0191/2025 - INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA INSTRUMENTS FOR ASSESSING AND CLASSIFYING GOOD FOOD MANUFACTURING PRACTICES: AN INTEGRATIVE REVIEW
Identificar instrumentos de boas práticas de fabricação de alimentos na literatura, considerando suas metodologias e classificação de risco sanitário para estabelecimentos alimentícios. Trata-se de uma revisão integrativa que buscou documentos publicados nos anos de 2000 a 2022 em PubMed, Web of Science e Scopus. Como critério de inclusão, foram selecionados aqueles documentos que utilizaram instrumento para classificação do risco sanitário em estabelecimentos alimentícios, nos idiomas de português, inglês e espanhol, sendo artigos originais, de revisão, resoluções e normas. Foram incluídos 13 documentos de diferentes países que realizaram a classificação de risco sanitário de estabelecimentos que manipulam ou produzem alimentos, instrumentos estes com características distintas. Nota-se a falta de padronização na metodologia de classificação do risco sanitário e fragilidades que podem afetar a segurança do alimento e saúde do consumidor. A fim de melhorar a eficácia, é necessário atualizar e direcionar as resoluções para cada local de aplicação, além de reestruturar políticas públicas e estudos científicos para validar e padronizar instrumentos para a vigilância sanitária em diversos níveis.
Palavras-chave:
Boas Práticas de Fabricação, Alimentos, Segurança dos Alimentos, Lista de Verificação, Serviços de Alimentação
Abstract:
To identify instruments of good manufacturing practice in the food industry in the literature, considering their methodologies and health risk classification for food establishments. This integrative review searched the PubMed, Web of Science, and Scopus databases for documents published between 2000 and 2022. The inclusion criteria were original articles, reviews, resolutions, and standards that used an instrument to classify health risk in different food establishments, in Portuguese, English, and Spanish. We included 13 documents from different countries that classified the health risk of establishments that handle or produce food, using instruments with different characteristics. There is a lack of standardization in the methodology for classifying health risk and flaws that can affect food safety and consumer health. In order to improve effectiveness, it is necessary to update and direct the resolutions to each place of application, in addition to restructuring public policies and scientific studies to validate and standardize instruments for health surveillance at various levels.
Keywords:
Good Manufacturing Practices, Food, Food Safety, Checklist, Food Service
Conteúdo:
INTRODUÇÃO
Atualmente, as doenças transmitidas por alimentos (DTA) afetam aproximadamente 600 milhões de pessoas no mundo a cada ano, com 420.000 mortes atribuídas ao consumo de alimentos contaminados¹. O controle da qualidade na produção e processamento de alimentos é determinante para a garantia da segurança alimentar e nutricional. Portanto, a regulamentação do processo de produção é essencial para garantir produtos seguros para os consumidores e prevenir a propagação de DTA na população1,2,3.
Assim, utilizar instrumentos para o monitoramento do processo de produção de alimentos caracteriza-se como uma importante ferramenta de promoção da saúde e prevenção de doenças.
A vigilância sanitária desempenha um papel essencial para a saúde da população, com foco em identificar, analisar e solucionar possíveis riscos que possam impactar a segurança alimentar e a saúde humana. Diversas são as suas ações, incluindo a implementação de medidas de controle e prevenção, essenciais para garantir a qualidade e segurança dos alimentos e, assim, proteger a sociedade de potenciais riscos sanitários4,5.
O monitoramento do risco sanitário em relação à cadeia de produção dos alimentos baseia-se em distintas resoluções. Internacionalmente, usa-se o referencial da International Organization for Standardization (ISO) 31000, da Food and Agriculture Organization of The United Nations, World Health Organization (FAO/WHO), e, nacionalmente, o Brasil usa as Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC) nº 275, de 21 de outubro de 2002, e a RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), dispondo a respeito das boas práticas de fabricação (BPF) de alimentos e procedimentos operacionais padronizados (POP) 6,7,8.
A exemplo, a vigilância sanitária no Brasil e em alguns países como Chile e Reino Unido utiliza uma lista de verificação para conferir as BPF de alimentos durante o processo de inspeção realizado por fiscais sanitários ou pelos proprietários de estabelecimentos alimentícios. Os itens de verificação utilizados na RDC nº 275/2002 facilitam a identificação de inadequações, e seu objetivo é a classificação do risco sanitário dos estabelecimentos6. Metodologia proposta por Stedefeldt et al. (2013)9, considerando a RDC nº 275, classifica o risco sanitário em três grupos, conforme atendimento dos itens, sendo: grupo 1 – de 76 a 100%, grupo 2 – de 51 a 75% e grupo 3 – de 0 a 50% de atendimento dos itens.
No entanto, a falta de critérios de medição, a ausência de processos de validação dos instrumentos e os desafios de monitoramento na rotina da produção impactam o uso adequado e a implementação das legislações vigentes, comprometendo a segurança alimentar. Urge uma exploração cientifica que permita o levantamento de instrumentos utilizados nos países e que apoie uma congruência de informações para facilitar a padronização na classificação do risco diante de uma sociedade globalizada.
Sendo assim, esta revisão tem como objetivo identificar e analisar os instrumentos de BPF de alimentos, considerando suas características metodológicas e a classificação de risco sanitário adotada para estabelecimentos alimentícios. Pretende-se, a partir de uma visão abrangente e comparativa com outros países, contribuir para futuras pesquisas e atualizações dos critérios de risco sanitário em diferentes países.
METODOLOGIA
PROTOCOLO E REGISTRO
Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou para sua concepção as recomendações das etapas, que consistem em elaborar a questão norteadora, estabelecer os critérios de inclusão e exclusão, coletar os dados, avaliar os estudos, interpretar os resultados e apresentar a revisão de forma sintetizada10,11.
A questão norteadora da pesquisa foi: “Quais são os instrumentos utilizados para avaliar e classificar as boas práticas de fabricação de alimentos?”. Como perguntas adicionais, usou-se: “Quais são as características metodológicas desses instrumentos?” e “Qual é a classificação do risco sanitário utilizada em locais que manipulam ou fabricam alimentos?”.
Para esta revisão, adotou-se o acrônimo PVO, referente a população, variáveis e desfecho, sendo: P = locais que fabricam ou manipulam alimentos, V = instrumentos de boas práticas de fabricação de alimentos e O = classificação do risco sanitário dos instrumentos.
Essa revisão integrativa foi registrada na Open Science Framework, sob o DOI 10.17605/OSF.IO/BAFWQ.
ESTRATÉGIA DE BUSCA E SELEÇÃO DE ESTUDOS
As bases de dados consultadas para a seleção dos estudos foram PubMed, Web of Science e Scopus. Foram adotados descritores em inglês, combinados entre si com auxílio de operadores booleanos (AND/OR). Os descritores utilizados para a busca foram: “Good manufacturing practices” OR “Boas práticas de fabricação” AND “Food” OR “Alimentos” OR “Segurança Alimentar” OR “Food safety”, “Food services” OR “Segurança do alimento” AND “Checklist” OR “Lista de Verificação” OR “Evaluation of research programs and tools” OR “Avaliação de programas e ferramentas de pesquisa” OR “Surveys and questionnaires” OR “Pesquisas e questionários” AND “Legislation food” “Legislação de alimentos” (Arquivo Suplementar 1).
Foram realizadas buscas reversas nas referências dos materiais selecionados e busca manual das resoluções utilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na área de inspeção de alimentos.
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE E ANÁLISE DOS DADOS
A busca se deu no recorte temporal de setembro de 2023 a novembro de 2023. Os critérios de elegibilidade para inclusão desta revisão consistiram em: artigos originais, de revisão, resoluções e normas que abordavam instrumentos de BPF de alimentos e que apresentassem uma classificação de risco. Foram consideradas as publicações nos idiomas inglês, português e espanhol.
Os materiais foram exportados para o software Rayyan QCRY® para exclusão de estudos duplicados. Posterior e independentemente, houve a seleção por dupla de pesquisadoras (LLV e AHMC) pela leitura de títulos, resumos e na íntegra. As discordâncias foram sanadas em comum acordo pela dupla de pesquisadoras, após nova leitura do artigo em questão. Ao resolver as discrepâncias, elas apresentaram os estudos selecionados para esta revisão.
Foram relacionadas as seguintes informações dos materiais extraídos para a revisão: autores, ano de publicação, tipo de estudo, país, instrumento utilizado e classificação para avaliação das BPF de alimentos, local de aplicação e número de itens. A extração e seleção dos dados foi realizada às cegas, por dupla de pesquisadoras (LLV e AHMC), usando o programa MicrosoftTM Excel.
RESULTADOS
A busca inicial resultou na identificação de 1.621 documentos; contudo, após aplicar os critérios de inclusão, 10 estudos foram selecionados. A busca reversa e manual de resoluções identificou mais 3 documentos, totalizando assim 13 materiais nessa revisão integrativa (Figura 1).
Os documentos incluídos apresentaram publicação entre os anos de 2000 e 2022, sendo: artigos (n = 10) e resoluções (n = 3). Os estudos foram realizados no Brasil (n = 7)12,13,14,17,20,21,23, Filipinas (n = 1)18, China (n = 1)19 e Etiópia (n = 1 )22. Em relação às legislações, estas foram referentes ao Brasil (n = 1)7, Chile (n = 1)15 e Reino Unido (n = 1)16.
Os artigos selecionados para essa revisão integrativa são do tipo transversal, sendo classificados como IV em relação ao nível de evidência 24. Os estudos apresentam aplicação do instrumento para avaliação das BPF de alimentos em diferentes locais como serviços de alimentação17,19,21,22,23, restaurante12, restaurante universitário13, cantina de escola14, vendedores ambulantes18 e locais de comércio de sucos e água de coco20.
Todos os documentos selecionados apresentaram um instrumento de avaliação de BPF de alimentos, sendo este a lista de verificação, ou a lista de verificação complementada com um questionário de dados socioeconômicos, e classificaram o risco sanitário relacionado às práticas durante o processo de manipulação ou fabricação de alimentos.
Nota-se que, nos documentos analisados, os países Filipinas, China e Etiópia utilizaram instrumentos específicos, respeitando as normas de cada país para avaliar o risco sanitário. O Brasil apresenta uma resolução com um instrumento padrão, a lista de verificação. Porém, cinco dos estudos realizados no Brasil utilizaram a resolução e validaram uma lista de verificação diferente da padrão11, 16, 19,20,22, três estudos utilizaram a legislação padrão do país 7,11,20 e cinco estudos não relataram instrumentos validados ou que estivessem em um processo de validação12, 13,17,18.
Figura 1 - Diagrama de fluxo para a revisão integrativa, adaptado de Page et al., 2021.
Fig.1
Todos os documentos apresentados continham uma lista de verificação que avaliasse as BPF de alimentos12,13,14,15,16,17,18,19,20,22,23 ou a situação de segurança alimentar18, dividida em blocos direcionados para a avaliação realizada por aquele instrumento. Ao todo, foram mapeados 12 instrumentos, compostos por 11 a 182 itens, com respostas referentes às categorias: sim e não16,19,20,21; sim, não e não se aplica12,13,14,18,21; cumpro totalmente a não aplicável15; por análise estatística17; e categorias da Escala de Likert23 (Quadros 1 e 2).
A classificação do risco sanitário foi realizada de diferentes formas nos artigos, porém com a finalidade de garantir a segurança do alimento. Em alguns estudos, a classificação utilizou a conformidade no processo de manipulação do alimento7,12,14,15,16, 18,19; em outros, utilizou percentuais em relação aos aspectos sanitários, além do processo de manipulação (abastecimento de água, estrutura, controle de pragas, entre outros) 13,20,21.
Nota-se que o principal objetivo dos estudos que compõem esta revisão é a avaliação das BPF dos alimentos e a segurança alimentar em diferentes contextos. Ainda, os estudos buscaram classificar o risco sanitário com base em critérios de conformidade durante todo o processo de fabricação ou manipulação dos alimentos. Porém, alguns estudos realizaram o desenvolvimento de um instrumento e sua validação, ou utilizaram instrumentos já conhecidos pela literatura.
Quadro 1 - Características dos estudos selecionados sobre boas práticas de fabricação de alimentos em locais de manipulação de alimentos, utilizando como instrumento uma lista de verificação.
Quadro 1
Quadro 2 - Características dos estudos selecionados sobre boas práticas de fabricação de alimentos em locais de manipulação de alimentos, utilizando como instrumento uma lista de verificação complementada com um questionário.
Quadro 2
DISCUSSÃO
A revisão integrativa evidenciou que a maioria dos documentos apresentaram estudos realizados no Brasil, utilizando a RDC nº 216/2004, que aborda as BPF de alimentos na cadeia de produção, desde o recebimento até o consumo. Apesar dessa limitação e priorizando a comparação com um número maior de estudos internacionais, a presente revisão também incluiu documentos de outros continentes, como a América do Sul, Ásia, África e Europa, para a comparação com diferentes realidades. Assim, contribui para a literatura existente sobre a utilização de instrumentos de classificação de risco sanitário, fornecendo dados que permitam avanços e atualizações na segurança alimentar em todos os países.
Todos os estudos incluíram a utilização da lista de verificação, e alguns a complementaram com a aplicação de um questionário. Ressalta-se, então, que há uma diferença entre usar a lista de verificação isolada ou em combinação com o segundo instrumento, pois este envolve perguntas além dos itens de verificação, podendo ser autorrespondidas ou respondidas através de entrevistas. Ambos os métodos são utilizados em pesquisas nacionais e internacionais, compondo o processo de trabalho para a classificação do risco sanitário. Há diversos benefícios de utilização desses métodos, como baixo custo e fácil aplicação. Podem, ainda, ser complementados entre si, visto que questões sobre ações envolvendo a cadeia de produção dos alimentos podem explorar alguns itens verificáveis24, resultando em mais informações que auxiliam a vigilância sanitária e órgãos de outros países na regulamentação sanitária efetiva e oferta de um alimento seguro, evitando as DTA25.
Os artigos e documentos utilizados nesta revisão apresentam uma diversidade de instrumentos. Alguns foram adaptados de resoluções ou normas dos seus respectivos países, enquanto outros foram criados pelos próprios autores, todos com a mesma finalidade de classificar o risco sanitário dos estabelecimentos alimentícios ou avaliar a adequação dos itens nos locais de fabricação ou manipulação de alimentos. Nota-se que houve algumas adaptações, principalmente de autores do Brasil, direcionadas para aplicação em estabelecimentos alimentícios específicos, visto que as resoluções principais do Brasil6,7 são aplicáveis a qualquer tipo de estabelecimento, enquanto alguns desses apresentam peculiaridades, como as cantinas de escolas e vendedores ambulantes, que não têm a estrutura de um restaurante comercial13. Igualmente, nem todos os itens são aplicáveis a todos os tipos de serviço; por exemplo, vendedores de sucos de frutas e água de coco não realizam algumas ações de pré-preparo, preparo e armazenamento dos alimentos19, ao contrário de outros locais, que as realizam.
Portanto, têm-se que a adaptação desses instrumentos pode se tornar uma limitação, devido à interpretação de utilização dos itens pelo autor, quando esse não for capacitado, pois poderá elencar como prioridade aqueles itens que considerar viáveis para o local, sem uma justificativa referenciada, e abrir uma lacuna quanto ao risco sanitário.
Além disso, quando a lista de verificação inclui muitos itens, considerados mais de 100, pode interferir diretamente no tempo de aplicação ou de entendimento do usuário que a esteja utilizando. Por um lado, a lista extensa 6,7 pode ser mais abrangente, elencando todos os itens de risco sanitário para o local. Mas, por outro lado, a utilização de uma lista com menos itens, inferior a 100, permite uma inspeção eficiente e rápida, sendo uma alternativa mais viável de avaliação 26,27.
A diversidade dos instrumentos para classificação do risco sanitário, como mencionado anteriormente, pode interferir nos itens que os compõem. Assim, cada localidade pode seguir as diretrizes municipais, estaduais e nacionais, adaptando seu conteúdo às necessidades e peculiaridades locais. Por essa razão, sendo estes extensos ou não, têm sua real aplicabilidade por serem desenvolvidos para garantir as BPF e um alimento seguro para a população28.
Esta revisão identificou que os estudos brasileiros encontrados foram baseados nas normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) atuante no Brasil, que exige o cumprimento de BPF de alimentos, segundo essas resoluções29. A utilização desses métodos fornece, então, uma compreensão detalhada das práticas adotadas, permitindo uma análise aprofundada dos itens, destacando aqueles que podem exigir maior atenção no contexto da segurança alimentar30. Contudo, ambas são relativamente antigas, o que pode limitar sua relevância em um contexto de mudanças no padrão de consumo e na complexidade da cadeia alimentar31.
Os estudos realizados em outros países seguem as normas que estes definiram, apresentando instrumentos que realizam o controle das ações de BPF de alimentos, a fim de garantir um alimento seguro para a população e evitar a proliferação de DTA, que é uma meta global1. Entretanto, embora utilizem as resoluções dos países, os estudos incluídos nesta revisão não apresentam uma padronização dos itens, mesmo quando aplicáveis aos mesmos tipos de estabelecimentos, assim como não classificam o risco sanitário com a mesma metodologia. Isso provoca desafios significativos no âmbito regulatório32, afetando as ações do processo de trabalho da vigilância sanitária33 e de outros centros ou órgãos que realizam a regulamentação sanitária dos países.
Complementa-se que a falta de padronização na avaliação do risco sanitário pode levar a resultados inconsistentes e a fragilidades na comunicação que afetam a segurança alimentar36,37. Sugerimos, então, a atenção dos autores para aqueles itens que são essenciais e que não devem ser modificados, visto que podem apresentar importância na classificação de risco do estabelecimento.
Embora a maioria dos estudos tenham utilizado excelentes instrumentos adaptados ou criados a partir de legislações dos países, nem todos passaram pelo processo de validação. Essa etapa é essencial para garantir que os instrumentos de fato avaliem com precisão os aspectos desejados, tornando os resultados encontrados confiáveis e comparáveis34,35.
Os documentos selecionados para esta revisão integram um compilado de informações acumuladas ao longo de 20 anos de estudos, sendo um ponto forte a atenção das pesquisas voltadas para a evolução da classificação de risco sanitário em termos de conformidade e aplicação em diferentes contextos. Ressalta-se, também, a inclusão de documentos de diferentes continentes, com uma diversidade de instrumentos de BPF de alimentos e suas métricas para classificação sanitária dos estabelecimentos. Contudo, a escolha do melhor instrumento para a classificação dependerá do objetivo do profissional, considerando o local de aplicação e, principalmente, o conhecimento para utilizá-lo de forma crítica e seguindo os padrões para uma aplicação efetiva e uma classificação coerente.
No entanto, a diversidade do estudo também evidencia limitações, uma vez que a variedade de metodologias apresentadas nos documentos dificulta a utilização e comunicação efetiva da vigilância sanitária na utilização e padronização desses. Isso compromete a consistência da atuação nessa área. Assim, sugere-se maior investimento e gestão para a atualização dos documentos que orientam esse processo de trabalho33.
CONCLUSÃO
Conclui-se que há necessidade de avaliar e classificar o risco sanitário em locais de manipulação e fabricação de alimentos para o controle das ações envolvidas nessas atividades, a fim de evitar a disseminação das DTA. Sugere-se que as resoluções e normas passem por constantes atualizações, a fim de manter a qualidade higiênico-sanitária e direcionar os instrumentos de aplicação específicos e padronizados para cada contexto.
Torna-se evidente a necessidade de estudos futuros que visem reestruturar e repensar os instrumentos utilizados na área, bem como as políticas públicas para direcionar a atenção para a criação ou atualização desses instrumentos, bem como seu processo de implantação. Aconselha-se o desenvolvimento de pesquisas científicas que realizem a padronização e validação de instrumentos para a vigilância sanitária e outros órgãos fiscalizadores, atingindo seus níveis de atuação municipal, estadual e nacional nos referidos países.
Como limitação desta revisão, verifica-se a falta de documentos na literatura que descrevam a classificação de risco sanitário de estabelecimentos alimentícios. São, assim, pouco explorados pelos autores, não apresentando a devida importância da abrangência de informações para o controle sanitário e impactando a segurança alimentar e, consequentemente, a saúde da população. Tem-se, também, que os estudos elegidos para esta revisão são documentos, entre eles resoluções e artigos, que descrevem instrumentos com uma grande diferença nos anos de publicação. Assim, as práticas, regulamentações e contextos de risco sanitário podem variar significativamente ao longo do tempo e entre regiões, principalmente para diferentes estabelecimentos alimentícios de aplicação, limitando a comparação e exploração dos dados.
AGRADECIMENTOS
Ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Nutrição da Universidade Federal de Viçosa (PPCN/UFV); ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001; e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Minas Gerais (FAPEMIG), pela concessão da bolsa de Doutorado, permitindo a dedicação integral à pesquisa.
FINANCIAMENTO
Esta pesquisa não recebeu nenhum subsídio específico de agências de financiamento dos setores público, comercial ou sem fins lucrativos.
DECLARAÇÃO DE INTERESSE
Não há conflito de interesses por parte dos autores.
DISPONIBILIDADE DE DADOS
Os dados serão disponibilizados mediante solicitação.
REFERÊNCIAS
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7 Brasil. Resolução de Diretoria Colegiada n° 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Padronizados Aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União 2004. Brasília: 15 de set.
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11 Grupo Ânima Educação (2014). Manual de revisão bibliográfica sistemática integrativa. Belo Horizonte.
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26 Cunha, DT, Fiorotti, RM, Baldasso, JG, Sousa M, Fontanezi NM, Caivano S, Stedefeldt E, Rosso VV, Camargo MCR. Improvement of food safety in school meal service during a long-term intervention period: A strategy based on the knowledge, attitude and practice triad. Food Control 2013; 34(2):662–667.
27 Ribeiro, LF, Sousa, MC. Boas práticas na produção de alimentos a importância de diretrizes e manuais de boas práticas na produção alimentícia e gestão da qualidade do produto final. Rev GeTeC 2022; 11(36).
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31 Manning M. On the eve of 115 years of food regulation in the United States. FoodSafetyTech. 2023 Oct 17 [cited 2024 Oct 20]. Available from: https://foodsafetytech.com/column/on-the-eve-of-115-years-of-food-regulation-in-the-united-states/
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33 Souza, MKB, Lima YOR, Paz BMS, Costa EA, Cunha ABO, Santos R. Potencialidades da técnica de grupo focal para a pesquisa em vigilância sanitária e atenção primária à saúde. Revista Pesquisa Qualitativa 2019; 7(13):57-71.
34 Boateng GO, Neilands TB, Frongillo EA, Melgar-Quiñonez HR, Young SL. Best practices for developing and validating scales for health, social, and behavioral research: a primer. Front Public Health. 2018;6:149.
35 Fleary SA, Freund KM, Nigg CR. Development and validation of assessments of adolescent health literacy: a Rasch measurement model approach. BMC Public Health. 2022;22(1):585. doi:10.1186/s12889-022-12924-4.
36 World Health Organization. Risk communication applied to food safety: handbook. Rome: Food & Agriculture Organization; 2018.
37 Rembischevski P, Caldas ED. Risk perception related to food. Food Sci Technol. 2020;40:779-85.
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INSTRUMENTS FOR ASSESSING AND CLASSIFYING GOOD FOOD MANUFACTURING PRACTICES: AN INTEGRATIVE REVIEW
Resumo (abstract):
To identify instruments of good manufacturing practice in the food industry in the literature, considering their methodologies and health risk classification for food establishments. This integrative review searched the PubMed, Web of Science, and Scopus databases for documents published between 2000 and 2022. The inclusion criteria were original articles, reviews, resolutions, and standards that used an instrument to classify health risk in different food establishments, in Portuguese, English, and Spanish. We included 13 documents from different countries that classified the health risk of establishments that handle or produce food, using instruments with different characteristics. There is a lack of standardization in the methodology for classifying health risk and flaws that can affect food safety and consumer health. In order to improve effectiveness, it is necessary to update and direct the resolutions to each place of application, in addition to restructuring public policies and scientific studies to validate and standardize instruments for health surveillance at various levels.
Palavras-chave (keywords):
Good Manufacturing Practices, Food, Food Safety, Checklist, Food Service
INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE ALIMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
INSTRUMENTS FOR ASSESSING AND CLASSIFYING FOOD GOOD MANUFACTURING PRACTICES: AN INTEGRATIVE REVIEW
INSTRUMENTOS PARA LA EVALUACIÓN Y CLASIFICACIÓN DE LAS BUENAS PRÁCTICAS DE MANUFACTURA DE ALIMENTOS: UNA REVISIÓN INTEGRADORA
Ana Helena Moretto Capobiango¹
Letícia Lopes Vieira²
Dayane de Castro Morais3
Elizangela da Silva Miguel4
Sílvia Oliveira Lopes5
Silvia Eloíza Priore6
Glauce Dias da Costa7
1Nutricionista, Msc, doutoranda em Ciência da Nutrição na Universidade Federal de Viçosa, ana.capobiango@ufv.br; ORCID: 0000-0003-0348-4015
2Nutricionista, Msc em Ciência da Nutrição na Universidade Federal de Viçosa, doutoranda em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais, leticialopesvieira09@gmail.com; ORCID: 0000-0001-9410-8044
3Nutricionista, MSc, Doutora e Pós-Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, dayane.morais@ufv.br ORCID: 0000-0001-6439-7009
4 Nutricionista, MSc pelo programa de Pós-Graduação em Agroecologia, Doutora e Pós-Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, elizangela.miguel@ufv.br ; ORCID: 0000-0002-2434-5068
5 Nutricionista, MSc pelo programa de Pós-Graduação em Agroecologia, Doutora e Pós-Doutoranda em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa, silvia.lopes@ufv.br ; ORCID: 0000-0002-6755-8610
6 Nutricionista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, residência em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP/FIOCRUZ, especialização em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública/USP, mestrado e doutorado em Nutrição pela Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, sepriore@ufv.br ; ORCID: 0000-0003-0656-1485
7 Nutricionista, Mestre e Doutora em Ciência da Nutrição pela Universidade Federal de Viçosa e Pós-Doutora pela Universidade de Edimburgo; glauce.costa@ufv.br ; ORCID: 0000-0002-2630-194X
Resumo: Identificar instrumentos de boas práticas de fabricação de alimentos na literatura, considerando suas metodologias e classificação de risco sanitário para estabelecimentos alimentícios. Trata-se de uma revisão integrativa que buscou documentos publicados nos anos de 2000 a 2022 em PubMed, Web of Science e Scopus. Como critério de inclusão, foram selecionados aqueles documentos que utilizaram instrumento para classificação do risco sanitário em estabelecimentos alimentícios, nos idiomas de português, inglês e espanhol, sendo artigos originais, de revisão, resoluções e normas. Foram incluídos 13 documentos de diferentes países que realizaram a classificação de risco sanitário de estabelecimentos que manipulam ou produzem alimentos, instrumentos estes com características distintas. Nota-se a falta de padronização na metodologia de classificação do risco sanitário e fragilidades que podem afetar a segurança do alimento e saúde do consumidor. A fim de melhorar a eficácia, é necessário atualizar e direcionar as resoluções para cada local de aplicação, além de reestruturar políticas públicas e estudos científicos para validar e padronizar instrumentos para a vigilância sanitária em diversos níveis.
Palavras-chave: Boas Práticas de Fabricação, Alimentos, Segurança dos Alimentos, Lista de Verificação, Serviços de Alimentação
Abstract: The aim of this integrative review was to identify instruments for assessing good manufacturing practices for food in the literature, focusing on the methodologies used and health risk classification for food establishments. Searches were performed of PubMed, Web of Science, and Scopus for documents published between 2000 and 2022. The inclusion criteria were original review articles, resolutions and standards addressing instruments assessing food GMP and presenting risk classification written in English, Portuguese and Spanish. Thirteen records from different countries were included that classified health risks in establishments handling or producing food using different instruments. The findings reveal a lack of standardization of methodologies for classifying health risks and shortcomings that can adversely affect food safety and consumer health. To improve effectiveness, it is necessary to review resolutions, developing specific standards for each type of establishment, and restructure public policies and research to validate and standardize health surveillance instruments across different levels.
Keywords: Good Manufacturing Practices, Food, Food Safety, Checklist, Food Services
Resumen: Identificar instrumentos de Buenas Prácticas de Manufactura de Alimentos en la literatura, considerando sus metodologías y clasificación de riesgos para la salud de los establecimientos de alimentos. Se trata de una revisión integradora, y la búsqueda se realizó en PubMed, Web of Science y Scopus, y en documentos publicados desde 2000 hasta 2022. Como criterio de inclusión, se seleccionaron documentos que utilizaron un instrumento para clasificar el riesgo sanitario en establecimientos de alimentos, en los idiomas portugués, inglés y español, siendo artículos originales, revisiones, resoluciones y normas. Se incluyeron 13 documentos de diferentes países que clasificaron el riesgo para la salud de los establecimientos que manipulan o producen alimentos, instrumentos con diferentes características. Existe una falta de estandarización en la metodología para clasificar los riesgos y debilidades para la salud que pueden afectar la inocuidad de los alimentos y la salud de los consumidores. Para mejorar la efectividad, es necesario actualizar y dirigir las resoluciones a cada lugar de aplicación, además de reestructurar las políticas públicas y los estudios científicos para validar y estandarizar los instrumentos de Vigilancia de la Salud en los diversos niveles.
Palabras clave: Buenas Prácticas de Manufactura, Alimentos, Inocuidad de los Alimentos, Lista de Cotejo, Servicio de Alimentos
INTRODUCTION
Foodborne illnesses (FBIs) currently affect approximately 600 million people worldwide every year, with 420,000 deaths being attributed to eating contaminated food¹. Quality control during food production and processing is crucial to guaranteeing food and nutritional safety. Regulation of food production processes is therefore essential to ensure safe products for consumers and prevent the spread of FBIs among the population1,2,3.
Thus, food production process monitoring instruments play an important role in health promotion and disease prevention.
Health surveillance is essential for population health, focusing on identifying, analyzing and resolving possible risks that threaten food safety and human health. Surveillance includes a diverse range of actions, including control and prevention measures, which are essential to guarantee food quality and safety and thus protect society from potential health risks4,5.
The monitoring of health risks along the food supply chain is guided by different standards. Internationally, the benchmark is International Organization for Standardization (ISO) 31000, produced in collaboration with the Food and Agriculture Organization of The United Nations (FAO) and World Health Organization (WHO), while at national level Brazil uses resolutions issued by the collegiate board of the National Health Surveillance Agency (ANVISA): RDC 275 (October 21, 2002) and RDC 216 (September 15, 2004), which set out food good manufacturing practices (GMPs) and standard operating procedures (POPs)6,7,8.
Health surveillance in Brazil and other countries such as Chile and the United Kingdom employs a food GMP checklist during the inspection process undertaken by health inspectors or food establishment owners. The checklist established by RDC 275/2002 facilitates the identification of shortcomings, with the aim of classifying the health risk of establishmensts6. The methodology based on RDC 275 proposed by Stedefeldt et al. (2013)9 classifies health risk into three groups according to compliance with the items, as follows: group 1 – 76-100%; group 2 – 51-75%; and group 3 – 0-50%.
However, the lack of measurement criteria and instrument validation processes and challenges in monitoring production routines hamper the effective implementation of current legislation, compromising food safety. There is therefore an urgent need for research that assesses the instruments used in different countries and support data consistency to facilitate the standardization of risk classification in the face of globalization.
The aim of this review was therefore to identify and analyze instruments assessing food GMP, focusing on methodological characteristics and health risk classification adopted for food establishments. By providing a comprehensive comparative overview of these instruments it is intended to contribute to future research and the review of health risk criteria in different countries.
METHODOLOGY
PROTOCOL AND REGISTRATION
We conducted an integrative review involving the following recommended stages: formulation of the guiding question; definition of inclusion and exclusion criteria; data collection; study assessment; interpretation of results; and presentation of the review in a synthesized manner10,11.
The guiding question was “What are the instruments used to evaluate and classify food good manufacturing practices?”. The following additional questions were also used: “What are the methodological characteristics of these instruments?” and “What health risk classification is used for places that handle or manufacture food?”.
For the purposes of this review, the acronym PVO (population, variables and outcome) was adopted, where P = food manufacturing or handling establishments, V = food good manufacturing practices instruments and O = the health risk classification used in each instrument. This integrative review was registered in the Open Science Framework under DOI 10.17605/OSF.IO/BAFWQ.
SEARCH STRATEGY AND STUDY SELECTION
Searches were performed of the following databases: PubMed, Web of Science and Scopus. English and Portuguese descriptors were used and combined using the Boolean operators AND/OR as follows: “Good manufacturing practices” OR “Boas práticas de fabricação” AND “Food” OR “Alimentos” OR “Segurança Alimentar” OR “Food safety”, “Food services” OR “Segurança do alimento” AND “Checklist” OR “Checklist” OR “Evaluation of research programs and tools” OR “Avaliação de programas e ferramentas de pesquisa” OR “Surveys and questionnaires” OR “Pesquisas e questionários” AND “Food legislation” “Legislação de alimentos” (Supplementary File 1).
Backward searches were performed of the citations in the selected records, together with manual searches of the resolutions in the area of food inspection used by ANVISA.
ELIGIBILITY CRITERIA AND DATA ANALYSIS
The searches were performed between September 2023 and November 2023. The following inclusion criteria were used to determine eligibility: original review articles, resolutions and standards addressing instruments assessing food GMP and presenting risk classification written in English, Portuguese and Spanish.
The retrieved records were exported to Rayyan QCRY® to exclude duplicates. Title and abstract and full-text screening were then performed independently by two researchers (LLV and AHMC). Any disagreements were resolved by consensus by the two researchers after re-reading the article in question. After resolving the disagreements, the researchers presented the selected studies.
The following information was extracted from the records selected for review: author(s), year of publication, type of study, country, instrument used and risk classification adopted for the evaluation of food GMP, place of application and number of items. Data selection and extraction were performed blindly by two researchers (LLV and AHMC) using MicrosoftTM Excel.
RESULTS
The initial search yielded 1,621 documents, 10 of which met the inclusion criteria. The backward search of citations and manual search of resolutions identified three more records, meaning that this integrative review included a total of 13 records (Figure 1).
The included records comprised articles (n = 10) and resolutions (n = 3) published between 2000 and 2022. The studies were conducted in Brazil (n = 7)12,13,14,17,20,21,23, the Philippines (n = 1)18, China (n = 1)19 and Ethiopia (n = 1)22, while the resolutions were from Brazil (n = 1)7, Chile (n = 1)15 and the United Kingdom (n = 1)16.
The selected studies used cross-sectional designs, and the overall classification of evidence was level IV24. The food GMP assessment instruments were applied in a variety of settings, including food services17,19,21,22,23, a restaurant12, a university restaurant13, a school canteen14, street food vendors18 and establishments selling fruit juices and coconut water20.
All selected records presented a food GMP evaluation instrument – consisting of a checklist or a checklist together with a socioeconomic questionnaire – and classified the health risk of food handling and manufacturing practices.
The records show that in the Philippines, China and Ethiopia specific instruments were used, complying with the standards set in each country for the assessment of health risk. Brazil has a resolution that provides a standard instrument in the form of a checklist. However, five of the studies in Brazil used the resolution but validated a different checklist11,16,19,20,22, three used the country’s standard legislation7,11,20 and five did not report validated instruments or instruments undergoing a validation process12,13,17,18.
Figure 1
All the records contained a checklist for the assessment of food GMP12,13,14,15,16,17,18,19,20,22,23 or food safety18 divided into blocks of relevant items. A total of 12 instruments were assessed, consisting of between 11 and 182 items with the following response categories: yes or no16,19,20,21; yes, no or not applicable12,13,14,18,21; fully complies to not applicable15; by statistical analysis17; and Likert scale23 (Boxes 1 and 2).
Health risk classification was performed in different ways with the aim of guaranteeing food safety. In some studies, classification was based on compliance in the food handling process7,12,14,15,16, 18,19, while in others compliance percentages were used for specific aspects of health and the handling process (water supply, structure, pest control, among others)13,20,21.
It is important to note that the main aim of the studies included in this review was to assess food GMP and food safety in different contexts. The studies also sought to classify health risk based on food handling and manufacturing compliance criteria. However, some studies developed and validated an instrument or used instruments already known in the literature.
Box 1
Box 2
DISCUSSION
Most of the records in this integrative review were studies undertaken in Brazil using RDC 216/2004, which addresses food GMP along the supply chain, from receipt of raw materials/ingredients to consumption. Despite this limitation, with the aim of comparing instruments in different countries, this review also included studies from other continents such as South America, Asia, Africa and Europe, thus contributing to existing literature on the use of health risk classification instruments and providing data that can help promote advances in food safety in these countries.
All the studies used a checklist, and some complemented the list with a questionnaire. It should be noted however that there is a difference between using a checklist on its own and in combination with a second instrument, as the latter includes questions that go beyond the checklist items that are self-administered or answered during an interview. Both methods are used in national and international research to classify health risk and provide various benefits, including their low cost and ease of application. They can also be mutually complementary, since questions about actions involving the food supply chain can explore certain verifiable items25, providing additional information to inform health surveillance and help relevant bodies in other countries promote effective health regulation and the provision of safe food, preventing FBIs26.
The articles and documents included in this review present a variety of instruments. Some were adapted from existing resolutions or standards in the respective countries, while others were developed by the authors, all with the common aim of classifying the health risk of food establishments or assessing compliance with items in food handling or manufacturing facilities. It is worth noting that certain modifications were made, especially by the authors of the studies in Brazil. These modifications were made to tailor the instruments to specific food establishments, given that the main resolutions in Brazil6,7 are general and certain establishments such as school canteens and street food vendors have specific characteristics that differ greatly to the facilities of a commercial restaurant, for example13. Likewise, not all items are applicable to all types of services. For example, unlike other establishments, fruit juice and coconut water vendors do not undertake food pre-preparation, preparation and storage19.
Instrument modification can be a limitation, as authors without previous training may prioritize items they believe to be relevant to a given setting without the support of an evidence base, leading to a gap in the health risk assessment.
In addition, checklists with a particularly large number of items – more than 100 – may be time-consuming or adversely affect user understanding. On the other hand, long lists6,7 can be more comprehensive, encompassing all items of health risk for a particular setting. However, the use of shorter lists with less than 100 items enables fast and efficient inspection, being the most feasible evaluation alternative27,28.
As mentioned above, the variety of health risk classification instruments can influence the items included in checklists. Thus, each establishment should follow the relevant municipal, state and national guidelines, adapting to specific local needs. For this reason, whether extensive or not, the real applicability of these checklists lies in the fact that they are developed to ensure GMP and the production of safe food for the population29.
The findings of this review show that the studies conducted in Brazil were based on the standards developed by ANVISA outlined in the resolutions governing compliance with food GMP30. The use of these methods therefore provides a detailed understanding of the practices adopted, enabling an in-depth analysis of the items, highlighting those that may require greater attention in the context of food security31. However, both resolutions are relatively old, which may limit their current relevance given changing consumption patterns and considering the complexity of the food supply chain32.
The studies in other countries follow domestic standards, presenting instruments designed to control food GMP in order to ensure safe food for the population and prevent the spread of FBIs, which is a global goal1. However, while based on the resolutions in place in the respective countries, the items used in these studies are not standardized, including those applicable to the same types of establishments, and different methodologies are used to classify health risk. This poses significant regulatory challenges33, affecting health surveillance work processes34 and the actions of health regulatory bodies in these countries.
Furthermore, the lack of standardization of health risk assessment can lead to inconsistent results and weaknesses in communication that affect food safety35,36. We therefore suggest that authors pay attention to essential items, which should not be modified as they can play an important role in risk classification.
Although most studies used excellent instruments adapted from or developed based on each country’s legislation, not all instruments were validated. This step is essential to ensure that instruments are capable of accurately assessing desired aspects, ensuring reliable and comparable results37,38.
The documents included in this review constitute a compilation of data accumulated over a 20-year period. One of the strengths of this review is the emphasis on the evolution of health risk classification, focusing on compliance and the application of instruments across different contexts. Another strength is the inclusion of studies from different continents that used a variety of instruments assessing food GMP and metrics for classifying the health risk of establishments. However, the choice of classification instrument depends on the study objective, where the instrument will be applied and, above all, having the knowledge to use it critically, following the standards for effective application and coherent classification.
However, the inclusion of a diverse range of studies may also be a limitation, as the variety of methodologies presented hampers instrument standardization. This compromises the consistency of action in this area. It is therefore suggested that efforts are stepped up to review the documents that guide this work process34.
CONCLUSION
It is concluded that there is a need to assess and classify health risks in food handling and manufacturing establishments in order to control practices and prevent the spread of FBIs. It is suggested that resolutions and standards are constantly reviewed to maintain hygiene and cleanliness and guide the application of specific standardized instruments tailored to each context and type of establishment.
There is a clear need for further research aimed at rethinking and restructuring instruments used in this area and public policies to promote the creation and/or review of instruments and guide their application. It is also important to develop research that promotes the standardization and validation of instruments used by health surveillance agencies and other food safety and inspection agencies at local, state and federal level in the respective countries.
One of the limitations of this review is the lack of publications describing health risk classification of food establishments, meaning that these instruments are underexplored in the literature, with research failing to present comprehensive information to inform health surveillance, negatively affecting food safety and, consequently, population health. Furthermore, the year of publication of the studies included in this review were considerably different, and practices, regulations and health risk contexts may have varied significantly over time and across regions, especially in the different types of food establishments where the instruments were applied, limiting comparison and exploratory data analysis.
ACKNOWLEDGEMENTS
We are grateful to the Federal University of Viçosa’s Nutrition Science Graduate Program (PPCN/UFV), National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), Coordination for the Development of Higher Education Personnel (CAPES – funding code 001) and Minas Gerais State Research Foundation (FAPEMIG) for awarding a doctoral scholarship, enabling full-time dedication to this research.
FUNDING
This research received no specific grant from any funding agency in the public, commercial or not-for-profit sectors.
DECLARATION OF INTEREST
The authors have no conflicts of interest to declare.
DATA AVAILABILITY
Data are available upon request.
REFERENCES
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Como
Citar
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Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/instrumentos-para-avaliacao-e-classificacao-de-boas-praticas-de-fabricacao-de-alimentos-uma-revisao-integrativa/19667