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Autor:

• Aloisio Machado da Silva Filho - Silva Filho, A. M. - <aloisioestatistico@uefs.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8250-1527

Coautor(es):

• Edna Maria de Araújo - Araújo, E. M. - <ednakam@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1643-2054

• Ionara Magalhães de Souza - Souza, I. M - <ionaramagalhaes@ufrb.edu.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8481-0227

• Olinda do Carmo Luiz - Luiz, O.C - <olinda@usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2596-3626

• Geovane Máximo - Máximo, G. - <prof.geovane.maximo@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4330-9927

• Franciane de Azevedo Queiroz - Queiroz, F.A - <franciane@aluno.ufrb.edu.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2697-6525

• Lara Cavalcante - Cavalcante, L. - <l.aguiar.cavalcante@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7194-4648

• Vitor Nisida - Nisida, V. - <vitorcoelhonisida@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4940-6218

Resumo:

A mortalidade provocada pela pandemia da Covid-19 tem produzido impactos nos
indicadores de Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) em nível mundial. Objetiva-se
estimar APVP devido à mortalidade por Covid-19, segundo sexo, faixa etária e raça/cor, no
período de março de 2020 a dezembro de 2021, no Brasil. Foram caracterizadas as mortes
por Covid-19, estimadas e comparadas as taxas e razão de taxas padronizadas de APVP, a
média de anos potenciais de vida não vividos (APVNV) e a idade média do óbito (IMO). No
geral, foram perdidos 13.776.969,50 anos potenciais de vida, o que determinou uma perda
média de 22,5 anos potenciais não vividos. Houve maior perda de anos potenciais de vida nos
homens (58,12%) e nas faixas etárias de 0 a 59 anos nas populações negra (58,92%) e
indígena (63,35%), enquanto nas faixas etárias de 60 anos e mais foi observada maior perda
de APVP nas populações branca (45,89%) e amarela (53,22%). As mulheres registraram as
maiores IMO, com exceção das mulheres indígenas. Homens brancos (1,63), pardos (1,59) e
pretos (1,61) tiveram as maiores taxas em comparação às mulheres brancas. Apesar da
Covid-19 ter maior impacto em idosos, foram as populações negra e indígena na faixa de
menos de 60 anos quem teve maior perda de anos potenciais de vida.

Palavras-chave:

Covid-19; raça e etnia; anos potenciais de vida perdidos; interseccionalidade

Abstract:

Mortality caused by the Covid-19 pandemic has impacted indicators of Potential Years of Life Lost (PYLL) worldwide. The objective was estimate PYLL due to mortalityCovid-19, according to sex, age group and race/color,March 2020 to December 2021, in Brazil. DeathsCovid-19 were characterized, rates and ratios of standardized PYLL rates, the average potential years of life not lived (PYLNL) and the average age of death (IMO) were estimated and compared. Overall, 13,776,969.50 potential years of life were lost, which resulted in an average loss of 22.5 potential years not lived. There was greater loss of potential years of life in men (58.12%) and in the age groups0 to 59 years in the black (58.92%) and indigenous (63.35%) populations, while in the age groups of 60 years and over, a greater loss of PYLL was observed in the white (45.89%) and yellow (53.22%) populations. Women recorded the highest IMO, with the exception of indigenous women. White men (1.63), brown men (1.59) and black men (1.61) had the highest rates compared to white women. Although Covid-19 has a greater impact on the elderly, it was the black and indigenous populations under the age of 60 who had the greatest loss of potential years of life.

Keywords:

Covid-19; race and ethnicity; potential years of life lost; intersectionality.

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