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Autor:

• Lidyane do Valle Camelo - Camelo, L.V. - Belo Horizonte, MG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA - <lidyanecamelo@gmail.com>

Coautor(es):

• Roberta Carvalho de Figueiredo - Figueiredo, Roberta Carvalho de - Universidade Federal de São João Del-Rei, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde - <betafigueiredo@yahoo.com.br>

• Maryane Oliveira-Campos - Oliveira-Campos, M. - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Ciências Básicas - <oliveiracampos.maryane@yahoo.com.br>

• Luana Giatti - Giatti,L. - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - Escola de Nutrição (ENUT), Nutrição Clínica e Social - <luana.giatti@gmail.com>

• Sandhi Maria Barreto - Barreto, S. M - Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Departamento de medicina preventiva e social - <sandhi.barreto@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7383-7811

Área Temática:

Epidemiologia

Resumo:

Este estudo analisou dados do Sistema de Vigilância por Inquérito Telefônico (VIGITEL) com o objetivo de estimar a prevalência de aglomeração de comportamentos saudáveis (não fumar, consumo não abusivo de álcool, prática de atividade física regular no lazer e consumo recomendado de frutas e hortaliças) e sua tendência temporal entre 2008 a 2013. Adicionalmente, avaliamos se a associação entre a escolaridade e a aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis reduziu em magnitude nesse mesmo período. Razões de prevalências foram obtidas por regressão de Poisson. Encontramos que entre 2008 e 2013, a prevalência de aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis aumentou de 20% para 25% entre os homens, e passou de 26% para 32% entre as mulheres, sugerindo um aumento da prevalência de padrões de comportamentos saudáveis no Brasil. Esse aumento foi evidenciado em todas as faixas de escolaridade. Entretanto, a magnitude da associação entre escolaridade e prevalência da aglomeração dos 3 ou mais comportamentos saudáveis permaneceu constante no período. Assim, os resultados sugerem que as disparidades por escolaridade na aglomeração de 3 ou mais comportamentos saudáveis não se alteraram ao longo do tempo, apesar das melhorias sociais observadas no país nos últimos anos.

Palavras-chave:

desigualdades em saúde comportamentos saudáveis doença crônica escolaridade

Abstract:

This study used data from Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases (VIGITEL) with the purpose of estimate the prevalence of clustering of healthy behaviors (no smoking, no alcohol abuse, regular physical activity in leisure, and recommended consumption of fruits and vegetables), and its temporal trend between 2008 and 2013. Additionally, we evaluated whether the association between education and clustering of three or more healthy behaviors reduced in magnitude in this same period. Prevalence ratios were obtained by Poisson regression. We found that between 2008 and 2013, the clustering prevalence of three or more healthy behaviors increased from 20% to 25% in men, and from 26% to 32% in women, suggesting an increase in prevalence of healthy behaviors patterns in Brazil. This increase was evident in all levels of education. However, the magnitude of the association between education and prevalence of clustering of three or more healthy behaviors remained constant during the period. Thus, the results suggest that educational disparities in clustering of three or more healthy behaviors did not change over time, despite the social improvements observed in the country in recent years.

Keywords:

Health Inequalities Health Behavior Chronic Disease Educational Status

Conteúdo:

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