0328/2020 - Violence and vulnerability in the community health agent territory: implications in the fight against the COVID-19 Violência e vulnerabilidade no território do agente comunitário de saúde: implicações no enfrentamento da COVID-19
The objective was to investigate the relationship between COVID-19 and social vulnerability variables in Fortaleza, as well as to verify the influence of violence in the ACS work and its implications in their fight against the COVID-19. Primary quantitative data (e.g., questionnaires with ACS) and secondary data (e.g., HDI, homicide, illiteracy, Bolsa Família [PBF] coverage and Family Health Strategy [ESF] coverage) were used. There was a relationship between COVID-19 and indicators of social vulnerability, cases had a negative relationship with HDI and illiteracy, and deaths a positive relationship with homicides and PBF coverage. Regions with high death rates due to COVID-19 and social vulnerability have greater FHS coverage and less home visits by the CHA. The latter\'s role in confronting COVID-19 is limited by the violence of the territory. The thoroughperformance of the ACS in confronting this pandemic is dependent on intersectoral policies. Thus, the construction of a COVID-19 coping policy with the participation of the ACS needs to consider, in addition to its adequate training in the prevention and detection of COVID-19, intersectoral actions for confronting and preventing violence in the territory.
Keywords:
Violence; Primary Health Care; Vulnerable Populations; Community Health Workers; COVID-19.
Violência e vulnerabilidade no território do agente comunitário de saúde: implicações no enfrentamento da COVID-19
Abstract(resumo):
Objetivou-se averiguar a relação da COVID-19 com variáveis de vulnerabilidade social em Fortaleza e verificar a influência da violência no trabalho do ACS e suas implicações no enfrentamento da COVID-19. Dados quantitativos primários (e.g., questionários com ACS) e secundários (e.g., IDH, homicídio, analfabetismo, cobertura do Programa Bolsa Família [PBF] e da Estratégia Saúde da Família [ESF]) foram utilizados. Observou-se relação da COVID-19 com indicadores de vulnerabilidade social, onde os casos têm relação negativa com IDH e analfabetismo; e os óbitos relação positiva com taxa de homicídios e cobertura do PBF. Regiões com altas taxas de óbito por COVID-19 e vulnerabilidade social possuem maior cobertura da ESF e menor realização de visita domiciliar pelo ACS. A atuação deste, no enfrentamento da pandemia, é limitada pela violência do território. A plena atuação do ACS, no enfrentamento da COVID-19, é dependente de políticas intersetoriais. Assim, a construção de uma política de enfrentamento da COVID-19, com participação do ACS, precisa levar em consideração, além de seu adequado treinamento na prevenção e detecção de COVID-19, ações intersetoriais para o enfrentamento e prevenção da violência no território.
Keywords(palavra-chave):
Violência; Atenção Primária à Saúde; Populações Vulneráveis; Agentes Comunitários de Saúde; COVID-19.
Vieira-Meyer, A.P.G.F, Morais, A.P.P, Campelo, I.L.B, Guimares, J.M.X.. Violence and vulnerability in the community health agent territory: implications in the fight against the COVID-19. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2020/Nov). [Citado em 05/11/2024].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/violence-and-vulnerability-in-the-community-health-agent-territory-implications-in-the-fight-against-the-covid19/17810?id=17810&id=17810