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Autor:

• Daiane Suele Bravo - Bravo, D.S. - <daianebravo@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7146-9979

Coautor(es):

• Soraya Geha Gonçalves - Gonçalves, S.G. - <sorayageha@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6034-9621

• Edmarlon Girotto - Girotto, E. - <edmarlon78@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9345-3348

• Alberto Durán González - González, A.D. - <betoduran80@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4203-9400

• Francine Nesello Melanda - Melanda, F. N. - <franesello@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5692-0215

• Renne Rodrigues - Rodrigues, R. - <renne2r@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1390-5901

• Arthur Eumann Mesas - Mesas, A.E. - <aemesas@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0088-8607

Resumo:

A profissão de agente de segurança penitenciária (ASP) se caracteriza pelo trabalho em situações de perigo, o que pode desencadear prejuízos à sua saúde mental. O objetivo desta investigação foi analisar as condições de trabalho associadas aos transtornos mentais comuns (TMC) em ASP. Trata-se de um estudo transversal, realizado com ASP de quatro unidades prisionais do interior do estado de São Paulo, de janeiro a agosto de 2019. Para mensurar a presença de TMC, utilizou-se o instrumento Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A associação entre as variáveis foi verificada por meio de regressão de Poisson com variância robusta, ajustada por fatores de confusão para a estimação da razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) de 95%. A população de análise foi constituída por 331 ASP, com frequência de TMC de 33,5%. A presença de TMC foi mais elevada entre os ASP com pior percepção sobre as condições de trabalho (RP: 1,13; IC95%: 1,03-1,24), que sofreram insultos (RP: 1,18; IC95%: 1,08-1,29), assédio moral (RP: 1,23; IC95%: 1,11-1,36) e assédio sexual (RP: 1,20; IC95%: 1,03-1,40), nos últimos 12 meses. O TMC apresentou associação com variáveis relacionadas ao trabalho, tais como piores condições do ambiente no interior do cárcere e ocorrência de violências psicológica e sexual.

Palavras-chave:

Saúde mental; Prisões; Condições de trabalho; Saúde do Trabalhador.

Abstract:

The profession of prison officer is characterized by the work in hazardous situations, which can cause prejudice to their mental health. The objective of this research was analysing the working conditions associated with Common Mental Disorders (CMD) in prison officers. This cross-sectional study was carried out with prison officers in four penitentiary units in the inner part of the State of São Paulo, Brazil, between January and August, 2019. In order to quantify the presence of CMD, the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) instrument was used. The association between variables was verified by the Poisson regression with robust variance, adjusted for confounding factors to estimate the prevalence ratio (PR) and confidence interval (CI) of 95%. The study population was composed of 331 prison officers, with a frequency of CMD of 33.5%. The presence of CMD was higher among prison officers with worse perception of working conditions (PR: 1,13; IC95%: 1.03-1.24), who suffered insults (PR: 1.18; IC95%: 1.08-1.29), psychological harassment (PR: 1.23; IC95%: 1.11-1.36) and sexual harassment (PR: 1.20; IC95%: 1.03-1.40), in the last 12 months. The CMD was associated with work-related variables, such as worse environmental conditions within the prison and the occurrence of psychological and sexual violence.

Keywords:

Mental health, prison, work conditions, occupational health.

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