0149/2015 - Consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos: Uma correlação entre dados do SNGPC e indicadores sociodemográficos nas capitais Brasileiras.
Consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos: Uma correlação entre dados do SNGPC e indicadores sociodemográficos nas capitais Brasileiras.
Publicado
Autor:
• Angelo Azevedo - Azevedo, Angelo - None Provided - <angelodeveza@gmail.com>Coautor(es):
• Aurigena Antunes De Araujo - DE ARAUJO, AURIGENA ANTUNES - UFRN, DEPARTAMENTO DE BIOFISICA E FARMACOLOGIA - <aurigena@ufrnet.br>• MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA - FERREIRA MAF - NATAL, RN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Odontologia - <angelaf@ufrnet.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6142-948X
Área Temática:
Assistência FarmacêuticaResumo:
Objetivo: conhecer a distribuição e frequência de consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos, bem como avaliar a correlação entre o consumo e características demográficas, epidemiológicas, econômicas e sociais. Metodologia: estudo ecológico tendo como unidade amostral as 27 capitais brasileiras. A coleta de dados foi executada através do banco da ANVISA, para a dispensação do Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam e Lorazepam no período de 2010 a 2012, do Censo Demográfico 2010 (IBGE), DATASUS e da pesquisa Demografia Médica. A análise estatística descritiva e a de regressão linear múltipla foram realizadas para análise dos dados. Resultados: A região Norte possui as capitais com menores médias de consumo desses medicamentos e o Sudeste as mais elevadas. O consumo médio para a população de todas as capitais foi de 3,60 DHD. O Alprazolam é o mais dispensado pelas farmácias e drogarias particulares, com média de 2,00 DHD para as capitais brasileiras. A análise de regressão linear múltipla demonstrou que 76% da variância do consumo foi explicada pela variação da densidade demográfica (β=0,310 p=0,045) e percentual de médicos (β=0,507 p=0,016). Conclusão: O consumo de ansiolíticos de meia vida curta vem crescendo ao longo dos anos, principalmente nas capitais de maior densidade demográfica e concentração de médicos.Palavras-chave:
Ansiolíticos benzodiazepínicosConsumoCapitais brasileirasSociodemográfica.Abstract:
ABSTRACTObjective: To determine the distribution and frequency of intake of benzodiazepine anxiolytics, as well as evaluating the correlation between intake and demographic, epidemiological, economic and social characteristics. Methodology: ecological study as sampling units the 27 state capitals. Data collection was performed through the bank of ANVISA for the dispensation of Alprazolam, Bromazepam, Clonazepam, Diazepam and Lorazepam in the period 2010-2012, the 2010 Demographic Census (IBGE), DATASUS and Research Medical Demography. Descriptive statistical analysis and multiple linear regression analyzes were performed for data analysis. Results: The northern region has the lowest average capital with intake of these products and the southeast higher. The average intake for the population of all capital was 3.60 DHD. The Alprazolam is the most dispensed by pharmacies and private drugstores with average 2.00 DHD for Brazilian capital. A multiple linear regression analysis showed that 76% of the variance in intake was explained by variation in population density (β = 0.310 p = 0.045) and percentage of physicians (β = 0.507 p = 0.016). Conclusion: Intake of anxiolytics short half-life has been growing over the years, mainly in the cities of greater population density and concentration of physicians.
