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0164/2022 - Prevalência do não recebimento de visita domiciliar pelo Agente Comunitário de Saúde no Brasil e fatores associados
Prevalência do não recebimento de visita domiciliar pelo Agente Comunitário de Saúde no Brasil e fatores associados

Autor:

• Marciane Kessler - Kessler, M. - <marciane.kessler@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4778-8224

Coautor(es):

• Elaine Thumé - Thumé, E. - <elainethume@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1169-8884

• Luiz Augusto Facchini - Facchini, L.A. - <luizfacchini@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5746-5170

• Elaine Tomasi - Tomasi, E. - <tomasiet@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7328-6044



Resumo:

O objetivo do artigo é identificar a prevalência de não recebimento de visita domiciliar por Agente Comunitário de Saúde (ACS) e os fatores associados. Trata-se de um estudo transversal realizado com 38.865 equipes e 140.444 usuários em todo o território nacional, que participaram da avaliação externa do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica em 2017/2018. A associação de não recebimento de visita domiciliar por ACS e características dos municípios, equipes e indivíduos foi estimada pela razão de prevalência e intervalos de confiança de 95%. A prevalência de não recebimento de visita domiciliar pelo ACS foi de 18,6% (IC95%18,4-18,8) e os principais motivos foram: ACS não realiza visita na casa, desconhecimento da existência de ACS no bairro ou unidade, e não tem ninguém em casa para atendê-lo. A probabilidade de receber visita domiciliar foi maior em regiões mais pobres como o Nordeste, em municípios com menor porte populacional, entre usuários com maior idade e menor renda, com condições crônicas de saúde ou que possuem alguém com dificuldade de locomoção no domicílio. Os resultados evidenciam a necessidade de aumento da cobertura de ACS no país, considerando que sua visita domiciliar promove equidade em saúde.

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Equidade em Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde

Abstract:

O objetivo do artigo é identificar a prevalência de não recebimento de visita domiciliar por Agente Comunitário de Saúde (ACS) e os fatores associados. Trata-se de um estudo transversal realizado com 38.865 equipes e 140.444 usuários em todo o território nacional, que participaram da avaliação externa do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica em 2017/2018. A associação de não recebimento de visita domiciliar por ACS e características dos municípios, equipes e indivíduos foi estimada pela razão de prevalência e intervalos de confiança de 95%. A prevalência de não recebimento de visita domiciliar pelo ACS foi de 18,6% (IC95%18,4-18,8) e os principais motivos foram: ACS não realiza visita na casa, desconhecimento da existência de ACS no bairro ou unidade, e não tem ninguém em casa para atendê-lo. A probabilidade de receber visita domiciliar foi maior em regiões mais pobres como o Nordeste, em municípios com menor porte populacional, entre usuários com maior idade e menor renda, com condições crônicas de saúde ou que possuem alguém com dificuldade de locomoção no domicílio. Os resultados evidenciam a necessidade de aumento da cobertura de ACS no país, considerando que sua visita domiciliar promove equidade em saúde.

Keywords:

Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Equidade em Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde

Conteúdo:

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Citar

Kessler, M., Thumé, E., Facchini, L.A., Tomasi, E.. Prevalência do não recebimento de visita domiciliar pelo Agente Comunitário de Saúde no Brasil e fatores associados. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2022/jul). [Citado em 23/12/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/prevalencia-do-nao-recebimento-de-visita-domiciliar-pelo-agente-comunitario-de-saude-no-brasil-e-fatores-associados/18420?id=18420

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