conduta profilática adotada após agressões por cães e gatos no município de Araçatuba, SP, com base no Manual Técnico de Tratamento Antirrábico Humano e considerando-se as situações de raiva não controlada (1990-1996) e controlada (1997-2010). Foi realizada uma análise retrospectiva dos dados das fichas do SINAN (W64-CID10) preenchidas pelo serviço de atendimento antirrábico no período de 1990 a 2010. Na maioria dos casos os acidentes foram leves (76,9%) e os animais agressores estavam sadios (75,4%), resultando em 53,3% de dispensa do tratamento. Em 64,6% dos casos em que houve indicação de tratamento esta foi considerada inadequada. No período de raiva não controlada houve maior indicação do tratamento com vacina e soro (43,4%) e no de raiva controlada o tratamento com três doses de vacina Fuenzalida e Palácios ou duas doses de vacina de cultivo celular (76,5%). No período de raiva controlada as condutas foram mais adequadas, segundo as recomendações técnicas, do que no período de raiva não controlada (p<0,0001), embora, em ambos os períodos, tenha se observado uma aplicação excessiva de soro e vacina.

Palavras-chave:

RaivaAgressão por animaisTratamento Pós-exposiçãoEsquemas de imunizaçãoCães

Abstract:

This study evaluated the prophylactic measures adopted after attacks by dogs and cats in the main city of Northwester São Paulo State, based on the technical manual for post-exposure treatment, considering the not controlled (1990-1996) and controlled (1997-2010) rabies status. A retrospective analysis was done using the data from the SINAN records (W64-CID10) between 1990 and 2010. In most cases, the accidents were mild (76.9%), and biting animals were healthy (75.4%); therefore, no treatment was needed in 53.3% of the cases. In 64.6% of cases, the prescribed PEP treatment was inappropriate. The most indicated PEP treatments consisted of vaccine and RIG (43.4%), and either three doses of mouse brain vaccine or two doses of cell culture vaccine (76.5%), during the not controlled and controlled rabies periods, respectively. The treatment was more appropriate and followed the technical recommendations during controlled rabies periods compared to not controlled (p<0.0001) periods. However, excessive application of RIG and rabies vaccine was observed in both periods.

Keywords:

Rabiesanimal aggressionPost-exposure prophylaxisImmunization scheduleDogs

Conteúdo:

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Como

Citar

Andrade, Bruno Fonseca Martins da Costa, Andrade, Taísa Santos de Melo, Queiroz, Luzia Helena . Human rabies post-exposure prophylaxis relative to the disease epidemiological status. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2017/mar). [Citado em 24/01/2025]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/human-rabies-postexposure-prophylaxis-relative-to-the-disease-epidemiological-status/16140?id=16140&id=16140

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