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1725/2011 - O SUS É UNIVERSAL MAS VIVEMOS DE COTAS.
SUS IS UNIVERSAL BUT WE LIVE QUOTA.

Autor:

• Selma Maria da Fonseca Viegas - Viegas, S.M.F. - Divinópolis, MG - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - <selmaviegas@ufsj.edu.br>

Coautor(es):

• Cláudia Maria de Mattos Penna - Penna, C.M.M. - Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais - <e-mail: cmpenna@enf.ufmg.br>


Área Temática:

Planejamento e Gestão em Saúde

Resumo:

No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), as ações e serviços de saúde constituem um direito social que deve ser assegurado pelo Estado e gerido sob responsabilidade das três esferas autônomas de governo. Isto é, a universalidade do direito à saúde sem distinções, restrições e a qualquer custo. O artigo ressalta a construção da integralidade em saúde em um Sistema hierarquizado com princípios doutrinários de universalidade, equidade e atenção integral. Estudo de casos múltiplos holísticos de abordagem qualitativa fundamentado nos pressupostos da Sociologia Compreensiva do Cotidiano, originado de uma tese de doutorado. Objetivou compreender a construção das práticas de integralidade em saúde no trabalho cotidiano das equipes Saúde da Família e de gestores de municípios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Os sujeitos do estudo foram profissionais de equipes Saúde da Família, equipes de apoio e gestores em um total de 48 participantes. Buscando-se desvendar a construção da integralidade, os dados apresentam que “o SUS é universal mas vivemos de cotas”. Dentro de seus limites é difícil manter o SUS como um direito de todos. Nesse sentido, a regulação é fundamental para ordenar, orientar, definir, otimizar a utilização dos recursos disponíveis para a atenção à saúde e, ainda, garantir o acesso da população a ações e serviços em tempo oportuno e de forma equânime.

Palavras-chave:

Sistema Único de Saúde Assistência Integral à Saúde Universalidade Programa Saúde da Família Sociologia do Cotidiano

Abstract:

In the context of the Unified Health System (SUS), the actions and health services constitute a social right to be provided by the State and managed under the responsibility of three autonomous spheres of government, that is, the universal right to health without distinction, restrictions, and any cost. The article focuses the construction of the integrality in a hierarchical health system with the doctrinal principles of universality, equity and comprehensive care. This is a holistic multiple case study of qualitative approach based on the assumptions of the Quotidian Comprehensive Sociology, originated from a PhD thesis. It aimed to understand the construction of comprehensive health practices in the daily work of family health teams and managers of the cities from Vale do Jequitinhonha - Minas Gerais, Brazil. The study subjects were professionals from the Family Health Teams, support staff and managers in a total of 48 participants. In order to unravel the construction of the integrality, the data show that SUS is universal, but we live quota. Within its boundaries, it is difficult to maintain the right to SUS for everybody. Thus, regulation is essential to order, guide, define, optimize the use of available resources to the comprehensive care and also ensure the public access to actions and services in a timely and equitable manner.

Keywords:

Unified Health System (SUS) Total Health Care Assistance Universality Family Health Program Quotidian Sociology

Conteúdo:

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Como

Citar

Viegas, S.M.F., Penna, C.M.M.. O SUS É UNIVERSAL MAS VIVEMOS DE COTAS.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2012/Mai). [Citado em 06/10/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/o-sus-e-universal-mas-vivemos-de-cotas/10220?id=10220&id=10220

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