0342/2017 - Legitimidade e não Legitimidade das Experiências dos Sofrimentos e Adoecimentos de Longa Duração.
Legitimating and non legitimating about Long Durations Suffering and Ilness.
Autor:
• Ana Maria Canesqui - Canesqui, AM - Campians, SP - <anacanesqui@hotmail.com>Resumo:
Discute-se a legitimidade e não legitimidade das experiências de adoecimentos e sofrimentos de longa duração selecionados, considerados ou não doenças pelos diagnósticos médicos, como a dor, a fadiga crônicos e a “pressão alta,” usando pesquisas internacionais e nacionais sociológicas e antropológicas em saúde. As análises dos relatos de adoecidos ou de profissionais de saúde nas pesquisas consideradas exploram o assunto, suas implicações, reflexos e ambiguidades geradas nos sujeitos e efeitos nas suas identidades, nos sofrimentos físicos e morais percebidos, na relação com os outros e com os serviços de saúde.O texto de natureza ensaística reflete e comenta estudos selecionados, concluindo que os adoecidos movem-se por ações e significações sobre as experiências com sofrimentos físicos e morais, legítimos ou não para eles, mas que comprometem o cotidiano de suas vidas e biografias, expressos na linguagem e nas emoções, refletidos nas relações sociais e nas identidades de ser ou não doente. O processo de legitimação e deslegitimação destas experiências trazem implicações para o cuidado em saúde, requerendo mais pesquisas etnográficas a respeito.
Palavras-chave:
legitimidade; não legitimidade; experiências da enfermidade; pesquisas qualitativas.Abstract:
This paper discusses the legitimating and non legitimating about long duration illness and experiences which are not considered disease by the medical diagnoses, as chronic fatigue, chronic and “high pression”. It uses ed international and national researches in sociology and anthropology of health as examples and also the personal and professional relates. It explores their implications, reflexes and ambiguities for the identity, moral and physical suffering perceived by the subjects and also in its relationship with the others and with the health professionals.This is an essayistic text about ed research on the theme. It conclude that the illness persons are moved by actions and significations about its experiences with the physical and moral suffering that are or not legitimate for them, but they refletects in their life and biography, and expresses in their language and in its emotions, social relations and also in their identity to be or not illness. The legitimization and non legitimization process on those experiences have implications for the health care which were explored in the comments, and request qualitative ethnographic researches about them.