This article reflects on the limits and possibilities of articulation between the Anti-Asylum Fight and the Participatory Master Plans of Cities (PDPs) in Brazil, with a view to providing free anti-asylum care for people in situations of mental suffering, such as the guarantee of realization and expansion of their rights. Startingthe premise that the city is not therapeutic in itself or caring, we developed an analysis that seeks to intertwine the challenges of “living in freedom” with urban development policies in Brazilian municipalities – these, guided by the PDPs. Thus, we analyzed quotes concerning the theme of the Anti-Asylum Fight and Brazilian Psychiatric Reform in the PDPs of the 15 cities with the best evaluation in the national urban quality ranking, according to the Connected Smart Cities Platform. Based on this research, we were able to reflect on the importance of the Anti-Asylum Fight to dispute municipal urban policies to articulate, in even broader arenas in the legislative way, advances in terms of deinstitutionalization, transformation of the social place of madness and realization of citizenship rights for people in situations of mental suffering in cities.
Keywords:
Citizenship, deinstitutionalization, social participation, city planning, mental health.
AVANTE LUTA ANTIMANICOMIAL, OCUPEMOS OS PLANOS DIRETORES DAS CIDADES.
Abstract(resumo):
O presente artigo reflete sobre os limites e possibilidades de articulação entre a Luta Antimanicomial e os Planos Diretores Participativos das Cidades (PDPs) no Brasil, com vistas ao cuidado antimanicomial em liberdade para as pessoas em sofrimento mental, bem como à garantia de realização e à ampliação dos seus direitos. Partindo da premissa de que a cidade não é por si terapêutica nem tampouco cuidadora, desenvolvemos uma analítica que busca entrecruzar os desafios do “morar em liberdade” com as políticas de desenvolvimento urbano nos municípios brasileiros – estas, orientadas pelos PDPs. Assim, analisamos citações concernentes ao temário da Luta Antimanicomial e Reforma Psiquiátrica Brasileira nos PDPs dos 15 municípios mais bem avaliados no ranking de qualidade urbana nacional, de acordo com a Plataforma Connected Smart Cities. Com base nessa pesquisa, pudemos refletir sobre a importância de a Luta Antimanicomial disputar as políticas urbanas municipais para articular, em arenas ainda mais ampliadas na via legislativa, avanços nos termos da desinstitucionalização, transformação do lugar social da loucura e realização dos direitos de cidadania para pessoas em situação de sofrimento mental nas cidades.
Keywords(palavra-chave):
Cidadania, desinstitucionalização, participação social, planejamento das cidades, saúde mental.
Honorato, G. L. T.. FOWARD ANTI-ASYLUM FIGHT, WE OCCUPY THE MASTER’S PLANES OF CITIES.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2021/Oct). [Citado em 28/09/2024].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/foward-antiasylum-fight-we-occupy-the-masters-planes-of-cities/18203?id=18203&id=18203
