1829/2012 - Sintomas de estresse pós-traumático em profissionais durante ajuda humanitária no Haiti, após o terremoto de 2010.
Reapresentação - Post-traumatic stress symptoms among professionals during humanitarian aid in Haiti after the earthquake in 2010.
Autor:
• Melissa Simon Guimaro - Guimaro, M.S. - São Paulo, SP - Universidade Federal de São Paulo - <msguimaro@yahoo.com.br>Coautor(es):
• Sergio B. Andreoli - Andreoli, S.B. - Universidade Federal de São Paulo e Universidade Católica de Santos - <andreoli@dpsiq.epm.br>• Shirley S. Lacerda - Lacerda, S.S. - Universidade Federal de São Paulo e Hospital Israelita Albert Einstein - <shirleysl@einstein.br>
• Oscar F. P. dos Santos - dos Santos, O.P. - Universidade Federal de São Paulo e Hospital Israelita Albert Einstein - <oscar@einstein.br>
• Andrea V. S. Caiuby - Caiuby, A.V.S. - Universidade Federal de São Paulo - <andreacaiuby@hotmail.com>
Área Temática:
Saúde MentalResumo:
Objetivo: rastrear sintomatologia de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em profissionais que prestaram ajuda humanitária à população haitiana, após terremoto de 2010.Método: estudo transversal. A sintomatologia de TEPT foi avaliada pela Escala Impacto do Evento–Revisada (IES-R). Resultados: 32 brasileiros (idade m=37.58+/-7.01), 22 americanos (idade m=33.67 +/-8.03) e 12 equatorianos (idade m=44.80+/-15.88) participaram e não apresentaram sintomatologia de TEPT. A relação entre as variáveis experiência prévia em situação de desastre e escore total da IES-R (F(2)=4.34,p=0.017) bem como experiência prévia em situação de desastre e subescala intrusão (F(2)=3.94,p=0.024) foram significantes nos modelos de regressão linear. Experiência prévia se mostrou preditor significante para escore total da IES-R (p<0,05). Conclusão: os resultados demonstraram que vivências atuais podem ser potencializadas pelas memórias de experiências anteriores, aumentando a probabilidade de desenvolvimento de TEPT. Portanto, o cuidado com a saúde mental dos profissionais deve favorecer a precoce identificação do fator de risco experiência prévia, não permitindo que a iniciativa voluntária se sobreponha aos critérios seletivos e aos cuidados específicos.