0272/2024 - 10-YEARS OF GENDER INEQUALITIES IN LEISURE-TIME PHYSICAL ACTIVITY AMONG BRAZILIAN ADULTS (2010-2019) Dez anos de desigualdades de gênero na atividade física no tempo livre entre adultos brasileiros (2010-2019)
This study aimed to measure the absolute and relative differences in the recommended practice of physical activity in leisure time (LTPA) of Brazilian men and women between 2010 and 2019. The sample consisted of 512,968 subjectsten cross-sectional telephone surveys carried out in the 27 Brazilian capitals. The gap in the prevalence of LTPA practice between genders was calculated by measures of absolute inequality, calculated in percentage points, and relative inequality, calculated by the adjusted prevalence ratio (PR), with a trend analyzed by the Joinpoint regression method, obtaining the annual percentage change (APC). The analyses were stratified by age group and education levels. Relative inequality was higher among younger individuals (18 to 24 years) and lower among those aged 45 to 64. In education, the difference was higher in the intermediate level. In the first three years of the study, reduction was found in the inequality trend in the overall sample (APC=-14.6%), and between 2010 and 2014 for individuals with higher education (APC=-3.5%). Regardless of these results, absolute inequality remained higher among the young and those with an intermediate level education. The promotion of LTPA should be aimed at reducing inequalities, especially they were greater.
Palavras-chave:
Gender inequality. Health behavior. Motor activity. Health Status Disparities.
Abstract:
Objetivou-se mensurar as desigualdades absolutas e relativas na prática recomendada de atividade física no tempo livre (AFTL) de homens e mulheres brasileiros entre 2010 e 2019. A amostra foi de 512.968 sujeitos de dez inquéritos telefônicos transversais realizados nas 27 capitais brasileiras. A desigualdade da prática de AFTL entre os sexos foi calculada por medidas de desigualdade absoluta, calculada em pontos percentuais, e de desigualdade relativa, calculada pela razão de prevalência (RP) ajustada, com tendência analisada pela regressão Joinpoint, obtendo-se o valor da variação percentual anual (APC). As análises foram estratificadas por faixa etária e escolaridade. A desigualdade relativa foi maior entre indivíduos mais jovens (18 a 24 anos) e menor naqueles com idade entre 45 e 64 anos. Na educação, a diferença foi maior no nível intermediário. Nos primeiros três anos, constatou-se redução na tendência da desigualdade na amostra geral (APC=-14,6%), e entre 2010 e 2014 em indivíduos com escolaridade mais elevada (APC=-3,5%). Apesar destes resultados, a desigualdade absoluta manteve-se mais elevada entre os mais jovens e aqueles com escolaridade intermediária. A promoção da AFTL deveria ter como objetivo a redução das inequidades, especialmente onde foram maiores.
Keywords:
Inequidade de gênero. Comportamento de saúde. Atividade motora. Exercício Físico.
Dez anos de desigualdades de gênero na atividade física no tempo livre entre adultos brasileiros (2010-2019)
Resumo (abstract):
Objetivou-se mensurar as desigualdades absolutas e relativas na prática recomendada de atividade física no tempo livre (AFTL) de homens e mulheres brasileiros entre 2010 e 2019. A amostra foi de 512.968 sujeitos de dez inquéritos telefônicos transversais realizados nas 27 capitais brasileiras. A desigualdade da prática de AFTL entre os sexos foi calculada por medidas de desigualdade absoluta, calculada em pontos percentuais, e de desigualdade relativa, calculada pela razão de prevalência (RP) ajustada, com tendência analisada pela regressão Joinpoint, obtendo-se o valor da variação percentual anual (APC). As análises foram estratificadas por faixa etária e escolaridade. A desigualdade relativa foi maior entre indivíduos mais jovens (18 a 24 anos) e menor naqueles com idade entre 45 e 64 anos. Na educação, a diferença foi maior no nível intermediário. Nos primeiros três anos, constatou-se redução na tendência da desigualdade na amostra geral (APC=-14,6%), e entre 2010 e 2014 em indivíduos com escolaridade mais elevada (APC=-3,5%). Apesar destes resultados, a desigualdade absoluta manteve-se mais elevada entre os mais jovens e aqueles com escolaridade intermediária. A promoção da AFTL deveria ter como objetivo a redução das inequidades, especialmente onde foram maiores.
Palavras-chave (keywords):
Inequidade de gênero. Comportamento de saúde. Atividade motora. Exercício Físico.
Evedove, A. U. D., Melanda, FN, Mielke, GI, Silva, A. R., Augusto, N. A., Loch, MR. 10-YEARS OF GENDER INEQUALITIES IN LEISURE-TIME PHYSICAL ACTIVITY AMONG BRAZILIAN ADULTS (2010-2019). Cien Saude Colet [periódico na internet] (2024/jul). [Citado em 05/12/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/10years-of-gender-inequalities-in-leisuretime-physical-activity-among-brazilian-adults-20102019/19320