0203/2012 - Watching, listening and sharing: Field work for psychosocial autopsies Observar, ouvir, compartilhar: trabalho de campo para autópsias psicossociais
• Sonia Grubits de Oliveira - Grubits - UCDB - <sgrubits@uol.com.br> • Fatima Gonçalves Cavalcante - CAVALCANTE,FG - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro - Universidade Veiga de Almeida - <fatimagold7x7@yahoo.com.br> +
Thematic Area:
Saúde Mental
Abstract:
The article describes the phases of realization of the research “Is it possible to prevent the anticipation of the end? Elderly suicide in Brazil and the possibilities of operation of the Health Area” field work done in ten cities in five regions of the country. The sample comprises 51 psychosocial autopsies of five elder people that died by suicide in nine localities aand six in one of them. Eighty-four family members were interviewed. A semi structured script denominated psychosocial autopsy and observation of context were used. Each interview lasted an average of 60 minutes and, in the majority of the cases, there was more than one encounter with family members. The study was built through a collective process that covered sharing of the bibliographic review, discussion of the sample frame, approach strategies, field results and empiric analysis. This article highlights the theoretical, conceptual and practical preparation of researchers and production and standardization of instruments; information about existing data sources and which ones are actually used; introduction of institutional credentials; entry in the context of the families, hardships and strategies for the realization of empiric study; entrance and exit of field; and impact of the research on the investigators.
Observar, ouvir, compartilhar: trabalho de campo para autópsias psicossociais
Abstract(resumo):
O artigo descreve as etapas de realização do trabalho de campo da pesquisa É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de Idosos no Brasil e possibilidades de Atuação do Setor de Saúde, realizada em 10 municípios das cinco regiões do país. A amostra composta por 51 autópsias psicossociais abrangeu cinco idosos que faleceram por suicídio em nove municípios e seis em um deles. Oitenta e quatro familiares foram entrevistados. Trabalhou-se com um roteiro denominado autópsia psicossocial e com observação do contexto. Cada entrevista durou 60 minutos em média, e na maioria dos casos, houve mais de um encontro com os familiares. O estudo foi construído por meio de um processo coletivo que abrangeu compartilhamento da revisão bibliográfica, discussão do universo, das amostras, das estratégias de abordagem, dos resultados de campo e das análises empíricas. Este artigo destaca a preparação teórica, conceitual e prática dos pesquisadores; o processo de elaboração dos instrumentos para o trabalho de campo; informações sobre as fontes de dados existentes e sobre as efetivamente acessadas; apresentação de credencial institucional; entrada no contexto das famílias, dificuldades e estratégias para realização do estudo empírico; entrada e saída do campo; e impacto da pesquisa sobre os investigadores.
Minayo, M.C.S, Grubits, CAVALCANTE,FG. Watching, listening and sharing: Field work for psychosocial autopsies. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2012/Mar). [Citado em 22/01/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/watching-listening-and-sharing-field-work-for-psychosocial-autopsies/9733?id=9733&id=9733