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Autor:

• Elzo Pereira Pinto Junior - Pinto Junior, E.P. - XX - <elzojr@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6977-2071

Coautor(es):

• Rosana Aquino - Aquino, R. - <aquino@ufba.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3906-5170

• Inês Dourado - Dourado, I - <ines.dourado@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1675-2146

• Líllian de Queiroz Costa - Costa, L.Q - <lillianqueiroz@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9849-6339

• Marcelo Gurgel Carlos da Silva - Silva, M.G.C. - <marcelo.gurgel@uece.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4030-1206

Resumo:

As internações por condições sensíveis à atenção primária à saúde (ICSAP) representam importante indicador do cuidado em saúde. Objetivou-se analisar a tendência temporal das internações por condições sensíveis a APS em menores de 1 ano, considerando os subcomponentes etários dos neonatos e pós-neonatos, no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal. Foram calculadas as taxas de ICSAP em menores de 1 ano e nos subgrupos neonatal e pós-neonatal. O modelo de análise linear generalizado de Prais-Winsten e o cálculo da Annual Percente Change (APC) foram utilizados para avaliar a tendência temporal. Os resultados mostraram que as gastroenterites infecciosas (39,2%) representaram a causa mais importante de ICSAP nos menores de 1 ano. Nos neonatos, a sífilis congênita e outras infecções congênitas foram as responsáveis pela maior proporção de internações (29,5%), enquanto nos pós-neonatos as gastroenterites tiveram maior magnitude (41,1%). Constatou-se aumento nas taxas de hospitalização dos neonatos (APC=6,4%; IC95%:3,1; 9,7) e diminuição nas taxas tanto no grupo pós-neonatal (APC= -8,9%; IC95%:-12,5; -5,2) quanto no conjunto de menores de 1 ano (APC=-7,4%; IC95%:-10,9; -3,8). As diferenças nas tendências dessas taxas de hospitalizações podem refletir a influência de determinantes específicos no risco de internar em cada um dos subcomponentes etários.

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde; Saúde da Criança; Hospitalização; Estudos de Séries Temporais; Estudos Ecológicos.

Abstract:

Hospitalizations due ambulatory care sensitive conditions (ACSC) represent an important indicator of health care. The aim of this study was to analyze the temporal trend of hospitalizations due to ACSC rates in children under 1 year-old, in Brazil, considering the neonatal and post-neonatal periods. The hospitalizations due ACSC rates were calculated for infants under 1 year of age and in the neonatal and post-neonatal subgroups. The Prais-Winsten generalized linear analysis model and the Annual Percent Change (APC) calculation were used to evaluate the time trend. The results showed that infectious gastroenteritis (39.2%) represented the most important cause of hospitalizations due ACSC in children under 1 year. In neonates, congenital syphilis and other congenital infections accounted for the highest proportion of hospitalizations (29.5%), as in post-neonates, gastroenteritis had a greater magnitude (41.1%). There was an increase in neonatal hospitalization rates (APC = 6.4%, 95% CI: 3.1; 9.7) and a decrease in rates in both the post-neonatal group (APC = -8.9%, 95% : -12.5; -5.2) and in the group of children under 1 year (APC = -7.4%, 95% CI: -10.9, -3.8). Differences in trends in these hospitalization rates may reflect the influence of specific determinants on the risk of hospitalization in each of the age subcomponents.

Keywords:

Primary Health Care; Child Health; Hospitalization; Time Series Studies; Ecological Studies.

Conteúdo:

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