0004/2022 - Intervenções obstétricas em uma maternidade com modelo colaborativo: estudo observacional comparativo Obstetric interventions in a maternity hospital with a collaborative model of care: a comparative observational study
Collaborative models (CM) focused on intrapartum care shared between both midwives and obstetricians have been proposed as a strategy to reduce these rates. Our aim was to compare use of evidence-based practices, obstetric interventions and c-section rates in two settings: a maternity hospital that applies a CM of care (MRJ) and data from a pool of maternity hospitals included in the Birth in Brazil Survey (NB) that do not adopt a CM. Data was abstracted from medical and administrative records in MRJ and from medical records and face-to-face interviews in NB. Differences were compared using chi-square test, with significance level set at p<0.05. 10,324 postpartum women were included in the analysis (MRJ = 2,453, NB = 7,871). MRJ showed a higher frequency of labour companionship, labour care provided by nurse midwives, non-pharmacological pain relief methods, food intake during labour, and less use of oxytocin, analgesia and amniotomy. More women also had second stage assisted by a nurse midwife and in a vertical position, as well as lower use of episiotomies and vacuum-extractor/forceps. The c-section rate was lower at MRJ (29.8% vs. 42.7%), among both low-risk (22.9 vs. 34.8%) and high-risk women (53.0 vs. 65.6%). In conclusion, shared care between midwives and obstetricians can be an effective strategy to improve quality of intrapartum care.
Keywords:
Maternal and Child Health; Caesarean Section; Delivery; Outcome and Process Assessment (Health Care)
Obstetric interventions in a maternity hospital with a collaborative model of care: a comparative observational study
Abstract(resumo):
Modelos colaborativos (MC) com foco no cuidado intraparto compartilhado entre parteiras e obstetras têm sido propostos como uma estratégia para reduzir essas taxas. Nosso objetivo foi comparar o uso de práticas baseadas em evidências, intervenções obstétricas e taxas de cesarianas em dois ambientes: uma maternidade que aplica um MC de atendimento (MRJ) e dados de um conjunto de maternidades incluídas na pesquisa Nascer no Brasil (NB) que não adotam um MC. Os dados foram extraídos de prontuários médicos e documentos administrativos no MRJ e de prontuários e entrevistas presenciais em NB. As diferenças foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, com nível de significância estabelecido em p <0,05. 10.324 puérperas foram incluídas na análise (MRJ = 2.453, NB = 7.871). MRJ apresentou maior frequência de acompanhante no parto, assistência ao parto por enfermeiras obstétricas, métodos não farmacológicos de alívio da dor, ingestão de alimentos durante o trabalho de parto e menor uso de ocitocina, analgesia e amniotomia. Mais mulheres também tiveram o parto assistido por enfermeira obstétrica e em posição vertical, bem como menor uso de episiotomias e vácuo-extrator / fórceps. A taxa de cesariana foi menor no MRJ (29,8% vs. 42,7%), tanto entre mulheres de baixo risco (22,9 vs. 34,8%) e de alto risco (53,0 vs. 65,6%). Em conclusão, o cuidado compartilhado entre enfermeiras e obstetras p
Keywords(palavra-chave):
Saúde materna e infantil; Cesárea; Parto normal; Avaliação de Processos e Resultados (Cuidados de Saúde).
Zaiden, L., Nakamura-Pereira, M., Mendes Gomes, M. A., Esteves-Pereira, A.P, de Matos, C. P., Barros, L. A., Takemoto, M. L. S., Leal, M.C. Intervenções obstétricas em uma maternidade com modelo colaborativo: estudo observacional comparativo. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2022/Jan). [Citado em 22/01/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/intervencoes-obstetricas-em-uma-maternidade-com-modelo-colaborativo-estudo-observacional-comparativo/18260?id=18260&id=18260