Abstract(resumo):
O estudo objetivou validar agendas reivindicadas por representantes de grupos homossexuais voltadas para a tenção integral à saúde de gays e lésbicas. Para isso, foi elaborada uma matriz de agendas de saúde, baseada na consulta de um acervo de outro estudo, composto por 25 narrativas de representantes de 16 grupos de dez capitais brasileiras. As agendas foram consideradas validadas a partir da média das pontuações igual ou superior a sete e desvio padrão igual ou inferior a dois. As agendas validadas relacionaram-se às seguintes temáticas: violência física ou psicológica; atenção às lésbicas, relacionadas aos cânceres de útero e mama; saúde mental; capacitação de profissionais de saúde; prevenção e atenção voltadas para a Aids; reprodução assistida para lésbicas; atenção a gays relacionada ao atendimento urológico e proctológico; desenvolvimento de materiais informativos sobre a saúde em geral e informação e tratamento das infecções sexualmente transmissíveis. Conclui-se que os movimentos de gays e lésbicas podem ser atores importantes no âmbito da saúde coletiva, não só indicando pautas a serem consideradas nas políticas e nos planejamentos voltados para a saúde de seus integrantes, como também podem ser mediadores entre os profissionais de saúde e os homossexuais que buscam os cuidados desses profissionais.
Keywords(palavra-chave):
Agendas de saúde. Lésbica. Gays. Movimentos sociais.
Access Issue in Scielo