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Autor:

• Marcelo Firpo de Souza Porto - Porto, M.F. - Rio de Janeiro, RJ - Fundação Oswaldo Cruz - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) - <marcelo.firpo@ensp.fiocruz.br>

Coautor(es):

• Marize Bastos da Cunha - Cunha, M.B. - Fundacao Oswaldo Cruz, Departamento de Endemias (DENSP) da Escola Nacional de Saúde - <marizecunha@ensp.fiocruz.br>

• Fatima Pivetta - Pivetta, Fatima - Fundacao Oswaldo Cruz - <pivettaf@ensp.fiocruz.br>

• Lenira Zancan - Zancan, Lenira - Fundação Oswaldo Cruz - <lenirafzancan@gmail.com>

• Jairo Dias de Freitas - Freitas, J.D. - Niterói, Rio de Janeiro - Fundacao Oswaldo Cruz, labform/epsjv - <jairotek@fiocruz.br>

Área Temática:

Não Categorizado

Resumo:

O artigo é uma contribuição para as discussões metodológicas do pilar participação que orienta as estratégias de Promoção da Saúde. Reflete sobre as bases conceituais e metodológicas das chamadas Comunidades Ampliadas de Pesquisa-ação (CAP) como dispositivos para uma Promoção Emancipatória da Saúde (PES), tomando por referência a experiência do Laborató-rio Territorial de Manguinhos. Uma CAP reúne pesquisadores, profissionais engajados e prin-cipalmente os sujeitos que vivem e trabalham no território com seus saberes e pontos de vista distintos que, juntos, refletem acerca dos problemas socioambientais, políticas públicas e al-ternativas num dado contexto. Inicialmente são discutidos três aspectos fundamentais para a PES: a participação, a determinação social e a produção compartilhada de conhecimento, pre-sentes na formulação da Política Nacional de Promoção da Saúde. Com base nas experiências de pesquisa-ação em favelas constatamos um fosso abissal entre o que está na Política e as práticas institucionais em espaços marcados por fronteiras, falta de direitos e enormes tensões. Como resultados das CAP são criados dispositivos diversos em linguagens acessíveis para a circulação e apropriação do conhecimento e para potencializar a ação dos movimentos sociais. O artigo finaliza com algumas reflexões e desafios para a Promoção Emancipatória da Saúde.

Palavras-chave:

promoção emancipatória da saúde participação determinação social produção compartilhada de conhecimento

Abstract:

The article is a contribution to methodological discussions of the pillar “participation” that guides the strategies of Health Promotion. Reflects on the conceptual and methodological bases of the so-called Extended Communities of Research-Action (CAP) as device for an Emancipatory Promotion of Health (PES), taking for reference the experience acquired for the Territorial Laboratory of Manguinhos. A CAP brings together researchers, other professionals and mainly residents who live and work in the territory with their knowledge and distinct viewpoints and, together, reflect about socioenvironmental problems, public policies and al-ternatives in a given context. Initially three key aspects for PES are discussed: social partici-pation, social determination and shared production of knowledge, presents in the formulation of the national Policy of Health Promotion. Based on the experiences of research-action in slums, an abyssal gap between what‘s written in the Policy and institutional practices in spaces marked by borders, lack of rights and huge tensions were observed. As a result of the CAP findings, various devices has been produced in accessible languages facilitating the knowledge appropriation and the enhancement of the action of social movements. This article concludes with some thoughts and challenges for the Emancipatory Promotion of Health.

Keywords:

emancipatory promotion of health participation social determination shared production of knowledge.

Conteúdo:

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