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0017/2025 - Metas SMART do ChatGPT para práticas colaborativas na Global Strategy to Accelerate the Elimination of Cervical Cancer
SMART Goals of ChatGPT for collaborative practices in the Global Strategy to Accelerate the Elimination of Cervical Cancer

Autor:

• Antonio Jorge Silva Correa Júnior - Correa Júnior, A.J.S - <juniorjorge_94@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1665-1521

Coautor(es):

• Mary Elizabeth de Santana - Santana, M.E - <marybete@ufpa.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3629-8932

• Jeferson Santos Araújo - Araújo, J.S - <jeferson.araujo@uffs.edu.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3311-8446

• Pedro Emílio Gomes Prates - Prates, P.E.G - <pedropratesmoreno@usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4920-7649

• Marília de Fátima Vieira de Oliveira - Oliveira, M.F.V - <mariliafvo@ufpa.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4303-9434

• Camila Maria Silva Paraizo-Horvath - Paraizo-Horvath, C.M.S - <camilaparaizo@usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3574-7361

• Jaime Alonso Caravaca-Morera - Caravaca-Morera, J.A - <jacamorera@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6647-217X

• Helena Megumi Sonobe - Sonobe, H.M - <megumi@eerp.usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3722-0835



Resumo:

O câncer de colo uterino tem aumentado significativamente nas Américas, impulsionado por fatores socioeconômicos, vulnerabilidade e ausência de ações que considerem os determinantes sociais em saúde. Identificar práticas colaborativas interprofissionais pode fortalecer o cuidado a essas mulheres. Este estudo analisa as práticas colaborativas na política "Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem" utilizando os critérios SMART gerados pelo ChatGPT. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório, com análise documental. O ChatGPT gerou critérios Específicos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporizados (SMART) a partir do documento da OMS, analisados pelo método de análise indutiva de conteúdo em três etapas, conforme Bardin. Foram identificadas cinco categorias principais: metas mensuráveis, monitoramento assistencial, tecnologia como aliada, alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e práticas colaborativas para expansão educacional. Conclui-se que as metas SMART indicam o cumprimento de ações de rastreio, diagnóstico e tratamento até 2030, conforme a OMS, especialmente em países subdesenvolvidos, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Palavras-chave:

Neoplasias do Colo do Útero, Política de Saúde, Objetivos Organizacionais, Inovações Tecnológicas, Papilomavírus Humano

Abstract:

Cervical cancer has significantly increased in the Americas, driven by socioeconomic factors, vulnerability, and the lack of actions that consider social determinants of health. Identifying interprofessional collaborative practices can strengthen the care provided to these women. This study analyzes collaborative practices within the "Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem" policy, using SMART criteria generated by ChatGPT. This is a qualitative and exploratory study with document analysis. ChatGPT generated Specific, Measurable, Achievable, Relevant, and Time-bound (SMART) criteria based on the WHO document, which were analyzed using Bardin's three-stage inductive content analysis method. Five main categories were identified: measurable goals, care monitoring, technology as an ally, alignment with the Sustainable Development Goals, and collaborative practices for educational expansion. It is concluded that the SMART goals indicate the achievement of screening, diagnosis, and treatment actions by 2030, as outlined by the WHO, particularly in developing and underdeveloped countries, in line with the Sustainable Development Goals.

Keywords:

Cervical Neoplasms, Health Policy, Organizational Objectives, Technological Innovations, Human Papillomavirus

Conteúdo:

Introdução
Na região das Américas, os casos de câncer de colo do útero deverão ultrapassar 51,5 mil até 2030, conforme projeções da World Health Organization (WHO). No Brasil, as estimativas para o triênio 2023-2025 indicam cerca de 17 mil novos casos, com uma taxa de incidência estimada em 15,38 casos por 100 mil mulheres1.
O ChatGPT, uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA), tem sido cada vez mais utilizado por médicos, enfermeiros e educadores para acessar vastas áreas do conhecimento e gerar respostas baseadas em padrões específicos2. Com a evolução constante das tecnologias, os profissionais de saúde enfrentam o desafio de integrar essas inovações nos modelos de cuidado, sem perder de vista a importância da presença emocional e da avaliação clínica, fundamentais para o planejamento e a coordenação do cuidado ao paciente3. Assim, embora a IA possa apoiar tarefas rotineiras, ela não substitui o núcleo das profissões de saúde.
O ChatGPT 3.5 utiliza a arquitetura Transformer, em contraste com as Recurrent Neural Networks (RNN), formulando respostas a partir de padrões nos quais foi treinado4. Embora o ChatGPT possa contribuir de forma significativa na coleta de dados e na geração de insights metodológicos, ele não se constitui como um autor válido, mas sim como uma ferramenta, semelhante a softwares de análise de dados5. No contexto do cuidado em saúde, os prompts de comando precisam ser cuidadosamente formulados para estimular a revelação de práticas colaborativas interprofissionais3.
Práticas colaborativas interprofissionais, ao contrário das abordagens isoladas, promovem a valorização do encontro entre os usuários e as equipes de saúde, criando uma ecologia de saberes especializados que contribuem para a resolução de problemas de saúde. Essas práticas incentivam a participação social e a integralidade, englobando aspectos clínicos e não clínicos, e perpassam áreas como diagnóstico, vigilância, comunicação e gestão em saúde6,7.
Para que os benefícios da educação interprofissional e das práticas colaborativas sejam efetivos, os currículos de bacharelado em saúde têm sido reformulados para incorporar práticas sistêmicas e complexas, afastando-se da fragmentação tradicional8. Evidências sugerem que a prática colaborativa reduz complicações de saúde, mortalidade, tempo e número de internações, custos, rotatividade profissional, erros médicos, além de ampliar a satisfação com os serviços, promover o tratamento e melhorar o diagnóstico e o tratamento de doenças psiquiátricas7.
Dessarte, sustenta-se como questão de pesquisa: Como as práticas colaborativas são empregadas para profissionais e usuárias no contexto da estratégia global para acelerar a eliminação do câncer cervical da WHO? Portanto, objetiva-se: analisar quais são as práticas colaborativas na política Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem, valendo-se dos insights oferecidos pelos critérios SMART gerados pelo ChatGPT.

Métodos
Tipo de estudo
Trata-se de uma abordagem qualitativa do tipo exploratória, utilizando-se da análise de um documento disponível online. A análise documental9 envolve a montagem de elementos conceituais, realizando uma “garimpagem” de conceitos. A fonte de dados foi o documento "Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem" (Figura 1), composto por 52 páginas e lançado em 17 de novembro de 202010.
A pesquisa exploratória tem como objetivo levantar informações preliminares sobre um determinado objeto, mapeando suas manifestações11. Sobreleva-se o caráter imaterial de alguns documentos, especialmente ao destacar o valor que certos registros institucionais adquirem quando tratam de fenômenos sociais, incorporando termos históricos e culturais relevantes. Com uma abordagem qualitativa, as pesquisas documentais são consideradas primárias quando as fontes não foram submetidas a tratamentos estatísticos ou interpretações prévias. Os autores também enfatizam a importância de que novas interpretações mantenham a integridade do documento, preservando sua originalidade12.
Figura 1. Capa da Estratégia Global da World Health Organization.
Referencial operativo
As metas SMART caracterizam-se por serem amplas e derivadas da Goal-setting theory, a qual sustenta que o estabelecimento de metas é fundamental para a avaliação de desempenho e o cumprimento de expectativas. Assim, as metas delineiam um percurso longo, sendo qualitativas em sua concepção e abrangentes em escopo, diferenciando-se de objetivos mais restritos, hierarquizados e quantitativos. Os critérios do acrônimo SMART são: Específico (Specific) – delimita metas para um contexto específico; Mensurável (Measurable) – facilita a mensuração do progresso ao longo do tempo; Atingível (Attainable) – avalia em quanto tempo os objetivos podem ser executados; Relevante (Relevant) – as metas devem ter relevância para serem concretizadas por terceiros; e Limite de Tempo (Time-bound) – estabelece um prazo para a realização das metas13.
A Goal-setting theory também classifica as metas de acordo com conceitos específicos: metas de poder e conformidade (para estabelecer controle), metas econômicas e metas culturais (para satisfazer as necessidades das partes envolvidas). Ademais, as metas são hierarquizadas em metas do consumidor, metas relacionadas ao bem ou serviço, metas de desempenho e metas secundárias14.
Marco e referencial conceitual
De acordo com o documento “O Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa”, a superação de sistemas de saúde fragmentados requer um sistema que valorize a colaboração interprofissional e intersetorial em todos os seus níveis, o que otimiza e fortalece as habilidades dos trabalhadores, permitindo o matriciamento e uma clínica ampliada7. Para alcançar o ideal de Saúde Universal, é necessário lidar com mais do que apenas questões conceituais, incluindo a necessidade de treinamento, reorientação dos fluxos assistenciais, liderança em tecnologia, aumento de pesquisas baseadas na comunidade e tomada de decisões que considerem metas regionais15.
Coleta de dados
Os trechos foram selecionados intencionalmente conforme descrito no (Quadro 1), e a tradução foi realizada pelo ChatGPT. A coleta de dados envolveu a delimitação dos tópicos, abrangendo capítulos e subcapítulos da política, com a exclusão dos capítulos 3 e 4, que apresentavam predominantemente dados numéricos.
Quadro 1. Trechos da Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem.
Fonte: elaborado pelos autores.
Os verbatins traduzidos foram agrupados em um grande arquivo Microsoft Word, e reinseridos no ChatGPT 3.5 por partes, desta vez, para obtenção de critérios SMART.
Método e dinâmica de análise de dados: etapa do ChatGPT 3.5
Seguindo o rigor metodológico projetaram-se duas etapas de análise de dados (Figura 2). A primeira etapa contou com a análise de verbatins traduzidos pelo ChatGPT 3.5 e a ferramenta foi sensibilizada a ter como padrões de saída o referencial SMART.
Figura 2. Fluxo de análise de dados.

Fonte: elaborado pelos autores.
O uso do ChatGPT tem se destacado ao oferecer informações sobre estilo de vida saudável, redução de fatores de risco para doenças crônicas, vacinação e tipos de vacinas disponíveis para diferentes doenças, além de fornecer orientações simples sobre triagem e detecção precoce de doenças. A ferramenta também demonstra sensibilidade em discussões sobre como fatores ambientais e de vulnerabilidade, como a falta de acesso à saúde, impactam comunidades e indivíduos. O ChatGPT fornece informações sobre tipos de programas e serviços de saúde necessários para pessoas com determinadas condições, incluindo critérios de elegibilidade e custos associados a esses serviços. A literatura aponta que, mesmo para o uso de IA, existem padrões de confiabilidade, sendo essencial explorar as estruturas de pensamento dessa ferramenta e gerenciá-las por meio de órgãos reguladores16,17.
Na análise realizada via ChatGPT 3.5, para cada trecho selecionado do documento, foram requisitados critérios SMART utilizando o seguinte comando: "Recomende critérios SMART para práticas colaborativas interprofissionais considerando este trecho: [“X”]." A ferramenta gerou critérios, definindo prazos e metas conforme sua tecnologia Transformer, que absorve informações disponíveis on-line. Para garantir a transparência desse processo, um primeiro bloco contendo as traduções e um segundo bloco contendo a recomendação de metas foram disponibilizados como material suplementar.
Método e dinâmica de análise de dados: etapa humana
A análise dos critérios recomendados pela ferramenta foi realizada utilizando o método de análise de conteúdo em três etapas: Pré-análise, Exploração do material, e Inferência e interpretação18,19, sem o auxílio de softwares e com codificação manual feita por dois autores experientes em pesquisa qualitativa. Na pré-análise, buscou-se, por meio de uma leitura flutuante, observar as relações entre os trechos, anotando-as e conferindo-as com os objetivos do estudo, além de agrupar metas semelhantes. As recomendações SMART para cada trecho foram organizadas em arquivos individuais do Microsoft Word (um arquivo para cada letra do acrônimo), permitindo a leitura flutuante e conferência ainda na primeira etapa de Bardin18.
Na exploração do material, a codificação começou pela identificação de códigos latentes e semânticos, realizada pelos pesquisadores, com a correspondência de unidades de registro, unindo todos os documentos em um arquivo matriz único. Os códigos latentes são originados da interpretação do que é dito no verbatim, enquanto os códigos semânticos são mais "diretos," referindo-se à palavra ou expressão com maior ênfase20.
O agrupamento dos códigos por cada letra do acrônimo SMART é apresentado na (Figura 3). Na fase de Inferência e interpretação, o referencial teórico adotado e os conceitos de práticas colaborativas foram utilizados para nomear e dar coesão às asserções. Um dataset no Figshare, contendo materiais relevantes para a criação de códigos, unidades de registro e categorias, está disponível21.
Figura 3. Códigos encontrados em cada letra do acrônimo.
Fonte: elaborado pelos autores.
Resultados
Seguidamente, ao se proceder a codificação humana do corpus oferecido pelo ChatGPT, por indução se aglutinaram códigos das metas em cinco categorias temáticas conforme o (Quadro 2).
Quadro 2. Códigos apurados distribuídos nas categorias temáticas.
Fonte: elaborado pelos autores.


Categoria 1. Mensurável: metas e percentuais implicados na estratégia global de eliminação do câncer de colo uterino
Existem metas a serem realizadas até 2024, 2025, 2028 e 2030, a meta de eliminação deve ser realizada no bojo dos ODS, 90% das meninas devem ser vacinadas contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) até 2030 e haver uma redução na incidência de câncer de 4 por 100.000 mulheres-ano até 2030.
Em 2024, realizar uma revisão abrangente dos sistemas de dados e iniciar a implementação de melhorias com base nos resultados. Até 2026, garantir que pelo menos 70% dos serviços de saúde relacionados ao câncer cervical estejam usando tecnologias digitais. (Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2; Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Até 2030, alcançar os objetivos de 90-70-90 globalmente para vacinação, rastreamento e tratamento alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Garantir que 90% das meninas elegíveis sejam vacinadas contra HPV, 70% das mulheres sejam rastreadas para o câncer de colo de útero e 90% das mulheres diagnosticadas sejam tratadas até 2030. Até 2030, garantir que todos os países implementem e alcancem as metas de 90-70-90. Até o ano [especificar ano, ex. 2030], alcançar uma cobertura de 90% de tratamento e cuidados paliativos. (Capítulo 1; Capítulo 2; O 3 – Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5; Capítulo 6, subcapítulo 6.1; Subcapítulo 6.6).
Atingir uma redução na incidência do câncer de colo de útero para menos de 4 por 100.000 mulheres-ano até 2030, 30% até 2030. (Capítulo 1; Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5).
Atingir pelo menos 90% de cobertura para vacinação contra HPV em meninas adolescentes entre 9 e 14 anos até 2030. (Subcapítulo 6.2 e 6.3; Capítulo 6, subcapítulo 6.1).
Garantir que pelo menos 70% das mulheres acima de 30 anos passem por rastreamento de alto desempenho até 2030. (Capítulo 6, subcapítulo 6.1).
Garantir a integração de serviços de triagem e tratamento para hepatite viral, câncer de colo de útero e outras infecções sexualmente transmissíveis em programas de HIV até 2028. (Capítulo 2).
Até 2025, garantir que pelo menos 75% das meninas elegíveis sejam vacinadas contra o HPV. Até 2025, garantir que pelo menos 80% dos profissionais de saúde estejam treinados e equipados para fornecer orientações e tratamentos relacionados ao câncer de colo de útero. Até 2025, fazer a transição para o teste de HPV como o principal método de rastreio em pelo menos 50% dos países. (Capítulo 1; Subcapítulo 6.2 e 6.3; Subcapítulo 6.4 e 6.5).
Categoria 2. Monitoramento de ações assistenciais e fortalecimento do acesso de mulheres a vacina, rastreio e tratamento
O acesso e monitoramento são dois pilares da estratégia da WHO, sua efetivação deve ocorrer até o fim da década, o monitoramento da cobertura vacinal deve ser anual.
Até 2030, estabelecer sistemas de monitoramento em todos os países para acompanhar a qualidade e cobertura da vacinação contra HPV. Monitorar anualmente o progresso em direção aos objetivos estabelecidos e fazer ajustes conforme necessário. (Capítulo 6, subcapítulo 6.1; Subcapítulo 6.2 e 6.3).
Monitorar e relatar anualmente o número de mulheres acessando serviços de rastreio e tratamento, estabelecendo indicadores de desempenho. (Subcapítulo 6.4 e 6.5; Subcapítulo 6.6).
Continuar a manter e monitorar as taxas de incidência e mortalidade após alcançar o limiar de eliminação, garantindo a sustentabilidade dos esforços. (Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5).
Definir metas, marcos e indicadores específicos. (Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8; Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
A preocupação com a capacidade da rede em promover o acesso, monitoramento e mesmo dispor de recursos para uma linha de cuidado própria deve ser alvo de reflexões.
Monitorar a distribuição e capacidade da força de trabalho em saúde, buscando uma distribuição mais equitativa. (Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Assegurar um fornecimento contínuo e acessível de testes de rastreio de alta performance. (Subcapítulo 6.4 e 6.5).
Até 2025, garantir que pelo menos 80% da população-alvo tenha sido rastreada de acordo com os indicadores estabelecidos. (Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
Estabelecer uma rede integrada de encaminhamento centrada no paciente para diagnóstico, tratamento cirúrgico, não cirúrgico e cuidados paliativos. (Subcapítulo 6.6).
Até 2025, garantir que pelo menos 80% da população-alvo tenha sido rastreada de acordo com os indicadores estabelecidos. Avaliar a cobertura de vacinação contra HPV, taxa de rastreio da população-alvo, taxa de positividade, taxa de tratamento, indicador de taxa de cobertura, incidência e mortalidade específica de idade do câncer cervical. (Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8; Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
Categoria 3. A tecnologia e outras inovações como aliados na superação de desafios e cumprimento da estratégia global
A tecnologia e novos sistemas precisam se adaptar a realidades locais ou mesmo subnacionais, ao passo que precisam estar uniformemente implantadas em vários pontos de atenção das redes.
Até o final de 2025, estabelecer sistemas nos níveis local, subnacional e nacional para avaliar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços. (Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Investir em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e inovações, como inteligência artificial e como plataformas de telepatologia. (Subcapítulo 6.2 e 6.3; Subcapítulo 6.6).
Promover a adoção de novas inovações e tecnologias para melhorar a eficiência da entrega da vacina. (Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5; Subcapítulo 6.2 e 6.3; Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Medir anualmente a eficiência dos modelos de atendimento e ajustar conforme necessário, com sistemas de informação para acompanhar dados de mulheres em múltiplos pontos de contato (Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2; Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
Outro ponto relevante e desafiador para o sucesso da iniciativa é o combate as Fake News e estigmatização que o diagnóstico oncológico causa.
Desenvolver e implementar estratégias de comunicação nacionais baseadas em evidências para promover a aceitação da vacinação contra HPV. Desenvolver campanhas de sensibilização para combater a estigmatização do câncer. (Subcapítulo 6.2 e 6.3; Subcapítulo 6.6).
Combater informações erradas e abordar hesitações relacionadas à vacina. (Capítulo 8, subcapítulo 8.2 e 8.3).
Categoria 4. Elos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e colaborações de múltiplos setores públicos e privados
Para concretização das práticas colaborativas se reconhece que os múltiplos setores estariam envolvidos na estratégia global, o conceito de Cobertura Universal vem à baila em contraponto a experiência do Sistema Único de Saúde (SUS).
Até o final do sexto biênio da estratégia, avaliar o progresso e impacto da estratégia global de eliminação do câncer cervical. (Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
Promover a integração do câncer de colo de útero com outras iniciativas globais, como a Estratégia Global para Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes e a Declaração Política sobre HIV e AIDS. (Capítulo 2).
Reconhecer a essência da colaboração multissetorial como uma forma de mobilizar recursos, expertise e tecnologia para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável relacionados à saúde. (Capítulo 8, subcapítulo 8.2 e 8.3).
Ressaltar a importância da estratégia global de eliminação do câncer cervical no contexto dos objetivos de desenvolvimento sustentável e da cobertura universal de saúde. (Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
O setor privado é largamente citado na estratégia como um valioso colaborador para alcance das metas, isto envolve a aquisição de mais vacinas contra o HPV, redução de custos e para “reforço” dos serviços públicos.
Desenvolver parcerias com a indústria para reduzir os preços dos produtos e tecnologias relacionados ao câncer de colo de útero. Estabelecer equipes interprofissionais para colaborar com o setor privado a fim de garantir o fornecimento contínuo e preços acessíveis para vacinas contra o HPV. Buscar parcerias com provedores do setor privado, com indústrias farmacêuticas para a disponibilidade e acessibilidade das vacinas. (Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5; Subcapítulo 6.2 e 6.3; Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Fomentar parcerias entre setores público, privado e ONGs. (Subcapítulo 6.4 e 6.5; Subcapítulo 6.6).
Até o final de 2025, garantir que pelo menos 75% das estratégias de prevenção e tratamento sejam apoiadas por colaborações multissetoriais. (Capítulo 8, subcapítulo 8.2 e 8.3).
Criar plataformas multissetoriais para aumentar a cobertura da vacinação contra o HPV, com foco especial em populações vulneráveis. (Subcapítulo 6.2 e 6.3).
Focar no retorno de investimento, garantindo benefícios econômicos e sociais significativos. (Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5).
Categoria 5. Práticas colaborativas e potencialidades para expansão socioculturamente congruente dos aspectos educacionais da estratégia global
As práticas colaborativas são transversais ao planejamento da rede de atenção às mulheres, perpassando necessariamente pelo fortalecimento da Atenção Básica.
Estabelecer equipes interprofissionais em todos os países para implementar e monitorar as ações relacionadas à prevenção, triagem, tratamento, campanhas de conscientização, vacinação contra HPV e educação sobre o câncer de colo de útero. Compostas por médicos, enfermeiros, educadores em saúde. (Capítulo 1; Capítulo 2; Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5; Capítulo 6, subcapítulo 6.1).
Implementar abordagens de rastreio e tratamento em uma única visita sempre que possível e apropriado. (Subcapítulo 6.4 e 6.5).
Implementar uma abordagem de atenção primária à saúde e programas de formação e capacitação para a força de trabalho em saúde que integre todos os aspectos do câncer cervical. (Subcapítulo 6.6; Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Criar campanhas de conscientização culturalmente sensíveis em comunidades de baixa renda, incentivando a vacinação contra HPV e o rastreamento, em áreas de baixa renda e de difícil acesso. (Capítulo 1).
Os aspectos sociais, culturais e locais na política emergem como o fator que alavancaria a política, a sociedade civil precisa exercer controle social sobre suas metas.
Desenvolver e implementar campanhas de conscientização culturalmente adaptadas, destacando a importância da prevenção e tratamento do câncer de colo de útero. (Capítulo 2).
Garantir proteção financeira, especialmente para as populações mais vulneráveis. (Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Desenvolver e implementar diretrizes nacionais para o manejo do câncer cervical adaptadas ao contexto local. (Subcapítulo 6.6).
Estabelecer parcerias com organizações da sociedade civil e grupos para ampliar a conscientização e promover a aceitação da vacinação e rastreamento, sensibilizando comunidades com campanhas de informação e educação. (Capítulo 6, subcapítulo 6.1; Subcapítulo 6.2 e 6.3).
Capacitar comunidades locais, especialmente mulheres, para apoiar o desenvolvimento e implementação. (Subcapítulo 6.4 e 6.5).
A formação profissional com oficinas e seminários é abordada segundo as recomendações do ChatGPT, além de fortalecimento de governança e coalizações locais e multissetoriais.
Expandir a formação para a força de trabalho em saúde, treinando profissionais de saúde sobre as diretrizes e protocolos atualizados para rastreamento e tratamento. (Capítulo 5, subcapítulo 5.1 e 5.5; Subcapítulo 6.2 e 6.3).
Implementar treinamentos contínuos para equipes de saúde sobre as diretrizes mais recentes de prevenção, detecção e tratamento do câncer de colo de útero. (Capítulo 1; Capítulo 7, subcapítulo 7.1 e 7.2).
Realizar oficinas e seminários para facilitar a formação e fortalecimento de parcerias multissetoriais. (Capítulo 8, subcapítulo 8.2 e 8.3).
Utilizar plataformas digitais e líderes influentes para promover a comunicação eficaz. (Capítulo 8, subcapítulo 8.2 e 8.3).
Fortalecer a governança e a responsabilidade e estabelecer parcerias com organizações locais, nacionais e internacionais. (Capítulo 1; Capítulo 9, subcapítulo 9.5, 9.6, 9.7 e 9.8).
Priorizar ações que busquem a igualdade de gênero e redução da desigualdade, dada a sua ligação direta com a prevalência e tratamento. (Capítulo 2).
Engajar-se com comunidades e grupos de risco, como mulheres com HIV, para garantir que as abordagens de prevenção e tratamento sejam adaptadas. (Capítulo 6, subcapítulo 6.1)
Fornecer opções como auto-coleta para tornar os serviços de rastreamento mais acessíveis e aceitáveis para as mulheres. (Subcapítulo 6.2 e 6.3).
Discussão
Segundo análise epidemiológica global22 destaca-se que o câncer cervical invasivo é a primeira neoplasia com potencial para erradicação nas próximas décadas, desde que sejam superadas as desigualdades sociais e barreiras socioculturais. A montagem de cooperações regionais para reduzir disparidades, como revelado por este estudo, é enfatizada. A Atenção Primária à Saúde (APS) é um lócus privilegiado para a prevenção do câncer e o acompanhamento de usuários. No entanto, de forma realista, muitos profissionais ainda se sentem mal capacitados e desconhecem políticas de seguimento de pacientes com câncer na APS, o que demanda uma urgente ativação de educação em serviço23.
Entrelaçando esse panorama com o referencial da prática colaborativa, observa-se que essa prática envolve ações resolutivas para responder às necessidades dos usuários. Trata-se, portanto, de uma prática comunicativa, intersubjetiva e argumentativa, que visa combater as assimetrias das contradições sociais. Novos horizontes formativos são construídos, e uma nova postura entre profissionais, usuários e políticas é desenvolvida24. Consequentemente, as práticas colaborativas remetem ao cumprimento de ações formalizadas do trabalho em equipe, mas transcendem essas ações, baseando-se em quatro pilares: interação e comunicação entre membros da Rede, para que as metas sejam alcançadas; objetivos comuns; responsabilidade compartilhada; e inovações impulsionadas pela incorporação tecnológica25.
Guiar-se pelas práticas colaborativas significa enfrentar os desafios da hierarquização. Essas práticas são uma aposta assertiva mesmo em cenários com recursos escassos, pois promovem o diálogo entre gestores e equipes, embora dependam de ações programáticas bem delimitadas. Outros fatores que influenciam o sucesso das práticas colaborativas incluem: comunicação interprofissional, cuidado centrado no usuário, clarificação de papéis, dinâmica de funcionamento da equipe, resolução de conflitos e liderança colaborativa26.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) atendem às demandas de públicos como mulheres, crianças e grupos vulneráveis, mas não são apenas uma lista de objetivos numerosos sem articulação. O setor de saúde projeta a formulação de Territórios Sustentáveis, onde mecanismos microssociais de governança favorecem a implementação de estratégias interseccionais e intersetoriais. Essas estratégias, aliadas às categorias de trabalho da saúde, buscam formular cuidados sustentáveis que atendam aos determinantes locais e sociais, assim como as metas SMART deste estudo27.
Ressalta-se que as práticas colaborativas não resolvem todos os problemas da Saúde Coletiva. A insuficiência de insumos, a sobrecarga laboral e a infraestrutura deficitária requerem intervenções como controle social e protocolos baseados em evidências, os quais impactam o aprimoramento dos serviços28.
Sobre as diversas menções ao setor privado na estratégia, acredita-se que a concepção de Cobertura Universal de Saúde, que influencia essa política, prevê um foco no financiamento por combinação de fundos e uma cesta de serviços limitada e direcionada, diferindo da experiência do SUS no Brasil29. Esses contornos são particularmente dramáticos no contexto brasileiro, onde o "terceiro setor" muitas vezes gerencia serviços de saúde estatais com uma abordagem empresarial, abrindo precedentes para a apropriação privada dos recursos do SUS e instrumentalizando-os para gerar lucro30.
É consenso que o terceiro setor, estimulado pela classe dominante, tem promovido uma "privatização disfarçada" dos sistemas universais, desviando o foco dos pressupostos de seguridade social e arranjos mais holísticos de saúde e cuidado, pelo menos no Brasil. A implementação de políticas e práticas colaborativas enfrenta desafios significativos quando confrontada com o contexto de ajustes fiscais pontuais e políticas econômicas liberais restritivas em relação ao orçamento31. Todavia, a Prática Colaborativa deve ser vista em toda a sua potência. Mais do que um guia para nortear condutas, trata-se de um movimento de enfrentamento à dominação neoliberal, um movimento emancipatório que, emergindo do contexto microssocial, cria linhas de ação e inventividade que desafiam o status quo mecanicista, substituindo, em certo grau, a subjetivação capitalista por modos de ser colaborativos32.
Contextos micro e macropolíticos devem ser considerados, pois as práticas colaborativas não ocorrem no vácuo. O uso de registros eletrônicos de saúde (EHRs) permite o acesso a diversas informações do usuário com um clique ou uma busca por palavra-chave. A telessaúde e a telemedicina, que se popularizaram após a pandemia de COVID-19, são cada vez mais utilizadas no monitoramento e orientação online de pacientes, especialmente em áreas remotas ou com dificuldades de acesso. A tecnologia vestível, como smartwatches e rastreadores de condicionamento físico, também oferece indicadores importantes em tempo real para o acompanhamento de pacientes3.
As metas estabelecidas devem ser utilizadas por gestores e coordenadores, como a Comissão Gestores Tripartite no Brasil. Para cumprir a estratégia até 2030, é crucial que os países em desenvolvimento estejam preparados para garantir a vacinação, e esses critérios sugerem a centralidade das inovações tecnológicas na superação de obstáculos, como o combate às Fake News sobre vacinas. Por fim, os resultados indicam que o cuidado culturalmente congruente impulsiona adaptações das práticas colaborativas para maior adesão a essa estratégia, o que requer parcerias multissetoriais e educação permanente ampliada.
Este artigo apresenta como pontos fortes o uso do ChatGPT 3.5 como gerador de metas SMART, a análise de uma política estabelecida pela WHO utilizando referenciais da Saúde Coletiva, e a revelação das possibilidades e desafios para a implementação de medidas que mitiguem o câncer cervical. Contudo, este estudo documental-qualitativo possui limitações, como a falta de intertextualidade com outras estratégias da WHO e a ausência de validação de conteúdo do prompt utilizado para a obtenção da matriz de critérios SMART.

Considerações finais
Analisou-se que as metas e percentuais emergentes apontam para que, até o ano de 2030, de acordo com a perspectiva da WHO, as ações de rastreio, diagnóstico e tratamento estejam em andamento, com destaque para o objetivo 90-70-90 em relação à vacinação contra o HPV, rastreamento e tratamento.
Evidentemente, o monitoramento dessas ações deve ser contínuo, demandando a capacitação de redes interprofissionais ativas para compreender como os indicadores desse adoecimento se interconectam com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A oferta de mais dispositivos para potencializar a detecção é uma recomendação central, exigindo que os governos monitorem e difundam indicadores anualmente, conforme as metas SMART. A tecnologia se apresenta como uma aliada na redução das desigualdades de acesso, promovendo a implementação de sistemas de informação inteligentes em países periféricos. A colaboração, ao menos em teoria, entre a sociedade civil organizada e os setores público e privado foi a estratégia que a WHO adotou para assegurar cuidados sustentáveis e práticas colaborativas que deem maior visibilidade aos determinantes sociais nessa linha de cuidados.
Disponibilidade de dados e material
https://chat.openai.com/share/ad10f5cd-5147-447d-b7b9-f96692015758
Referências
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Correa Júnior, A.J.S, Santana, M.E, Araújo, J.S, Prates, P.E.G, Oliveira, M.F.V, Paraizo-Horvath, C.M.S, Caravaca-Morera, J.A, Sonobe, H.M. Metas SMART do ChatGPT para práticas colaborativas na Global Strategy to Accelerate the Elimination of Cervical Cancer. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2025/jan). [Citado em 23/01/2025]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/metas-smart-do-chatgpt-para-praticas-colaborativas-na-global-strategy-to-accelerate-the-elimination-of-cervical-cancer/19493?id=19493

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