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0526/2007 - INQUÉRITO VACINAL DE ALUNOS DA GRADUAÇÃO EM MEDICINA E ENFERMAGEM DA FAMERP, NO ANO DE 2006 E 2007, E SUAS POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES NA ATUAÇÃO DISCENTE.
VACCINES INQUIRY OF ENROLLED MEDICAL AND NURSING STUDENTS AT FAMERP, IN THE YEAR 2006 AND 2007, AND THE POSSIBLES INVOLVEMENTS AT PUPIL ACTING.

Autor:

• ELIANA MÁRCIA SOTELLO CABRERA - Cabrera, E.M.S. - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SÃO PAULO - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - <escabrera@famerp.br>


Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

Introdução: Profissionais da saúde têm risco aumentado para doenças imunopreveníveis (transmissão intra-hospitalar), conforme sua suscetibilidade e podem ser fonte de infecção a outros profissionais e a pacientes. Objetivos: Levantar e descrever o estado vacinal da população dos estudantes da FAMERP; mostrar a necessidade de manutenção de protocolo de inquérito vacinal e imunização, por vacinas recomendadas, do aluno da FAMERP e de outras instituições. Metodologia: Censo populacional dos estudantes de medicina e enfermagem da FAMERP matriculados em 2006 e 2007, com aplicação de questionário fechado com caracterização bio-pscico-socio-cultural, relevante à vacinação. Resultados e discussão: Não há um programa específico de imunização do corpo discente da FAMERP. Pudemos verificar que dos 375 alunos (59,8%) entrevistados, a maioria referiu conhecer as possíveis reações adversas (59,7%) e também não ter medo destas reações (66,9%). Apenas 69 alunos (11,0%) apresentaram espontaneamente a carteira vacinal. Nenhuma das carteiras apresentou-se em dia com as vacinas de rotina do adulto e dos profissionais de saúde. Conclusão: É imperativo planejamento e ação em saúde regular, normatizada na FAMERP e em Instituições de Ensino Superior, para proteção da população suscetível.
Palavras-chave: Programas de vacinação; Profissionais da saúde; Inquérito Epidemiológico.

Abstract:

Introduction: Health workers have higher risk to vaccine-preventable diseases (intramural transmission in hospitals), according to their susceptibility, who are an infection source to others, professionals and patients. Objectives: To get and describe the vaccination status of the student population at FAMERP; to show how it is important to keep a vaccine protocol inquiry and immunization, with recommended vaccines for the students at FAMERP, and at others susceptible institutions. Methods: Population census of the enrolled medical and nursing students at FAMERP, in the year 2006 and 2007, with application of a closed questionnaire to establish bio-psycho-socio-cultural characteristics of vaccinal relevance. Results: There is not a specific immunization program for students at FAMERP. We already could verify that between the 375 interviewed students (59.8%), most (59.7%) had related to know the possible adverse reactions, and 66.9% were not afraid of adverse reactions. Only 69 students (11.0%) presented the vaccine register spontaneously. None of wallets was presented with vaccines of routine of the adult or the health professional. Conclusion: It’s imperative planning and acting in health regularly and legal at FAMERP and other undergraduate institution, to protection of susceptible population.
Keywords: Immunizations program, Healthcare workers, Inquiry of vaccines

Conteúdo:

INTRODUÇÃO
Os programas de imunização foram se consolidando gradualmente no Brasil, especialmente nos últimos 30 anos. O programa nacional (PNI) e o estadual de imunização (PEI) visam alcançar alta cobertura vacinal, com objetivo final de manutenção de adequado grau de proteção imunológica da população contra as doenças transmissíveis imunopreveníveis1,2.
Os profissionais da saúde têm risco aumentado para doenças imunopreveníveis, com possibilidade de transmissão intra-hospitalar, e mantém risco significativo de contraí-las e/ou transmiti-las, conforme sua suscetibilidade3.
Para os futuros e atuais profissionais de saúde, objeto deste estudo, é disponibilizado pelo PNI e PEI, imunização contra: Hepatite B (risco de acidentes pérfuro-cortantes), Varicela, Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), Febre Amarela (município pertencente à área de risco para Febre Amarela), Dupla Adulto (Tétano e Difteria) e Influenza (disponível anualmente para idosos e populações de risco) 4,5.
Para a população gera, as vacinas são disponíveis como segue: Hepatite B para crianças e adolescentes até 19 anos de idade, Febre Amarela; Dupla Adulto, disponível para toda a população (ambas com reforço vacinal a cada 10 anos); e Influenza disponível anualmente para idosos4,5.
É importante a adesão à realização de vacinação dos profissionais, pois tiram os profissionais do estado de suscetíveis, potenciais fontes de infecção a outros profissionais e a pacientes.
Na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, não há um programa específico de imunização do corpo discente, tanto de medicina quanto de enfermagem.
Toda Instituição e Unidade de Saúde devem assegurar que os trabalhadores sejam imunizados e informados das vantagens, assim como dos riscos a que estarão expostos por falta ou recusa em imunizar-se.
O aluno de graduação de medicina ou enfermagem, não constitui vínculo empregatício com a Instituição de Ensino Superior (IES), porém há a responsabilidade moral específica como Unidade de Ensino.
Ao analisarmos a grade curricular a ser cumprida, constata-se a presença do aluno em várias oportunidades e por períodos e tempo de permanências diferentes em Unidades da rede de Saúde.
Mostra-se, portanto, importante a realização de inquérito vacinal, que é subsídio para diagnóstico de saúde em relação à imunização do corpo discente para o planejamento de ação de saúde consistente e normatizada na Instituição4,6.
Aos graduandos do curso de Enfermagem, dever-se-ia considerar a vacinação contra a Hepatite A, já que o tipo de transmissão: fecal-oral, expõe mais esta categoria discente. Idealmente, ambos os cursos deveriam ser submetidos a toda rotina vacinal antes de contato com os pacientes na rede de serviços de saúde.
Os currículos dos cursos de Medicina e Enfermagem prevêem o aluno inserido na rede de saúde precocemente, havendo atividades tanto em serviços como na comunidade, desde o primeiro ano discente na Atenção Básica, Secundária e Terciária7.
Outra prática estabelecida é o exercício de atividades diversas de caráter voluntário voltadas à formação, pesquisa, ensino e/ou extensão em área específica da saúde de interesse do aluno, envolvendo ambos os cursos da IES.
A partir do terceiro ano médico e de enfermagem, o contato dos alunos com pacientes hospitalizados ou em atendimento em emergências e/ou ambulatórios é cada mais freqüente.
O risco biológico fica mais evidente à medida que a freqüência ao ambiente hospitalar aumenta.
A suscetibilidade dos alunos às doenças infecciosas imunopreveníveis desde o início dos cursos de saúde, as atividades que envolvem diretamente o paciente aumenta o risco de infecção para ambos.
Há que se considerar ainda o risco potencial para os contatos secundários deste aluno suscetível, que não são objeto de estudo deste artigo. Este risco poderia ser estimado por meio de modelagem matemática, em estudo adequadamente desenhado4.
É clara a necessidade de imunização do profissional da área de saúde, segundo a Norma Regulamentadora 32 (NR-32), que versa sobre a segurança do trabalhador em saúde8.
A falta de regulamentação nas Instituições de Ensino, especialmente de nível técnico e superior na área de saúde, pode aumentar a vulnerabilidade da classe discente especificamente às doenças imunopreveníveis como Febre Amarela, Hepatite B, Hepatite A, Varicela, Influenza, Difteria e Tétano, Sarampo, Caxumba e Rubéola, expondo esta população e às pessoas que estiverem sob seus cuidados a riscos evitáveis2,3,4,8.
A iniciativa da própria IES pode ser suficiente para garantir que a rotina básica de imunização do profissional de saúde seja garantida ao graduando, com proteção específica primária do corpo discente.

OBJETIVOS:
O objetivo geral deste estudo é levantar o estado vacinal da população dos estudantes de medicina e enfermagem da FAMERP, documentada em carteira vacinal;
Objetivos específicos são: verificar perfil vacinal do aluno e comparar à imunização preconizada aos profissionais da área de saúde;
Alertar para a necessidade da prevenção de riscos imunopreveníveis no âmbito dos profissionais de saúde em formação.

MATERIAL E MÉTODOS:
Esta pesquisa foi realizada na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, SP, 442 Km a Noroeste de São Paulo, Pólo Regional como município sede da 8ª Região Administrativa do Estado de São Paulo como um estudo ecológico, tipo censo populacional, dos estudantes de medicina e enfermagem da FAMERP, São José do Rio Preto, SP, de 01 agosto de 2006 a 31 de julho de 20079.
O agendamento de aplicação da pesquisa com os representantes de classes de cada ano da graduação foi a primeira oportunidade de solicitação da carteira vacinal.
Previamente ou no momento da aplicação do questionário foi entregue convocação escrita para que a classe discente trouxesse carteira vacinal para xerox.
O terceiro momento foi aviso em sala por aluna de Iniciação científica envolvida neste estudo. Nas salas do curso de medicina, a pesquisadora ainda fez outro alerta durante aulas dadas em 04 turmas do curso de medicina (primeiro, segundo, quarto e quinto ano médico)
Realizou-se cópia xerográfica das carteiras vacinais dos alunos da medicina e enfermagem, após solicitação escrita, solicitação oral, avisos em aulas do Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva, espontaneamente pelos alunos.
Foi aplicado concomitantemente, questionário fechado individual, por salas de aula. Os alunos presentes e voluntários foram incluídos na pesquisa.
Este projeto foi submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – CEP/FAMERP.

RESULTADOS
O número de alunos pesquisados por meio de questionários, ficou assim distribuído, segundo as turmas dos cursos de graduação na FAMERP (Tabela 1).
(Tabela 1)
Os alunos que responderam os questionários foram principalmente da medicina (74,4%), solteiros (97,6%), a maior parte do gênero feminino (65,5%).
A escolaridade dos pais e mães, declarada, foi ensino superior completo ou pós-graduação (55,7% para ambos), seguida por ensino médio completo (19,2% e 18,1%, respectivamente).
O estado de origem principal é São Paulo (90,7%), seguido por Minas Gerais (5,6%). Outros oito estados foram apontados, porém com freqüência máxima de 0,8% (GO).
38,4% dos alunos da FAMERP moram com amigos da faculdade, 29,1% sozinhos e 20,3% com os pais. 93,6% não tem renda própria. A renda familiar variou entre 01 e 100 salários mínimos (classe modal: 10 SM). 33,3% não declararam a renda, 15,4% declararam renda de 10 salários mínimos (SM) e 7,6% de 04 SM.
54,3% dos alunos declararam ser alérgico e 83,7% destes alunos sabiam o agente desencadeante. Destes, 20% tem alergia a algum tipo de medicamento.
A maioria dos alunos declarou conhecer as possíveis reações vacinais (59,7%) e 66,9% dos alunos não tem medo destas possíveis reações.
Ainda questionamos se utilizam algum dos serviços de apoio ao aluno, prestados pela IES e 19,5% utiliza principalmente o C.A.S.A. (Centro de Apoio Social ao Aluno).
Durante o período da pesquisa, a entrega da carteira vacinal foi sempre espontânea. Os alunos foram lembrados pelo menos 03 vezes no período: de avisos escritos a pedidos da pesquisadora em salas de aula.
Aparentemente houve interesse em apresentar a carteira vacinal (oralmente durante a aplicação de questionários, em todas as turmas), uma vez que possibilitaria a atualização da carteira vacinal. Dos 627 alunos, apenas 69 apresentaram a carteira vacinal (11,0%).
Daqueles que apresentaram a carteira vacinal, 72,5% eram do gênero feminino. Não foi possível indicar a origem (curso) dos alunos, uma vez que não foi anotado em xerox.
Foi considerada a análise da carteira vacinal em relação às vacinas Dupla Adulto, dupla ou tríplice viral, Febre Amarela, Influenza, Hepatite B, Varicela para a apresentação dos resultados.
79,9% das carteiras vacinais apresentadas estavam com a vacina dupla adulto em dia. 85,5% das carteiras vacinais tinham pelo menos 01 dose da vacina dupla ou tríplice viral. 62,3% tinham vacinação contra febre amarela e 73,9% apresentaram vacinação completa contra hepatite B (3 doses).
Já no caso da vacina contra gripe, apenas 2,9% foram vacinados e 4,3% foram vacinados contra varicela. 5,8% apresentaram vacinação registrada contra Hepatite A.
Não houve diferença estatisticamente significativa (p valor > 0,05) na comparação de freqüências de cada uma das vacinas (Dupla Adulto, Tríplice ou Dupla viral, Febre Amarela, Gripe e Hepatite B), em relação ao gênero.
Nenhuma, das 69 carteiras vacinais estava de acordo com as vacinas sugeridas como obrigatórias aos alunos da graduação, assim como o são para os profissionais de saúde (Tabela2).

DISCUSSÃO
A FAMERP, com cursos de graduação em medicina e enfermagem têm seus alunos inseridos na rede de saúde do município de São José do Rio Preto, SP desde o primeiro ano de graduação7.
As doenças imunopreveníveis geralmente são associadas a prejuízos econômicos e sociais tanto para os casos, ou comunicantes de um caso, quanto para as instituições de saúde e educação que, freqüentemente, tem que enfrentar surtos e os transtornos decorrentes de afastamentos prolongados de profissionais, inquietação para as gestantes e a necessidade de se manter as crianças acometidas afastadas, o que impossibilita seus responsáveis de trabalhar10.
A dificuldade de agendamento de aplicação de questionário levou as pesquisadoras a aumentar as oportunidades de relembrar cada turma da necessidade de fornecimento da carteira vacinal para xerografia.
Não foi medido se a carteira vacinal foi esquecida ou não encontrada (perdida), apenas a resposta à solicitação feita. A baixa resposta à proposição inicial de levantamento do estado vacinal dos alunos dos dois cursos foi hipótese inicial considerada no delineamento desta pesquisa.
A abordagem do problema reforça a necessidade de normatização e ampliação do suporte e orientação sob responsabilidade educacional da IES. Não há legislação a respeito encontrada pelas pesquisadoras.
Algumas IES têm um programa de saúde focado no aluno, porém sem regulamentação específica, fragilizando a manutenção da rotina7,11.
O risco biológico existe e a classe discente deve ter a comprovação de seu estado imune e receber imunobiológicos necessários regularmente no início dos cursos.
Na FAMERP, todas as vacinas citadas (Dupla Adulto, Tríplice ou Dupla viral, Febre Amarela, Gripe e Hepatite B) estão disponíveis na Sala de Imunização, localizada no Ambulatório de Pediatria do Hospital de Base de São José do Rio Preto. Todos os trabalhadores da saúde da IES e do Hospital de Base – Hospital Universitário, tem as vacinas à disposição, são agendados e imunizados conforme legislação vigente (NR-32)8.
Após negociação de docentes do Departamento de Epidemiologia e Saúde Coletiva da FAMERP com a Secretaria Municipal de Saúde e Higiene, há fornecimento e disponibilidade dos imunobiológicos também para a classe discente da Instituição.
A procura é pequena e normalmente ocorre por alunos do quarto ano da graduação de medicina durante o estágio prático em Saúde Coletiva, com abordagem prática do conteúdo Imunização, conforme relato oral da enfermeira responsável pela Sala de Vacinas do Ambulatório de Pediatria do Hospital de Base12.
Os alunos da enfermagem procuram por vacinas no período inicial de estágios, segundo relato da coordenação de curso, não havendo uma rotina própria no curso de enfermagem da FAMERP13.
Em 2004, em ação de investigação epidemiológica e tomada de medidas de controle adequadas à varicela, houve alerta à IES, com vacinação de suscetíveis – inclusive os alunos da medicina e enfermagem que desenvolviam atividade intra-hospitalar.
Os dados desta vacinação de bloqueio não podem ser utilizados para comparação com as carteiras em função da baixa resposta na entrega de carteiras vacinais obtida nesta pesquisa.
A maior proporção discente que respondeu ao questionário (65,5%) em relação ao gênero, não mostram diferenças estatisticamente significativa no curso de medicina, que tem 55,72% dos alunos matriculados, do gênero Feminino (p-valor >0,05).
Na caracterização da população que respondeu ao questionário, verificamos que, mesmo sendo alunos de graduação de cursos de Ciências da Saúde, com maior acesso à informação e formação em imunização, isso não garante o compromisso da classe discente com a conservação e preservação da carteira vacinal, bem como sua disponibilização frente à solicitação14.
Acesso à informação e orientação aparentemente há, ao verificarmos a escolaridade dos pais que, em grande proporção, têm curso superior completo ou ensino médio completo. Não é uma análise estatisticamente válida.
Não há diferença estatisticamente significativa na comparação das freqüências de estudantes que moram com amigos, sozinhos ou com os pais (p-valor>0,05).
Também não há evidências de diferença estatisticamente significativa entre os alunos que se declararam alérgicos e os não alérgicos. O fator desencadeante da alergia foi bem definido (p-valor < 0,05).
Não verificamos diferenças entre os que declararam conhecer as possíveis reações às vacinas e os que não declararam ou não conhecem (p-valor > 0,05), porém há declaração com diferença estatisticamente significativa entre os que não tem medo das possíveis reações e os que têm (p-valor > 0,05).
O conhecimento declarado acima, portanto, fica discrepante com a resposta obtida à solicitação da carteira vacinal e o atraso em vacinação em todas as cópias de carteiras vacinais entregues.
As vacinas da rotina vacinal do adulto apresentaram falhas importantes na cobertura vacinal (Dupla Adulto ou Toxóide Tetânico, Febre Amarela, Hepatite B e Dupla ou Tríplice Viral). Não houve diferença significativa na comparação de freqüências entre gêneros.

CONCLUSÕES
Não houve resposta suficiente para avaliar o estado e perfil vacinal da população de estudantes de medicina e enfermagem da FAMERP de modo voluntário, mesmo com as várias oportunidades de apresentação de carteira vacinal e solicitação direta de docente da área de Epidemiologia e Saúde Coletiva.
O estudo do custo-benefício deve ser considerado para a realização de inquéritos sorológicos periódicos entre os profissionais de saúde em formação, considerando a disponibilidade de vacinas para os profissionais de saúde já formados na rede pública de saúde.
Todo aluno da área de saúde suscetível, grupo de risco à exposição a agentes biológicos, deve ser submetido à rotina vacinal completa do trabalhador em saúde, preferencialmente com a inclusão da vacina contra Hepatite A.
Sem que haja a obrigatoriedade legal de controle do estado de saúde do estudante de medicina e enfermagem da FAMERP – focos deste estudo – ou outra Instituição de Ensino Superior (ou médio) da área das Ciências da Saúde, principalmente no que tange à vacinação, não haverá sucesso em iniciativas de cuidado à saúde voltada ao estudante da graduação da Instituição de Ensino Superior.

AGRADECIMENTO ESPECIAL
Da autora Cabrera, E.M.S., que recebeu Bolsa de Auxílio à Pesquisa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – BAP/FAMERP, de 01 de agosto de 2006 a 31 de julho de 2007.
Da autora Merege, C.E.S., que realizou estágio de Iniciação Científica pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, de 01 de agosto de 2006 a 31 de julho de 2007.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) São Paulo (Estado). Secretaria da Saúde; Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa. Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac". Norma Técnica do Programa de Imunização. 2000, 2ª ed., p.49.
2) Red Book, Relato do comitê de doenças infecciosas. American Academy of Pediatrics. v.1, 26ª. ed., Rio de Janeiro; Editora de Publicações Científicas, 2003.
3) Farhat CK, Carvalho EdaS, et al. Imunizações fundamentos e prática, 4ª. ed. São Paulo; Editora Atheneu, 2000.
4) Anderson RM; May RM. Infectious diseases of humans: dynamics and control. Oxford: Oxford University Press, 1991.
5) Malta RF, Mishima SM, Almeida MCP, Pereira MJB. A utilização do inquérito domiciliar como instrumento de acompanhamento de ações de saúde em microáreas – analisando a situação vacinal de menores de um ano. Rev Latino-am Enf., v.10, n.1, p.28-33, 2002.
6) Moraes, JC, Ribeiro, MCSA, et al. Cobertura vacinal no primeiro ano de vida em quatro cidades do Estado de São Paulo, Brasil. Pan Am J Public Health; v.8, n.5, p. 332-41, 2000.
7) Brasil. Ministério da Saúde. Pró-saúde: programa nacional de reorientação da formação profissional em saúde; Ministério da Saúde, Ministério da Educação. Projetos, Programas e Relatórios; Série C, p.77, Brasília, 2005.
8) Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, Norma Regulamentadora 32 – NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE, Novembro de 2005.
9) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados Geográficos e Populacionais de São José do Rio Preto, 2001. São Paulo, mimio., 2001.
10) Gonçalves, EL, et al. Situação vacinal da população discente da Universidade de São Paulo. Ver. Saúde Públ; n.11, p.170-81; 1977.
11) Cabrera, EMS. “Avaliação da estratégia vacinal em São Paulo com base em estudo de soroprevalência” [tese] São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; 2004.
12) Falcão, MD. Freqüência de imunização de alunos da FAMERP na sala de vacinas do Ambulatório do Hospital de Base. Relato Oral. Agosto de 2007. FAMERP, São José do Rio Preto, SP.
13) Furlan, MFM. Incentivo à imunização dos alunos de graduação da Enfermagem da FAMERP. Relato Oral. Agosto de 2007. FAMERP, São José do Rio Preto, SP.
14) Artigo em formato eletrônico
Santos, SLV dos. Souza, ACS e, et al. O papel das Instituições de Ensino Superior na prevenção das doenças Imunopreveníveis. Rev. Elet. Enf. [periódico na Internet] v.8, n.01, p.91-98 [Acessado em 21 de julho de 2007], 2006. [cerca de 08 páginas]. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista8_1/original_12.htm

EMS Cabrera trabalhou na concepção do projeto, aplicação da pesquisa, análise estatística e redação final com revisão crítica e CES Merege, na redação do projeto, aplicação da pesquisa, digitação do banco de dados, acompanhou a análise e a redação final de texto.


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Como

Citar

Cabrera, E.M.S.. INQUÉRITO VACINAL DE ALUNOS DA GRADUAÇÃO EM MEDICINA E ENFERMAGEM DA FAMERP, NO ANO DE 2006 E 2007, E SUAS POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES NA ATUAÇÃO DISCENTE.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2008/jul). [Citado em 14/11/2025]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/inquerito-vacinal-de-alunos-da-graduacao-em-medicina-e-enfermagem-da-famerp-no-ano-de-2006-e-2007-e-suas-possiveis-implicacoes-na-atuacao-discente/2436?id=2436

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