0215/2017 - Perfil epidemiológico do atendimento por violência nos serviços públicos de urgência e emergência em capitais brasileiras, Viva 2014. Epidemiological profile of care for violence in public urgency and emergency services in Brazilian capital, Viva 2014
• Rayone Moreira Costa Veloso Souto - Rayone Moreira Costa Veloso Souto - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde - <rayone.costa@saude.gov.br>
Coautor(es):
• Mariana Gonçalves de Freitas - de Freitas, Mariana Gonçalves - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde - <mariana.freitas@saude.gov.br>
• Lucélia Silva Nico - Nico, Lucélia Silva - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde - <lucelia.nico@saude.gov.br >
• laura Augusta Barufaldi - Barufaldi, laura Augusta - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde - <laura.barufaldi@saude.gov.br>
Área Temática:
Não Categorizado
Resumo:
As lesões e mortes decorrentes da violência constituem importante problema de saúde pública no Brasil. O artigo tem como objetivo descrever o perfil dos atendimentos por violência em serviços de urgência e emergência de capitais brasileiras. Trata-se de um estudo descritivo do inquérito de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), realizado em emergências públicas das capitais brasileiras, de setembro a novembro de 2014, perfazendo um total de 4406 atendimentos por agressões. Foram consideradas as seguintes categorias de análise: 1) característica sócio demográfica (sexo, faixa etária, raça/cor da pele, escolaridade, local de residência, vulnerabilidade, ingestão de álcool); 2) característica do evento (provável autor, natureza e meio da agressão) e características do atendimento (locomoção para o hospital, atendimento prévio, evolução). Do total de atendimentos por violência (n = 4406), a maior prevalência ocorreu entre jovens de 20 a 39 anos (50,2%), do sexo masculino, negros e de baixa escolaridade. Quanto às características do evento destaca-se que: 87,8% foram agressões físicas; 46,3% corte/laceração e 13,7% envolveu arma de fogo. Os resultados enfatizam a necessidade de fortalecer as ações intersetoriais visando ampliar a rede de atenção e proteção.
Palavras-chave:
violênciaCausas ExternasEmergências
Abstract:
Injuries and deaths resultingviolence constitute a major public health problem in Brazil. The article aims to describe the profile of calls for violence in emergency departments and emergency Brazilian capitals. This is a descriptive study of Violence Surveillance survey and Accidents (VIVA), carried out in public emergencies Brazilian cities,September to November 2014, a total of 4406 calls for aggression. We considered the following categories of analysis: 1) sociodemographic characteristics (gender, age, race / skin color, education, place of residence, vulnerability, alcohol intake); 2) Event feature (probable author, nature and means of aggression); and characteristics of care (getting to the hospital, prior service, evolution). Of the total calls for violence (n = 4406), the highest prevalence was among young people 20-39 years (50.2%), male, black and low education. As for the event characteristics it stands out that 87.8% were physical assaults; 46.3% cut / laceration and 13.7% involved a firearm. The results point to the need to strengthen intersectoral actions to expand the network of care and protection.
Epidemiological profile of care for violence in public urgency and emergency services in Brazilian capital, Viva 2014
Resumo (abstract):
Injuries and deaths resultingviolence constitute a major public health problem in Brazil. The article aims to describe the profile of calls for violence in emergency departments and emergency Brazilian capitals. This is a descriptive study of Violence Surveillance survey and Accidents (VIVA), carried out in public emergencies Brazilian cities,September to November 2014, a total of 4406 calls for aggression. We considered the following categories of analysis: 1) sociodemographic characteristics (gender, age, race / skin color, education, place of residence, vulnerability, alcohol intake); 2) Event feature (probable author, nature and means of aggression); and characteristics of care (getting to the hospital, prior service, evolution). Of the total calls for violence (n = 4406), the highest prevalence was among young people 20-39 years (50.2%), male, black and low education. As for the event characteristics it stands out that 87.8% were physical assaults; 46.3% cut / laceration and 13.7% involved a firearm. The results point to the need to strengthen intersectoral actions to expand the network of care and protection.
Rayone Moreira Costa Veloso Souto , de Freitas, Mariana Gonçalves , Nico, Lucélia Silva, Barufaldi, laura Augusta. Perfil epidemiológico do atendimento por violência nos serviços públicos de urgência e emergência em capitais brasileiras, Viva 2014.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2017/jun). [Citado em 22/12/2024].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/perfil-epidemiologico-do-atendimento-por-violencia-nos-servicos-publicos-de-urgencia-e-emergencia-em-capitais-brasileiras-viva-2014/16261?id=16261