0272/2022 - Cuidado em saúde e mulheres negras: notas sobre colonialidade, re-existência e conquistas Cuidado em saúde e mulheres negras: notas sobre colonialidade, re-existência e conquistas
Refletimos sobre a saúde da mulher negra como parte integrante do enredo produzido pelo exercício do poder da colonialidade, e as forças que atuam no sentido da definição e imposição do lugar de subalterna, pois que informada pela noção objetificada e racializada de corpo. Mulheres negras estão substancialmente representadas nos piores indicadores de saúde. Propomos olhar o campo da saúde coletiva, em especial problematizando a dimensão do cuidado, enquanto tecnologia política, social e intersubjetiva, cujos encontros com o corpo estético-político da mulher negra são atravessados por experiências singulares de exclusão. Mas, para além do sofrimento, falamos também de agência e resistência, bem como da construção de uma agenda de luta a partir do protagonismo de negras/os.
Palavras-chave:
Cuidado em saúde, racismo, colonialidade, gênero.
Abstract:
Here we reflect about black women’s Health as part of a narrative produced by the exercise of colonial power, and the forces that act towards the definition and imposition of the place of subaltern, since it is informed by the objectified and racialized notion of the body. Black women are substantially represented as sufferingthe worst health indicators. We propose to look at public healththe perspective of care as a technology,- political, social and intersubjective, in whose encounters with the aesthetic-political body of black women is crossed by unique experiences of exclusion. Moving beyond suffering, we also address agency and resistance, as well as the construction of an agenda of struggle based on the protagonism of black women and men.
Cuidado em saúde e mulheres negras: notas sobre colonialidade, re-existência e conquistas
Resumo (abstract):
Here we reflect about black women’s Health as part of a narrative produced by the exercise of colonial power, and the forces that act towards the definition and imposition of the place of subaltern, since it is informed by the objectified and racialized notion of the body. Black women are substantially represented as sufferingthe worst health indicators. We propose to look at public healththe perspective of care as a technology,- political, social and intersubjective, in whose encounters with the aesthetic-political body of black women is crossed by unique experiences of exclusion. Moving beyond suffering, we also address agency and resistance, as well as the construction of an agenda of struggle based on the protagonism of black women and men.
Barbosa, A. C., Correa, R.M., Oliveira, RG. Cuidado em saúde e mulheres negras: notas sobre colonialidade, re-existência e conquistas. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2022/set). [Citado em 24/12/2024].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/cuidado-em-saude-e-mulheres-negras-notas-sobre-colonialidade-reexistencia-e-conquistas/18528?id=18528&id=18528