Artigos

Autor:

• Giovana Pereira da Cunha Scalco - Scalco, G.P.C. - Porto Alegre, RS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - <giscalco@hotmail.com>

Coautor(es):

• Eduardo Faerstein - Faerstein, E. - Universidade Estadual do Rio de Janeiro - <eduardof@uerj.br, efaerstein@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4027-4896

• Yara Hahr Marques Hökerberg - Hökerberg,Y.H.M. - Fundação Oswaldo Cruz - <yarahahr@gmail.com>

• Roger Keller Celeste - Celeste, R.K. - Porto Alegre, - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - <roger.keller@ufrgs.br, rk_celeste@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2468-6655

• Claides Abegg - Abegg, C. - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - <claides.abegg@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3808-2959

Área Temática:

Saúde e Trabalho

Resumo:

Objetivo: investigar a associação entre estresse no trabalho e a autopercepção de saúde bucal. Os dados analisados foram obtidos por meio de questionário de autopreenchimento de 3.253 funcionários técnicos administrativos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O estresse no trabalho foi medido por meio de um questionário e para análise dos dados, utilizou-se regressão logística ordinal. Resultados: Trabalhadores expostos à alta exigência e pouco controle no trabalho (OR=1,67; IC95%: 1,38-2,03) e ao trabalho passivo (OR=1,31; IC95%: 1,12-1,54), tiveram maiores chances de perceber pior saúde bucal, quando comparados àqueles expostos a baixa exigência no trabalho, não se observando associação com aqueles expostos ao trabalho ativo (OR=1,05; IC95%: 0,90-1,23)Entretanto, no modelo de regressão múltipla, estas estimativas reduziram em magnitude e perderam significância estatística, a saber: alta exigência (OR=1,19; IC95%: 0,95-1,49), e trabalho passivo (OR=1,09; IC95%: 0,91-1,31). Conclusão: Funcionários expostos à alta exigência no trabalho apresentaram pior saúde bucal autorreferida (modelo bruto e ajustado para os três blocos de variáveis) que parece ser parcialmente explicada pelas comportamentais em saúde, presença de problemas de saúde bucal (dor e perda dentária) e uso de serviços odontológicos com uma frequência maior do que uma vez ao ano.

Palavras-chave:

Estresse no trabalho Autopercepção de saúde bucal Alta exigência no trabalho Trabalho passivo Saúde bucal

Abstract:

Objective: To investigate the association between high job strain and self-perceived oral health. Method: Data were obtained through a self-administered questionnaire with 3253 administrative staff from a university in Rio de Janeiro. Job stress was measured using the Brazilian version of the Demand- Control-Support Questionnaire. Ordinal logistic regression was fitted for high strain and oral health and adjusted for three blocks of variables: 1) socio-demographic; 2) other distal variables; 3) oral health and use of the dental service. Results: Workers exposed to high strain (OR=1.66; 95%CI: 1.38-2.03) and to passive job (OR=1.35; 95%CI: 1.14-1.59) had greater chances of perceiving worse oral health, when compared with those exposed to low-strain job. No association was observed with those exposed to active work (OR=1.03; 95%CI: 0.86-1.21). However, in the multiple regression model, these estimates lost statistical significance, namely: high strain (OR=1.20; 95%CI: 0.96-1.51), passive job (OR=1.09; 95%CI: 0.91-1.32) and active job (OR=1.06; 95%CI: 0.88-1.28). Conclusion: Workers exposed to high job strain presented worse self-reported oral health, which seems to be mainly explained by a combination of low income, smoking, worse self-rated health, many teeth loss, dental pain and irregular use of dental services.

Keywords:

working environment Oral health Psychological stress Demand control model

Conteúdo:

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