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Autor:

• Celeste de Souza Rodrigues - Rodrigues CS - Brasília, DF - Ministério da Saúde - <celeste.rodrigues@saude.gov.br>

Coautor(es):

• Deborah Carvalho Malta - Malta, D.C. - Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde e Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Enfermagem, Belo Horizonte/MG - <dcmalta@uol.com.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8214-5734

• Rurany Ester Silva - Silva RE - Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde - <rurany.silva@saude.gov.br>

• Marta Maria Alves da Silva - SILVA, MMA - Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde - <marta.silva@saude.gov.br>

• Tatau Godinho - Godinho T - Secretaria Especial de Políticas para Mulheres - <tataugodinho@gmail.com>

• Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas - Mascarenhas MDM - Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância à Saúde, - <marcio.mascarenhas@saude.gov.br>

Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

As causas externas afetam de maneira desigual as populações humanas. O presente artigo tem como objetivo analisar os atendimentos de emergência em mulheres vítimas de acidentes e violências. Foram analisados dados do inquérito de Vigilância de Violências e Acidentes em 74 Unidades de Emergência de 23 capitais e no Distrito Federal em 2009. Analisaram-se 6.965 atendimentos de mulheres adultas comparando-se as faixas de 20-39 e 40-59 anos, em relação a ocorrência de acidentes e violências. Os acidentes foram mais frequentes em mulheres jovens (20 a 39 anos), de cor negra e com escolaridade maior que 9 anos de estudo. A ocorrência de violência também foi predominante em mulheres jovens e negras, porém com menor escolaridade. Entre os acidentes predominaram as quedas (38,6%), seguidas de acidentes de transporte. As violências foram mais frequentes no domicílio (p< 0,000) e a referencia ao uso de álcool predominou entre as vítimas de violência. O tipo de violência mais frequente foi a agressão (84,6%), sendo o agressor do sexo masculino (79,1%) e identificado como parceiro íntimo em 44,1%. É cada vez mais relevante que os serviços estejam capacitados para a atenção integral e humanizada às vítimas desse importante problema de saúde pública

Palavras-chave:

Violência contra a mulher Causas externas Violência Acidentes Serviços de emergência Epidemiologia

Abstract:

External causes affect in different ways the human population. This article aims to analyze the emergency room care for women victims of accidents and violence. Data from the study Surveillance for Accidents and Violence were analyzed. This study was carried out at 74 emergency units of 23 states capitals and Distrito Federal in 2009 and included 6965 women aged from 20-59 years. Age groups 20-39 and 40-59 years were compared for the occurrence of accidents and violence. Accidents were more frequent in young women (20-39 years), black and with more than nine years of schooling. The occurrence of violence was also prevalent in young women and black but with less schooling. Among accidents falls were the most frequent (38,6%), followed by transport accidents. Violence occurrence was more frequent at home (p <0.000) and the reference to alcohol use predominated among victims of violence. The more frequent type of violence was aggression (84.6%), being the male aggressor (79.1%) and identified as an intimate partner (44.1%). It is important that services are able to provide comprehensive and human care to the victims of this important public health problem.

Keywords:

Violence against women External causes Violence Accidents Emergency medical services Epidemiology

Conteúdo:

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