0479/2007 - Universidade, contexto ansiogênico? avaliação de traço e estado de ansiedade em estudantes do ciclo básico.
college, anxiety context? evaluation a anxiety trait and state on first year college students.
Autor:
• Camomila Lira Ferreira - Camomila Lira Ferreira - Natal, Rio Grande do Norte - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - <artemisiadesouza@yahoo.com.br>Área Temática:
Não CategorizadoResumo:
O presente artigo objetiva avaliar a ansiedade-traço e a ansiedade-estado de estudantes universitários do Ciclo Básico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, verificando diferenças entre três grandes áreas de conhecimento, Biomédica, Humanística e Tecnológica, tendo em vista que a entrada na Universidade pode se configurar como uma situação ameaçadora que parece sofrer influência das diferentes características de cada uma dessas áreas. Participaram do estudo 158 estudantes, sendo 71 mulheres e 87 homens, com idade média de 20,04±3,37 anos, respondendo uma Ficha de Identificação e o Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados demonstram que as médias de ansiedade-traço e ansiedade-estado desses estudantes encontram-se dentro do esperado para essa população, embora a área Biomédica seja percebida como a mais ansiogênica, uma vez que apresenta uma densa grade curricular com intensas demandas acadêmicas, o que parece elevar os escores dos estudantes dessa área, em especial os dos homens.Palavras-chave: ansiedade-traço; ansiedade-estado; estudantes universitários; ciclo básico; psicologia da saúde.
Abstract:
This article aims evaluate trait anxiety and state anxiety of first year college students of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte, verifying differences between three great areas of knowledge, Biomedical, Humanistic and Technological, in view of that the entrance in the University can be configured as a threatening situation that seems to suffer influence from the different characteristics of each one of these areas. 158 students had participated of the study, being 71 women and 87 men, with average age of 20,04±3,37 years, answering a Fiche of Identification and State and Trait of Anxiety Inventory (STAI). Results demonstrate that the averages of trait anxiety and state anxiety of these students meets inside of the expected one for this population, although the Biomedical area is perceived as the most anxiety, once that presents a dense curricular grating with intense academic demands, what it seems to raise the scores of the students of this area, especially of the mens.Keywords: trait anxiety; state anxiety; first year college students; health psychology.
Conteúdo:
A ansiedade tem aumentado expressivamente na população humana no último século, sobretudo, devido às profundas transformações ocorridas no âmbito econômico, social e cultural. Essas mudanças acabaram por exigir que a população se adaptasse a um novo ritmo de vida, tornando o século XX conhecido como A Era da Ansiedade(3). Desde então, esta sensação tem sido investigada e relacionada diretamente à situação vivenciada pelos indivíduos em seu cotidiano e às exigências decorrentes dela(4,5,6).
Tais investigações apresentam-se de extrema importância e relevância nos meios científicos e assistenciais, na medida que a ansiedade está vinculada a sintomas como taquicardia, tontura, dor de cabeça, dores musculares, formigamento, suor, além de insônia, tensão, irritabilidade e angústia. A presença e a intensidade desses sinais podem trazer conseqüências prejudiciais para as condições de vida e de saúde da população em geral, uma vez que níveis elevados de ansiedade podem provocar percepções negativas quanto às habilidades motoras e intelectuais do indivíduo. Isso, por sua vez, interfere na atenção seletiva e na codificação de informações na memória, bloqueando a compreensão e o raciocínio(7).
Estudantes universitários são um exemplo de população em que a ansiedade vem sendo estudada e relacionada à situação vivenciada. Silver(8) demonstra que, ao ingressarem na faculdade, os estudantes são submetidos a uma grande carga de estresse, devido a longas horas de estudo e cobranças pessoais de professores e familiares. Além disso, as transformações maturacionais (fisiológicas, neurológicas e psicológicas), decorrentes da transição entre a fase da adolescência e a fase adulto, levam os estudantes a vivenciarem um período de crise, por exigir a adaptação a um novo papel social, o de adulto jovem(9,10).
Assim, percebe-se a influência de duas principais circunstâncias no estado emocional dos estudantes: a entrada na universidade (situação considerada ansiogênica) e a passagem de uma fase de desenvolvimento para outra (situação considerada crise normativa). Essas circunstâncias podem ser associadas à ansiedade-estado e à ansiedade-traço.
A ansiedade-estado está ligada a um momento ou situação particular, como na entrada a Universidade pelos estudantes, causando um estado emocional transitório. Já a ansiedade-traço está relacionada a características individuais e disposicionais, estabelecendo diferenças entre os indivíduos quanto à forma de encarar eventos diversos, ou seja, cada indivíduo traz consigo uma disposição maior ou menor de encarar as situações como ansiogênicas, estando relacionada, diretamente, à personalidade de cada um.
Na situação de crise, pela transição de um período de desenvolvimento para outro, no momento de traçar estratégias que possibilitem a superação desse período de crise, alguns indivíduos podem experienciar mais ansiedade do que outros de acordo com sua tendência para encarar situações como ansiogênicas(2,11). Nos casos de elevação de ansiedade a níveis patológicos, esses indivíduos podem contar com o auxílio dos profissionais da saúde mental (psicólogos e psiquiatras) nas redes de atenção básica à saúde, vinculadas ao Sistema Único de Saúde, a fim de tratar tal elevação e de prevenir possíveis transtornos depressivos e outras doenças físicas associadas.
Alguns dados de literatura mostram análises da relação entre traço e estado de ansiedade e a situação vivenciada pelos estudantes universitários. Uma pesquisa com estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por exemplo, avaliou o estado de ansiedade e o traço de ansiedade, em dois momentos do curso: quando assistiam aulas e cumpriam as demandas acadêmicas, e quando, além de assistirem aulas, enfrentavam plantões médicos. Resultados mostraram que o estado de ansiedade teve aumento estatisticamente significante no decorrer dos anos. Além disso, a ansiedade aumentou tanto para quem apresentava personalidade ansiosa (traço de ansiedade elevado) quanto para quem não apresentava essa característica(12).
Em uma outra investigação, foi avaliada a ansiedade-traço e a ansiedade-estado dos estudantes de Psicologia da UFRN, em três momentos do curso: o 1º período, momento de ingresso no curso; o 8º período, momento de escolha da área de atuação profissional; e o 9º período, momento de realização dos estágios curriculares. Observou-se que os estudantes do 1º ano apresentaram escores acima da média esperada para estudantes universitários do Ciclo Básico, mostrando-se muito ansiosos, tanto com relação à situação momentânea, como às características disposicionais da população estudada(13).
É importante salientar que esses fatores ansiogênicos podem interferir negativamente sobre alguns aspectos cognitivos como o processo de aprendizagem, a redução de atenção e da concentração, diminuindo, assim, a aquisição de habilidades(14).
Assim, o objetivo da presente pesquisa foi avaliar ansiedade-traço e ansiedade-estado dos estudantes do Ciclo Básico em vários cursos de graduação das três grandes áreas de conhecimento (Humanística, Tecnológica e Biomédica) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com diferentes características, avaliando se existiam diferenças entre os escores de ansiedade dessas áreas. Isto se faz importante em virtude da vivência da entrada na Universidade pelos estudantes, que envolve circunstâncias geradoras de tensão, tais como: responsabilidades que serão assumidas exclusivamente por eles; demandas acadêmicas intensas; maiores exigências sobre seu desempenho acadêmico, proveniente não só deles, mas de seus colegas de sala, de seus professores e familiares.
MÉTODOS
SUJEITOS:
Participaram do estudo 158 estudantes, com idade média de 20,04±3,37 – o que os classifica como adultos jovens – cursando o 1° período de 17 cursos das três áreas de conhecimento da UFRN: Humanística, Biomédica e Tecnológica. Destes estudantes, 53 eram da área Humanística (35 mulheres e 18 homens), com média de idade de 19,72±1,73 anos, e pertencentes aos seguintes cursos: Administração, Ciências Econômicas, Turismo, Direito, Pedagogia e de Serviço Social. Dos alunos de Biomédica, houve a participação de 47 sujeitos (25 mulheres e 22 homens), com média de idade de 21,04±5,18 anos. Estes estudantes pertenciam aos seguintes cursos: Ciências Biológicas, Enfermagem e Obstetrícia, Farmácia, Medicina e Odontologia. Na área Tecnológica, foram 58 estudantes (11 mulheres e 47 homens), com média de idade de 19,38±1,68 anos, cursando Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Mecânica ou Engenharia da Computação. Todos os estudantes foram voluntários.
Ao separar a amostra por sexo, as mulheres da área Humanística apresentaram média de idade de 20,6±3,32 anos, e os homens desta área apresentaram média de idade de 21,89±7,68 anos. Na área Biomédica, as mulheres apresentaram média de idade de 19,84±1,82, e os homens apresentaram média de idade de 19,59±65. Por fim, as mulheres da área Tecnológica apresentaram média de idade de 19,55±1,44, e os homens dessa área apresentaram média de idade de 19,34±1,75 anos.
PROTOCOLOS:
Utilizou-se um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, contendo algumas informações a respeito do estudo realizado, tais como seu objetivo, sua natureza, benefícios, riscos e desconforto desencadeados pela participação nas atividades propostas, o grau de envolvimento dos participantes na investigação e seu caráter de confidencialidade. Para conseguir dados sobre os estudantes, fez-se uso de uma Ficha de Identificação, a ser preenchida por eles, que continha questionamentos sobre dados pessoais, seus horários de aula e horários das atividades extracurriculares. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) também foi aplicado e consiste em um questionário de auto-avaliação que objetiva medir o estado de ansiedade (níveis reais de intensidade de ansiedade) e traço de ansiedade (tendência pra reagir à pressão psicológica com diferentes graus de intensidade). Esse inventário possui quarenta afirmações, sendo vinte para a escala de estado de ansiedade e vinte para a de traço de ansiedade.
PROCEDIMENTOS:
COLETA DE DADOS: Após aprovação da pesquisa pelo Comitê de ética em Pesquisas da UFRN, estabeleceu-se um contato prévio com a coordenação de cada curso, a fim de explicar sobre a natureza da pesquisa e solicitar a autorização para realizar a aplicação dos instrumentos nas salas de aula. Em cada um dos cursos foi solicitada a participação voluntária de 10 alunos. A estes alunos foram entregues os protocolos da investigação acima citados, havendo a leitura inicial do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, seguida pelo preenchimento da Ficha de Identificação e, por último, foi respondido o IDATE.
ANÁLISE DE DADOS: Após o término da coleta de dados e da posterior avaliação da Ficha de Identificação e do IDATE, deu-se início à organização dos dados obtidos, separando-os por área de conhecimento e por sexo.
Na avaliação do IDATE, são atribuídos pesos a cada um dos 20 itens de cada subescala do IDATE (a escala de ansiedade-traço e a de ansiedade-estado), de maneira que os pesos são iguais ao valor da avaliação a ser atribuída (que pode ser 1, 2, 3 ou 4) para os itens em que uma alta avaliação (3 ou 4) indique uma alta ansiedade; e os pesos são invertidos (4,3,2,1) nos itens em que uma alta avaliação indique uma baixa ansiedade. Caso o indivíduo tivesse omitido um ou dois itens na escala de ansiedade-traço ou na de ansiedade-estado, sua avaliação proporcional era obtida com a determinação do valor médio dos itens respondidos, a multiplicação desse valor por 20 e, em seguida, seu arredondamento para o número mais alto seguinte. A amplitude de escores possíveis para cada uma das subescalas varia de um mínimo de 20 a um máximo de 80.
Assim, o IDATE estabelece como média de ansiedade-traço para alunos do Ciclo Básico o valor de 40,16±9,70, e como média de ansiedade-estado o valor de 40,04±10,13. O IDATE também fornece o valor médio de ansiedade-traço e de ansiedade-estado separados por sexo. Para estudantes do Ciclo Básico do sexo feminino, a média de ansiedade-traço equivale a 41,67±10,14, e para o sexo masculino essa média corresponde a 38,64±9,25. Quanto à ansiedade-estado, o valor médio estabelecido para estudantes do Ciclo Básico do sexo feminino é de 41,09±10,81, e para o sexo masculino é de 38,99±9,45.
Em seguida, os escores de ansiedade de cada área foram submetidos a uma análise estatística através do Test t de student para amostras independentes, que permite verificar se existem diferenças estatisticamente significantes entre os escores médios gerais de traço e estado de ansiedade das três áreas de conhecimento da UFRN, e entre os escores médios separados por sexo de cada área. As correlações que foram consideradas estatisticamente significantes possuíam um p<0,05.
RESULTADOS
Os resultados encontrados referem-se aos escores médios de ansiedade-traço e ansiedade-estado dos estudantes do Ciclo Básico das áreas Humanística, Biomédica e Tecnológica da UFRN.
Ao avaliar os resultados do IDATE dos 53 sujeitos da área Humanística, observou-se que estes alunos obtiveram um escore médio de traço de ansiedade de 41,06±13,43, que se encontra dentro da média de ansiedade-traço referente a estudantes do Ciclo Básico, a qual é 40,16±9,70. Quanto aos escores médios de ansiedade-estado, essa amostra obteve a média de 39,98±13,94, dado este que está dentro da média esperada para estudantes do Ciclo Básico, a qual é 40,04±10,13 (Ilustração 01).
Ao analisar por sexo os dados obtidos, depara-se com escores médios de traço e estado de ansiedade para as estudantes do sexo feminino de 43,77±12,90 e 42,86±14,15 respectivamente, e para os estudantes do sexo masculino a média de ansiedade-traço foi de 35,78±13,20 e de ansiedade-estado foi 34,39±12,01 (Ilustração 02). Esses resultados demonstram que tanto as mulheres quanto os homens da área Humanística possuem escores médios de traço e estado de ansiedade equivalentes aos escores esperados no Ciclo Básico universitário para as mulheres (ansiedade-traço, 41,67±10,14 e ansiedade-estado, 41,09±10,81) e para os homens (ansiedade-traço, 38,64±9,25 e ansiedade-estado, 38,99±9,45).
Na área Biomédica, observou-se que os 47 alunos obtiveram um escore médio de traço de ansiedade de 42,49±14,95, que se enquadra na média de traço de ansiedade referente a estudantes do Ciclo Básico (40,16±9,70). Quanto aos escores de ansiedade-estado, a amostra obteve a média de 43,32±12,52, dado este que também se encontra dentro do esperado para os estudantes do Ciclo Básico (40,04±10,13) (Ilustração 01).
Separados por sexo, tem-se escores médios de 42,08±15,82 para traço de ansiedade e 42,48±11,70 para estado de ansiedade nas estudantes da área Biomédica. Para os estudantes do sexo masculino dessa área, as médias de traço e estado de ansiedade foram 42,95±14,25 e 44,27±13,61 respectivamente (Ilustração 02). Diante disso, percebe-se que os escores encontrados estão dentro da média esperada, tanto para mulheres quanto para homens do Ciclo Básico universitário.
Ao analisar os dados de ansiedade na área Tecnológica, observou-se que os 58 alunos dessa área obtiveram um escore médio de traço de ansiedade de 36,50±11,47, que está dentro da média de traço de ansiedade referente a estudantes do Ciclo Básico universitário. Quanto aos escores de ansiedade-estado, a amostra obteve a média de 39,40±13,49, dado este que também se encontra dentro da média esperada para estudantes do Ciclo Básico (Ilustração 01).
Quando separados por sexo, tem-se escores médios de ansiedade-traço para as estudantes da área Tecnológica de 39,91±10,67, o que significa que estas mulheres obtiveram um escore médio equivalente ao esperado para as mulheres do Ciclo Básico. Quanto ao seu escore médio de ansiedade-estado, este foi 39,91±14,19, que também equivale à média esperada para as mulheres do Ciclo Básico. Os estudantes do sexo masculino da área Tecnológica obtiveram o escore médio de ansiedade-traço de 35,7±11,61, e de ansiedade-estado de 39,28±13,48, os quais se encontram dentro das médias para os homens do Ciclo Básico (Ilustração 02).
Ao analisar a Ficha de Identificação, observou-se que as áreas Humanística e Tecnológica apresentam carga-horária reduzida, pois assistem aulas em apenas um turno durante o dia. Nessas áreas também se encontrou uma significativa quantidade de alunos que trabalham ou desempenham algum outro tipo de atividade diária, como cursos de idiomas ou até mesmo aulas em uma outra faculdade.
Os estudantes da área Biomédica apresentaram as demandas acadêmicas mais intensas, provenientes das aulas diárias que os alunos assistem em dois turnos, das monitorias e das aulas extras oferecidas nos finais de semana. Também se encontrou na área Biomédica o dado de que aproximadamente metade da amostra realiza algum tipo de atividade fora da Universidade, como cursos de idiomas que se somam às suas demandas acadêmicas.
Ao observar os altos desvios-padrão encontrados nos resultados, percebe-se que, apesar dos escores médios de ansiedade-traço e ansiedade-estado dos estudantes das áreas Biomédica, Humanística e Tecnológica terem se enquadrado na média de ansiedade esperada para o perfil da amostra (adultos jovens e estudantes do Ciclo Básico), há alguns estudantes, dentro desses grupos, que apresentaram escores tanto de traço quanto de estado de ansiedade acima da média (Ilustração 03). Além de observar as médias individuais por área, percebeu-se que os escores médios de ansiedade separados por sexo também apresentaram altos desvios-padrão, levando à observação da quantidade de homens e mulheres de cada área que possuíam escores individuais abaixo, dentro e acima da média esperada para estudantes do sexo masculino e do sexo feminino do Ciclo Básico (Ilustração 04).
Quando se objetivou avaliar se existiam diferenças estatisticamente significantes entre as áreas e entre os sexos para ansiedade-traço e ansiedade-estado, de todas as correlações possíveis que foram estabelecidas, apenas três foram consideradas estatisticamente significantes. A primeira diferença ocorreu entre as áreas Biomédica e Tecnológica (t=2,322; p<0,05) para os escores médios de traço de ansiedade, sugerindo que os estudantes de Biomédica são mais ansiosos. A segunda ocorreu entre os escores médios de ansiedade-estado dos estudantes do sexo masculino das áreas Humanística e Biomédica (t=-2,407; p<0,05), sugerindo que os estudantes de Biomédica estão numa situação mais ansiogênica de que os estudantes de Humanística. E a última diferença estatisticamente significante foi observada entre as áreas de conhecimento Tecnológica e Biomédica (t=-2,246; p<0,05) e está associada aos escores médios de ansiedade-traço dos estudantes do sexo masculino, mostrando que esses estudantes de Biomédica são mais ansiosos (Ilustração 05).