0109/2016 - O Impacto da Prisão na Saúde Mental dos Presos do Estado do Rio de Janeiro O Impacto da Prisão na Saúde Mental dos Presos do Estado do Rio de Janeiro
• Patricia Constantino - Constantino, Patricia - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) /ENSP, Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli - <paticons@claves.fiocruz.br>
Co-author(s):
• Simone de Assis - de Assis, Simone - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/ENSP), Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli - <sgassis@globo.com> • Liana Wernersbach Pinto - Pinto, L.W. - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/Ensp), Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli - <liwep@yahoo.com.br> +
Thematic Area:
Não Categorizado
Abstract:
It aims to analyze the mental health conditions of prisoners in the state of Rio de Janeiro and its relation to the imprisonment, through the depression scale analysis and Stress Symptom Inventory. Sample: 1573 individuals, stratified proportional to size sampling. Stress: 35.8% of men and 57.9% women. Factors associated with stress among men: jail time and family ties. Stuck with 1-9 years in prison have a chance equal to 0.55 to those with less than 1 year; those with fair / poor bond have a higher chance compared to those with good bond. Among women, the fair / poor bond is greater chance of developing mental health problems; work represented protection against stress. Depression: 7.5% of women and 6.3% of men with severe depression. Among men, practice any religion, have good family relationship and work in prison are protective factors. Among women, only family connection was associated with depression. Results show: the importance of family ties as a protective factor for mental health; need for strategies to strengthen family relationships in prisons; importance of increased investment in the prison system, expanding and qualifying mental health services.
O Impacto da Prisão na Saúde Mental dos Presos do Estado do Rio de Janeiro
Abstract(resumo):
Objetiva analisar as condições de saúde mental dos presos do estado do Rio de Janeiro e sua relação com o aprisionamento, através da análise de escala de depressão e de Inventário de Sintomas de Estresse. Amostra: 1573 indivíduos, por amostragem estratificada proporcional ao tamanho. Estresse: 35,8% dos homens e 57,9% das mulheres. Fatores associados ao estresse entre homens: tempo de prisão e vínculo familiar. Presos com 1 a 9 anos de prisão possuem uma chance igual a 0,55 a daqueles com menos de 1 ano; aqueles com vínculo regular/ruim possuem chance maior em relação àqueles com bom vínculo. Entre mulheres, o vínculo regular/ruim representa maior chance de desenvolvimento dos problemas de saúde mental; trabalho representou proteção contra o estresse. Depressão: 7,5% das mulheres e 6,3 % dos homens com depressão grave. Entre os homens, praticar alguma religião, ter bom vínculo familiar e trabalhar na prisão são fatores protetores. Entre mulheres, apenas vínculo familiar associou-se com depressão. Resultados revelam: importância do vínculo familiar como fator protetivo para a saúde mental; necessidade de estratégias para o fortalecimento das relações familiares nas unidades prisionais; relevância de maior investimento no sistema prisional, ampliando e qualificando os serviços de saúde mental.
Constantino, Patricia, de Assis, Simone, Pinto, L.W.. O Impacto da Prisão na Saúde Mental dos Presos do Estado do Rio de Janeiro. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2016/Mar). [Citado em 22/01/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/o-impacto-da-prisatildeo-na-sauacutede-mental-dos-presos-do-estado-do-rio-de-janeiro/15531?id=15531&id=15531
