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0337/2023 - Slow care: a redução de danos como uma estratégia para ralentar o cuidado
Harm reduction as a strategy to slow care

Autor:

• Helvo Slomp Junior - Slomp Junior, H. - <helvosj@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5346-0965

Coautor(es):

• Maria Paula Cerqueira Gomes - Gomes, M. P. C - <paulacerqueiraufrj@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5811-3302

• Túlio Batista Franco - Franco, T. B. - <tuliofranco@id.uff.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7372-5262

• Emerson Elias Merhy - Merhy, E. E. - <emerhy@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7560-6240



Resumo:

Este artigo trata da relação entre o tempo, no cuidado em saúde, e a sociedade onde o mesmo se dá. Cuidado como uma clínica comprometida com a integralidade do processo saúde-doença e com a autonomia dos sujeitos, e que acontece no encontro intercessor. Trata de duas dimensões do tempo do cuidado: o cronos ou duração entre dois eventos, que guia as intervenções em saúde com prazos e metas para o controle dos resultados; e a temporalidade aiôn, dos acontecimentos. Examina-se tais dimensões na sociedade do desempenho ou do cansaço, e a possibilidade de se privilegiar nela as interrupções, o “não fazer” contemplativo e o entre temporal. A partir das proposições de um movimento social e de um neologismo verbal, propõe-se o acontecimento “ralentar o cuidado” (slow care), ou seja, construir-se estratégias para a gestão tanto dos vários tempos cronos que atravessam o cuidado, como abrir-se aos acontecimentos e às interferências que estes produzem, enquanto ressonâncias, sutilezas, pequenas mudanças (aiôn). Por fim, aponta-se a redução de danos como uma estratégia para se ralentar o cuidado.

Palavras-chave:

Cuidado. Cuidados integrais de saúde. Prática integral de cuidados de saúde.

Abstract:

This article deals with the relationship between time, in health care, and the society it takes place. Care as a clinic committed to the integrality of the health-disease process and to the autonomy of the subjects, which takes place in the intercessory encounters. It deals with two dimensions of care time: the chronos or duration between two events, which guides health interventions with deadlines and goals to control the results; and the aiôn temporality of events. Such dimensions are examined in the society of performance or weariness, and the possibility of privileging interruptions, the contemplative “not doing” and the temporal in-between. Based on the propositions of a social movement and a verbal neologism, “slow care” is proposed as the construction of strategies for managing either the various chronological times that cross the health care, and the opening of oneself to events and the interferences they produce, as resonances, subtleties, small changes (aiôn). Finally, harm reduction is pointed out as a strategy of slow care.

Keywords:

Empathy. Comprehensive health care. Integral healthcare practice.

Conteúdo:

Introdução
Na esteira de um debate que seguimos produzindo sobre o cuidado em saúde1,2, em especial a partir de certas formulações sobre o tema do projeto terapêutico singular2, agregamos, neste artigo, além do interesse pela relação entre o tempo do cuidado, o tema da sociedade onde essas ofertas se dão. Se o cuidado em saúde é um conjunto mutável e heterogêneo de práticas sociais interessadas na potencialização da vida, depende de onde e quando acontece, e mediante que relações, então a sociedade na qual se cuida também precisa ser levada em consideração para se compreender o cuidado ali produzido.
Ao olharmos para essa conjunção entre nossa sociedade atual e seus modos de cuidar na saúde, percebe-se uma tensão no tempo do cuidado, enquanto velocidades e lentidões3,4, bem como na presença de um certo cansaço, que é chave para as diferentes apostas existenciais no cuidar5.
A partir das proposições do movimento social slow food e de um neologismo verbal que explicaremos a seguir, ao final propomos um acontecimento que chamamos “ralentar o cuidado” (slow care), ao reencontrarmos a já conhecida estratégia de redução de danos (RD).

O cuidado em saúde como problemática em aberto
Temos discutido sobre não haver consenso quanto ao que viria a ser cuidado em saúde1,6, um conceito muito frequentemente utilizado, em primeiro lugar, como equivalente a qualquer das práticas de saúde e intervenções clínicas que conhecemos1,6. Em segundo lugar há, especialmente no bojo de uma certa vertente da Saúde Coletiva brasileira, uma distinção entre as práticas de saúde que seriam efetivamente cuidadoras e as demais: cuidado agora passaria a ser o que acontece no contexto de uma clínica comprometida com a integralidade do processo saúde-doença, e com a autonomia dos sujeitos que o recebem1,6.
Em terceiro lugar, e queremos nos ater em especial a esta perspectiva, pressupondo-se também o comprometimento que citamos acima, haveria cuidado quando – na dimensão micropolítica da vida – acontece o encontro intercessor, aqui compreendido como a operação de tecnologias leves, ou seja as relações entre pessoas envolvidas no cuidado em uma mútua afetação, que passam a orientar os procedimentos técnicos que representam as tecnologias duras (insumos e equipamentos) e leve-duras (diretrizes clínicas e protocolos assistenciais)1,6. Houve cuidado, nesta perspectiva, se houve produção de mais vida na vida vivida1.

A dimensão temporal e o cuidado
Falar do tempo na saúde é um desafio, e aqui retomamos outra discussão que fizemos1 quando buscamos uma leitura para o cuidado que não o restringisse somente ao tempo que é marcado no relógio e no calendário, aquele tempo cronológico que nos mantém disciplinados(as) em ações cronometradas. A esta dimensão do tempo, que para a física clássica é a duração entre dois eventos medida por alguma oscilação repetida e constante no universo, chamaremos cronos, com Deleuze e Guattari e os antigos pensadores gregos estóicos3,4,7.
Nossa cognição parece condicionada ao tempo cronos, que temos como dado, até porque nossa vida cotidiana é orientada por ele, a ponto de por vezes não percebermos que mesmo esta dimensão temporal é múltipla em si. Por exemplo: nos encontros cuidadores entrelaçam-se vários tempos cronos: o do(a) usuário(a)-cidadão(ã), o de seu trabalho, o de seus familiares, o de cada pessoa de uma equipe de saúde que o acolhe, os de cada instituição onde acontece o cuidado etc. O mundo do trabalho em saúde é lugar de um conjunto cada vez mais sofisticado de técnicas, protocolos e procedimentos, todos importantes e necessários, mas não sem se intensificar ritmos e capturar o tempo no trabalho em saúde.
No entanto, na própria física a teoria da relatividade ensina que esta definição clássica do tempo é fraca, e o traz para junto da dimensão espaço, propondo o “espaço-tempo”. O tempo, agora, atrelado ao espaço, deixa de ser compreendido como constante7. Para os estóicos, também havia outra temporalidade, ilimitada, que mantém no presente muito do que já nos aconteceu (passado), e ao mesmo tempo faz germinar tudo aquilo tudo que ainda está para acontecer (futuro): o tempo aiôn ou, para Deleuze e Guattari, o tempo dos acontecimentos3,4.
“Acontecimento” aqui tomado não como o puro evento, mas como seus efeitos, quando estes são significativos ao modo de um encontro intercessor, ou, com Guattari como a emergência de outro Ser8. Uma história das doenças pregressas ou um plano terapêutico, na clínica, colocarão em jogo cronologias temporais bastante objetivas (cronos), que por si só já demandarão uma complexa gestão do cuidado. Se acrescentarmos os acontecimentos nestas vidas (aiôn), justificam-se outros sentimentos e percepções que borram a temporalidade aparente do presente.

O cuidado na sociedade do desempenho
Em nossas sociedades de hoje há certas temporalidades mais possíveis que outras. Com Byung-Chul Han entendemos essas possibilidades, em seu conjunto, como parte do que o autor chama de uma sociedade do desempenho5, ou seja, uma passagem histórica do sujeito da obediência das sociedades disciplinares para o sujeito do desempenho, agora lançado à sua vida solitária para que garanta, por sua conta e risco, a motivação e a iniciativa para seus projetos de vida e para o trabalho. Agora “livre”, ainda que angustiado e sentindo-se insuficiente, precisa ser ativo e administrar a coerção contra si mesmo5. Para sobreviver ao fracasso e à depressão inevitáveis nesse processo, para o autor o indivíduo se autoexplora, obriga-se à multitarefa já imposta, experienciando um “cansaço” também solitário, cego, calado e sempre dividido (“o meu cansaço cá e o seu lá”)5.
Quem trabalha na área da saúde, imbuído(a) ou não de um ethos cuidador, é igualmente demandado(a) quanto à produtividade e à eficiência. Aliás, muitas vezes não vê outra possibilidade que não seja manter suas práticas em tempos cronos de altas velocidades, sem paradas ou desacelerações.
Em contraposição, no próprio cansaço do esgotamento que a sociedade do desempenho produz, Han visualiza a possibilidade de se privilegiar as interrupções, um “não fazer” sereno, um olhar mais lento e demorado, uma atenção mais contemplativa, abrindo-se um entre ou tempo intermédio entre os sujeitos, onde não há dominação circula a amizade. O cansaço então passa a deixar ver e falar, a reconciliar, a torna-se um “cansaço-nós” ou cansaço fundamental5.

Ralentando o cuidado para perceber as interferências
Em uma reflexão anterior fizemos um esforço para repensar a temporalidade aiôn no cuidado em saúde valendo-nos do programa de um movimento social (slow food), e de uma notação musical (simbolizada pelo verbo na língua italiana rallentare)9. Neste artigo pretendemos desenvolver um pouco mais esta discussão.
O movimento slow food surge nos anos 1980 na Itália como um enfrentamento político frente à onda das grandes redes de lanches rápidos que então se alastravam nas cidades mundo afora, o chamado fast food, inicialmente como “um movimento internacional pela defesa do direito ao prazer”10,11. Segue-se a internacionalização desta resistência e a sofisticação de seu escopo político, hoje abrangendo, entre outros, o direito à alimentação saudável, e o papel da agricultura familiar e do meio ambiente na produção de alimentos. “Defender a tranquilidade” e “libertar-se da velocidade” são alguns dos seus motes centrais10,11.
Por outro lado, na música erudita o metrônomo, marcando o tempo cronos, determina o que se chama “andamento” ou velocidade de pulsação de uma peça musical, tradicionalmente nomeado nas partituras com palavras na língua italiana12. Por exemplo, se em uma música passa-se de um trecho em allégro para outro em adàgioa, houve uma desaceleração, diminuiu-se a velocidade da execução musical, o que não corresponde necessariamente a uma diminuição da intensidade afetiva ou encantamento estético pelos quais o novo trecho nos agencia, podendo ser o contrário.
O verbo em italiano para esta mudança é rallentare, que significa desacelerar9, mas que na prática não se restringe à velocidade dos beats musicais, e sim à mudança na “atmosfera” musical. Exercitando um neologismo, agora em português, poderíamos falar em “ralentar” o cuidado, no esforço de agregar o sentido de uma mudança de andamento no viver, freando ou despistando o cronos para, enquanto cuidadores(as) na saúde, melhor experienciar as ondulações aiôn do nosso presente.
Como profissionais de saúde, somos formados para dar soluções a problemas, às vezes em caráter de urgência ou emergência13. Há uma demanda social para isso, algo ainda mais crucial na sociedade do desempenho, e o tempo cronos guia as intervenções, com prazos e metas para o controle dos resultados, pois é preciso ter êxito. Neste afã, fica difícil perceber as sutilezas, as pequenas mudanças, os avanços quase imperceptíveis: as interferências14.
Ainda que o tempo cronológico nunca páre de correr, é possível reconhecer as interferências que sempre estão acontecendo no plano micropolítico da vida, sem uma finalidade utilitarista mas sim permitindo uma certa gratuidade no encontro cuidador, como um “não fazer”4,15. As interferências, embora sejam efeitos menos visíveis/audíveis/recognoscíveis, não são necessariamente menos importantes ou duradouros, e, quando deixam seu rastro, estes serão percebidos até mesmo no decorrer do próprio tempo cronológico.
Ralentar o cuidado não significa desacelerar uma ação que deve ser rápida, e muito menos recuar ou desistir de cuidar, mas sim compor com outras temporalidades para continuar insistindo no cuidar, a cada momento de outro jeito. Em um duplo neologismo, ralentar o cuidado para nós tem a ver com slow care, ou seja, construir estratégias para a gestão tanto dos vários tempos cronos que nos atravessam em cada momento, como nos atermos aos acontecimentos. Uma estratégia já bem experimentada para ralentar o cuidado é a RD.

A redução de danos como uma estratégia slow care
A preocupação estrita com o procedimento como solução para certas metas terapêuticas pode tanto produzir saúde como perpetuar danos já presentes, ou introduzir outros pela própria intervenção, configurando-se intervenções iatrogênicas ou traumáticas. Ou nem tanto, pois uma intervenção que não faça sentido para quem a recebe, ou que demanda um esforço que não é possível no momento, pode simplesmente ser ignorada ou mesmo ser frontalmente negada. Seriam oportunidades para se ralentar o cuidado, e com a RD muitas equipes de saúde vêm fazendo isso há décadas.
A RD foi inventada na Holanda em plenos anos 1980, quando a transmissibilidade da hepatite B, e de uma doença que depois saberíamos ser causada pelo vírus HIV, ambas relacionadas ao compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis, era um problema emergente16–18. A grande preocupação era evitar que os usuários de drogas injetáveis não se infectassem e não transmitissem a outrem, ao mesmo tempo em que se lidava com sua relação com a substância. É com este caráter inovador que a RD chega ao Brasil, inicialmente na cidade de Santos-SP16,18, se expande, e nas décadas seguintes passa a ser implementada em políticas públicas19–21.
Para Passos e Souza, o paradigma da abstinência, intervenção hegemônica para quem sofre com álcool e outras drogas, poderia ser “uma direção clínica possível e muitas vezes necessária” (pg. 157)16, mas, ao contrário, é:
“uma rede de instituições que define uma governabilidade das políticas de drogas e que se exerce de forma coercitiva, na medida em que faz da abstinência a única direção de tratamento possível, submetendo o campo da saúde ao poder jurídico, psiquiátrico e religioso”16 (pg. 157).
A RD, ao tensionar com este paradigma, proporciona uma abertura que só é possível porque, ao nosso ver, ralentou-se o cuidado, respeitando-se as interferências e a singularidades envolvidas. Depois de uma fase mais focada em práticas como trocas de seringas, educação em saúde, disponibilização da vacinação e insumos18,22, a RD segue ampliando seu objetivo de valorizar a vida, e Lancetti vai definí-la como sendo23:
“...uma política e uma prática de saúde pública definida como uma série de procedimentos destinados a atenuar as consequências adversas do consumo de drogas.
Como política, é frontalmente divergente da política predominante de combate às drogas, fundamentada na criminalização, com o objetivo de eliminá-las.
Como prática de saúde pública, está em franca sintonia com todas as experiências sanitárias que buscam a defesa da vida” (p. 77) 23.
Para o autor, a RD, “no plano da proposta e na sua preciosa simplicidade, é redutiva, mas, quando analisada na sua capilaridade, é menos uma diminuição do risco e mais uma ampliação da vida” (pg. 80) 23. Se nasceu relacionada ao sofrimento devido ao álcool e a outras drogas, a RD é uma estratégia para ralentar o cuidado cada vez mais presente em outras práticas de saúde, de um modo geral.
Em tempo: embora não seja o escopo deste artigo, não se pode desvincular a possibilidade de práticas slow care, como a redução de danos, com a gestão do trabalho em saúde e os arranjos dos serviços setoriais. Machado et al., por exemplo observaram que a RD pode até acontecer em alguns serviços, mas não em todos, e muito dificilmente se estende à articulação do cuidado nas redes17, o que nos leva a concluir que é possível ralentar o cuidado, desde que as equipes de saúde possam também contar com formação permanente e o devido apoio organizacional.

Um esforço provisório de síntese
Como profissionais de saúde, por demanda social, formação e construção histórica, tendemos a um agir intervencionista, e aceleramos cada vez mais nossas práticas de saúde que, por sua vez, podem ou não reverter em atos cuidadores. Mesmo em um cuidado comprometido com a integralidade e a autonomia do outro, e no qual as tecnologias leves estão presentes para produzir um encontro cuidador, há um tempo cronos a nos capturar em prazos e metas temporais e, premidos(as) pela demanda de eficiência, nos aceleramos cada vez mais.
Neste nosso modo hiper-ativo de sermos profissionais de saúde na sociedade do desempenho, é um desafio abrir-se para entremeios aiôn, onde o importante sejam novas visibilidades, e onde circule a amizade: um “cansaço-nós”. Desacelerar e olhar o mais calmamente possível para os vários vetores cronos sobrepostos em cada cenário de cuidado pode ser um bom começo para se abrir às necessárias rachaduras aiôn de que precisamos.
Ralentar o cuidado (slow care) é desacelerar em todas essas dimensões, e abrir-se para as lentidões deixando fluir livremente as interferências, aquelas ressonâncias que sempre caminham junto com as intervenções, ou que andam sozinhas, mudanças que mesclam passado e futuro porque são disparadas pelos acontecimentos e que, embora menos intensas, não são menos importantes, duradouras ou mudancistas. Entre as múltiplas estratégias para ralentar o cuidado, todas dependentes de formação permanente e apoio organizacional para as equipes de saúde, a RD é uma das mais poderosas, entre outros motivos porque, ao desviar-se da ânsia exclusiva pela meta, reconstrói a própria meta como sendo a vida.

Autoria
Helvo Slomp Junior concebeu o artigo. Todos(as) os(as) autores participaram das análises. Helvo Slomp Junior e Maria Paula Cerqueira Gomes redigiram o texto. Todos(as) os(as) autores o revisaram criticamente e aprovaram a versão a ser publicada.

Referências
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Como

Citar

Slomp Junior, H., Gomes, M. P. C, Franco, T. B., Merhy, E. E.. Slow care: a redução de danos como uma estratégia para ralentar o cuidado. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2023/Nov). [Citado em 07/10/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/slow-care-a-reducao-de-danos-como-uma-estrategia-para-ralentar-o-cuidado/18963?id=18963

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