0309/2016 - A ocorrência de causas externas na infância em serviços de urgência: Aspectos epidemiológicos, Brasil, 2014.
The external causes of occurrence in childhood in emergency services: Aspects epidemiological, Brazil, 2014.
Autor:
• Deborah Carvalho Malta - Deborah Carvalho Malta - Brasília - Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - <dcmalta@uol.com.br>ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8214-5734
Coautor(es):
• Márcio Mascarenhas - Mascarenhas, Márcio - Ministério da Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde - <mdm.mascarenhas@gmail.com>• Marta Maria Alves da Silva - SILVA, MMA - Ministério da Saúde, 1Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - <marta.silva@saude.gov.br>
• Mércia Gomes Oliveira de Carvalho - Carvalho, M.G.O - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília-DF, DANTPS - <merciagoc@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0612-9396
• laura Augusta Barufaldi - Barufaldi, laura Augusta - Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília-DF, DANTPS - <laura.barufaldi@saude.gov.br>
• Jovina Quintes Avanci - Avanci, Jovina Quintes - Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro-RJ - <joviana@claves.fiocruz.br>
• Regina Tomie Ivata Bernal - Bernal, R.T.I. - Programa de Pós-Doutorado na Faculdade de Saúde Pública-USP, Epidemiologia - <reginabernal@terra.com.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7917-3857
Área Temática:
Não CategorizadoResumo:
Objetivo: analisar os atendimentos de emergência referentes as causas externas, na infância, 0 a 9 anos, nas capitais brasileiras, coletados no inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) em 2014. Métodos: analisar dados do VIVA realizado nas emergências públicas em 24 capitais brasileiras. O Programa Stata foi utilizado e foram analisadas variáveis como: sexo, faixa etária (0-1, 2-5, 6-9), raça/cor da pele, tipo de ocorrências e lesões, agressores e outras. Resultados. Foram 8.588 atendimentos entre crianças, 8.164 (95%) vítimas de acidentes e 424 (5%) violências. Os meninos sofreram mais acidentes, a maioria das ocorrências foi no domicílio (65%) e a alta foi o desfecho mais frequente. As quedas foram os acidentes mais frequentes, seguidas de outros acidentes, acidentes de transporte e queimaduras. Dentre as violências, a negligência prevaleceu seguida da agressão física. O provável autor da violência em 72% dos casos foi um familiar da criança, sendo a mulher a mais frequente para menores de 1 ano e o homem nas crianças de 6 a 9 anos.Conclusão: Os acidentes na infância ocorreram principalmente no domicilio, sendo as quedas as ocorrencias mais frequentes. As violências contra crianças foram praticadas por familiares e conhecidos. Os dados apoiam a implementação de políticas públicas de prevenção e proteção à infância.