EN PT

Artigos

0133/2022 - LEPROSY AMONG FEMALE PRISONERS IN BRAZIL
HANSENÍASE ENTRE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO BRASIL

Autor:

• Eriza Parente - Parente, E. - <erizaop@yahoo.com.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6233-4597

Coautor(es):

• Marto Leal - Leal, M. - <martolp@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4318-552X

• Carl Kendall - Kendall, C. - <carl.kendall@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0794-4333

• Rosa Maria Salani Mota - Mota, R. M. S. - <rosamarias688@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3347-8372

• Roberto da Justa Pires Neto - Pires Neto, R. J. - <robertojusta@gmail.com; robertojusta@secrel.com.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0291-9523

• RAIMUNDA HERMELINDA MAIA MACENA - Macena, R.H.M - <lindamacena@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3320-8380

• Ligia Kerr - Kerr, L. - <ligiakerr@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4941-408X



Resumo:

Objetivou-se estimar a prevalência de hanseníase entre presidiárias brasileiras e identificar fatores associados à doença. Estudo transversal realizado entre 2014 e 2015 em 15 presídios femininos brasileiros. Os dados de 1327 mulheres foram coletados por meio de auto-entrevista assistida por computador e exame dermatológico e neurológico para identificar lesões suspeitas de hanseníase. A idade média foi de 33,4 anos. A suspeita de hanseníase foi identificada em 5,1% das mulheres na prisão, e a prevalência autorreferida ao longo da vida foi de 7,5%. As variáveis que se associaram à hanseníase autorrelatada ao longo da vida foram: mulheres presas uma vez com duas vezes mais chance de ter hanseníase (IC95%: 1,2 - 3,5); mulheres brancas tinham 1,4 vezes mais chance de ter hanseníase do que mulheres não brancas (IC 95%: 1,1 - 1,8); mulheres que conheciam alguém com hanseníase tinham 1,9 vezes mais chance de ter hanseníase (IC95%: 1,1 - 3,3); e mulheres que compartilhavam uma cela com 11 ou mais mulheres tinham 2,5 vezes mais chance de ter hanseníase do que mulheres que compartilhavam uma cela com duas ou menos pessoas (IC 95%: 1,1 - 5,9). A prevalencia de hanseníase entre presidiárias no Brasil foi maior do que a encontrada entre mulheres da população geral e evidencia a vulnerabilidade dessa população gerada pela pobreza pré-reclusão, bem como o potencial de transmissão na prisão.

Palavras-chave:

Hanseníase, presidiárias, presídios, Brasil.

Abstract:

To estimate the prevalence of leprosy among Brazilian female prisoners and identify factors associated with the disease. Cross-sectional study conducted between 2014 and 2015 in 15 Brazilian female prisons. The data of 1327 women were collected using Audio Computer-Assisted Self-Interviewing and dermatological and neurological examination to identify suspicious lesions of leprosy. The average age was 33.4 years. Suspicion of leprosy was identified in 5.1% of women in prison, and lifetime self-reported prevalence was 7.5%. The variables that were associated with lifetime self-reported leprosy were: women in prison once being twice as likely to have leprosy (95%CI: 1.2 – 3.5); white women were 1.4 times more likely to have leprosy than non-white women (95%CI: 1.1 – 1.8); women who knew someone with leprosy was 1.9 times more likely to have leprosy (95%CI: 1.1 – 3.3); and women who shared a cell with 11 or more women were 2.5 times more likely to have leprosy than women who shared a cell with two or fewer people (95%CI: 1.1 – 5.9). The leprosy prevalence among female prisoners in Brazil were greater than that found in a Brazilian woman of the general population and show the extremely high vulnerability of this population generated through pre-incarceration poverty, as well as potential transmission in prison.mulheres presas uma vez com duas vezes mais chance de ter hanseníase (IC9

Keywords:

Leprosy, female prisoners, prisons, Brazil.

Conteúdo:

Acessar Revista no Scielo

Outros idiomas:







Realização



Patrocínio