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0011/2023 - Duração do trabalho remoto e diagnóstico positivo de COVID-19: análises dos dados da PNAD-COVID-19
Remote work duration and positive diagnosis of COVID-19: analysis of PNAD- COVID-19

Autor:

• Marília Neves Santos - Santos, M.N - <mariliasantos@ufu.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3101-3894

Coautor(es):

• Camila Abadia Rodrigues Meira - Meira, C.A.R - <camila_abadia8@hotmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8537-2529

• Wolney Lisboa Conde - Conde, W.L - <wolney@usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0493-134X

• Ana Elisa Madalena Rinaldi - Rinaldi, A.E.M - <anaelisarinaldi@gmail.com>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0154-554X



Resumo:

Nosso objetivo foi analisar a associação entre a duração do trabalho remoto e o diagnóstico positivo da COVID-19 entre pessoas ocupadas no Brasil. Foram utilizados dados da PNAD COVID-19(2020). As variáveis sobre a situação do trabalho descritas foram: afastamento do trabalho em função do distanciamento físico(sim/não), segmento de trabalho(setor de trabalho e formalidade: privado formal/informal, militar, servidor público estatutário, setor público CLT/informal, empregador, conta-própria/trabalhador não remunerado) e duração do trabalho remoto (sem trabalho remoto,1-2 meses,3-4 meses,5-7 meses). Associação entre duração do trabalho remoto(exposição) e diagnóstico positivo para COVID-19(desfecho) foi estimada por regressão de Cox, com ajuste para variáveis sociodemográficas e segmento de trabalho. O diagnóstico positivo da COVID-19 aumentou de 2,1% para 4,8% entre julho e novembro, e a frequência de trabalho remoto reduziu de 11,6% para 9,5% entre maio e novembro. O risco de diagnóstico positivo da COVID-19 foi menor para pessoas que trabalharam remotamente por 3-4 meses (RR=0,79;IC95%=0,67;0,92) e 5 meses (RR=0,57;IC95%=0,48;0,67) comparadas àquelas que não trabalharam remotamente. Houve discreta redução do percentual de trabalhadores em trabalho remoto e sua maior extensão reduziu o risco de diagnóstico positivo para COVID-19.

Palavras-chave:

COVID-19, Teletrabalho, Brasil.

Abstract:

The objective was to assess the association between remote work duration and positive diagnosis of COVID-19 employed individuals in Brazil. It was used datathe PNAD COVID-19 (2020). The variables on the work situation were: absencework due to physical distancing (yes/no), work segment (work sector and formality: formal or informal private, military, statutory public worker, CLT public sector, informal public sector, employer, self-employed/unpaid worker) and duration of remote work (no remote work, 1-2 months, 3-4 months, 5-7 months). Association between duration of remote work (exposure) and positive diagnosis for COVID-19 (outcome) was estimated by Cox regression, with adjustment for sociodemographic variables and work segment. The positive diagnosis of COVID-19 increased2.1% to 4.8% between July and November, and the frequency of remote work decreased11.6% to 9.5% between May and November. The risk of a positive diagnosis of COVID-19 was lower for people who worked remotely for 3-4 months (HR=0.79;IC95%=0.67;0.92) and 5 months (HR=0.57;IC95%=0.48;0.67) compared to those who did not work remotely. There was a slight decreasing in the percentage of remote work employees and its higher duration reduced the risk of a positive diagnosis for COVID-19.

Keywords:

COVID-19, teleworking, Brazil.

Conteúdo:

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Como

Citar

Santos, M.N, Meira, C.A.R, Conde, W.L, Rinaldi, A.E.M. Duração do trabalho remoto e diagnóstico positivo de COVID-19: análises dos dados da PNAD-COVID-19. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2023/Jan). [Citado em 09/10/2024]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/duracao-do-trabalho-remoto-e-diagnostico-positivo-de-covid19-analises-dos-dados-da-pnadcovid19/18637?id=18637

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