0311/2024 - IODINE NUTRITIONAL STATUS OF BRAZILIAN PREGNANT WOMEN ACCORDING TO BIOCHEMICAL AND DIETARY MARKERS: EMDI-BRASIL STUDY ESTADO NUTRICIONAL DE IODO DE GESTANTES BRASILEIRAS SEGUNDO MARCADORES BIOQUÍMICOS E DIETÉTICOS: ESTUDO EMDI-BRASIL
Objective: To characterize the iodine nutritional status of Brazilian pregnant women according to biochemical and dietary markers. Methods: This was a cross-sectional study of 2,376 pregnant women. A semi-structured questionnaire was used to characterize the population. Urine samples were collected to investigate iodine nutritional status and a 24-hour recall was used to assess food consumption. For the statistical analysis, the Shapiro-Wilk test was applied to verify the normality pattern and descriptive analyses were carried out. Results: The median urinary iodine concentration (UIC) was 186.6 µg/L. There was a 36.7% prevalence of iodine deficiency, 28.7% of iodine excess and 3.6% of iodine deficiency. The median iodine concentration in salt was 26.6 mg/kg, in seasonings 1.1 mg/100g, in water 2.9 µg/L and in fresh food 19.4 µg/100g. The average iodine intake was 160.2 µg (P25:135.8 µg - P75:187.2 µg). When assessing dietary intake, 49.8% of the pregnant women had a habitual iodine intake below 160 µg and none had an excessive intake. Conclusion: The median UIC showed adequate iodine nutritional status, but a high prevalence of iodine deficiency and excess was observed. In addition, iodine nutritional status varied, which may reflect socioeconomic and health inequalities.
Objetivo: Caracterizar o estado nutricional de iodo das gestantes brasileiras de acordo com marcadores bioquímicos e dietéticos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 2.376 gestantes. Para a caracterização da população, foi aplicado um questionário semiestruturado. Amostras de urina foram coletadas para investigar o estado nutricional de iodo e o recordatório de 24 horas foi aplicado para avaliar o consumo de alimentos. Para a análise estatística, foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar o padrão de normalidade e foram realizadas análises descritivas. Resultados: A concentração mediana de iodo urinário (CIU) foi de 186,6 µg/L. Houve uma prevalência de 36,7% de deficiência de iodo, 28,7% acima da necessidade e 3,6% de excesso de iodo. A concentração mediana de iodo no sal foi de 26,6 mg/kg, nos temperos foi de 1,1 mg/100g, na água foi de 2,9 µg/L e nos alimentos in natura de 19,4 µg/100g. A ingestão média de iodo foi de 160,2 µg (P25:135,8 µg - P75:187,2 µg). Avaliando o consumo alimentar, 49,8% das gestantes tinham ingestão habitual de iodo abaixo de 160 µg e nenhuma tinha ingestão excessiva. Conclusão: A mediana da CIU demonstrou estado nutricional de iodo adequado, mas foi observada alta prevalência de deficiência e de excesso de iodo. Além disso, o estado nutricional de iodo variou, o que pode refletir desigualdades socioeconômicas e de saúde.
ESTADO NUTRICIONAL DE IODO DE GESTANTES BRASILEIRAS SEGUNDO MARCADORES BIOQUÍMICOS E DIETÉTICOS: ESTUDO EMDI-BRASIL
Resumo (abstract):
Objetivo: Caracterizar o estado nutricional de iodo das gestantes brasileiras de acordo com marcadores bioquímicos e dietéticos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 2.376 gestantes. Para a caracterização da população, foi aplicado um questionário semiestruturado. Amostras de urina foram coletadas para investigar o estado nutricional de iodo e o recordatório de 24 horas foi aplicado para avaliar o consumo de alimentos. Para a análise estatística, foi aplicado o teste de Shapiro-Wilk para verificar o padrão de normalidade e foram realizadas análises descritivas. Resultados: A concentração mediana de iodo urinário (CIU) foi de 186,6 µg/L. Houve uma prevalência de 36,7% de deficiência de iodo, 28,7% acima da necessidade e 3,6% de excesso de iodo. A concentração mediana de iodo no sal foi de 26,6 mg/kg, nos temperos foi de 1,1 mg/100g, na água foi de 2,9 µg/L e nos alimentos in natura de 19,4 µg/100g. A ingestão média de iodo foi de 160,2 µg (P25:135,8 µg - P75:187,2 µg). Avaliando o consumo alimentar, 49,8% das gestantes tinham ingestão habitual de iodo abaixo de 160 µg e nenhuma tinha ingestão excessiva. Conclusão: A mediana da CIU demonstrou estado nutricional de iodo adequado, mas foi observada alta prevalência de deficiência e de excesso de iodo. Além disso, o estado nutricional de iodo variou, o que pode refletir desigualdades socioeconômicas e de saúde.
