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Autor:

• Andréa Fachel Leal - Leal, A.F. - Porto Alegre - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - <dea.leal@gmail.com>
ORCID: http://orcid.org/0000-0003-1947-9579

Coautor(es):

• Wagner dos Santos Figueiredo - Figueiredo, W.S. - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - <wagfig@ufscar.br>

• Geórgia Sibele Nogueira da Silva - Nogueira da Silva, GS - Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Mestrado Profissional em Saúde da Família no Nordeste – MPSF/REN - <gsibele@uol.com.br>

Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

O artigo tem como objetivo compreender como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde dos Homens (PNAISH) chega aos serviços da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, a partir do ponto de vista dos profissionais de saúde e observando as suas práticas cotidianas. Acompanhamos o caminho trilhado pela PNAISH com um estudo de cinco casos (de cada Macro Região do país), com emprego de técnicas etnográficas de coleta de dados. A perspectiva analítica está ancorada no referencial da Antropologia e emprega a idéia de street-level bureaucreacy, de Lipsky. A formulação da PNAISH é contextualizada em termos históricos e da produção de documentos internacionais e nacionais. Reconhecendo que sempre haverá uma distância entre a formulação e a implementação de qualquer política, buscamos compreender como tal distância foi se construindo, analisando a tradução da PNAISH para Planos de Ação (PAs) municipais. Observou-se desconhecimento dos agentes implementadores sobre a própria PNAISH, a rede local de atenção à saúde do homem, as técnicas para atender às especificidades dos homens e o conceito de gênero. A implementação esbarrou na ausência de condições institucionais, como uma estrutura organizacional, uma rede consolidada de atenção – em que o usuário seja atendido por serviços com diferentes graus de complexidade dentro do sistema – e recursos em geral, especialmente humanos.

Palavras-chave:

Saúde do Homem Política de Saúde Políticas Públicas de Saúde Antropologia Pesquisa Qualitativa Brasil

Abstract:

The article aims to understand how the National Policy on Men’s Health Care (PNAISH) arrives at the Primary Care Health Services, from the standpoint of health professionals and by observing their daily practices. A case study, involving five cases (each of a different Region of Brazil), carried out by employing ethnographic techniques of data collection, allows us to map the course of the PNAISH. Analysis is set within the anthropological framework and employs Lipsky’s idea of street-level bureaucreacy. The formulation of PNAISH is contextualized in historical terms and in terms of the production of national and international documents. Recognizing that there will always be a gap between the formulation and the implementation of any policy, we seek to understand how such a distance has been built by analyzing the translation of the PNAISH into city Action Plans (PAs). Implementing agents had little knowledge of the PNAISH, of the local health care network for men, of the techniques required to meet the specific needs of men and of the concept of gender. The implementation of the PNAISH encountered institutional obstacles, such as lack of an organizational structure, of a consolidated network of care – where the user is served by services with different degrees of complexity within the system – and of resources in general, especially human resources.

Keywords:

Men‘s Health Health Policy Health Public Policy Anthropology Qualitative Research Brazil

Conteúdo:

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