0319/2021 - FATORES IMPULSORES E RESTRITIVOS DA PRÁTICA COM GRUPOS EM SERVIÇOS COMUNITÁRIOS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL IMPULSING AND RESTRICTIVE FACTORS OF PRACTICE WITH GROUPS IN COMMUNITY PSYCHOSOCIAL CARE SERVICES
O objetivo desta pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória foi investigar as concepções teóricas dos trabalhadores sobre o grupo bem como analisar os fatores impulsores e restritivos da prática terapêutica grupal nos Centros de Atenção Psicossocial. Participaram do estudo 66 trabalhadores de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e ambulatórios da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 23 municípios do Estado de Goiás. A coleta de dados se deu por meio de questionário estruturado e entrevista grupal registrada em gravação de áudio e fotografias. Da análise temática dos dados emergiram o conceito do que o grupo é e do que o grupo não é. Tanto no eixo das forças impulsoras, quanto das forças restritivas, as categorias foram organizadas em três blocos de análise: aspectos relacionados ao serviço, aos profissionais e aos usuários. Aspectos relacionais, estruturais, terapêuticos e a competência profissional para a coordenação de grupo se integram de modo antagônico, complementar e indissociável para apreensão da realidade estudada. Conclui-se que evidenciar os aspectos restritivos que precisam ser reconhecidos e aprimorados bem como os impulsores que precisam ser mantidos e potencializados pode contribuir ativamente para ampliar a capacidade terapêutica do uso da tecnologia grupal no contexto da saúde mental.
Palavras-chave:
processos grupais; prática profissional; estrutura de grupo; serviços de saúde mental; saúde mental
Abstract:
O objetivo desta pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória foi investigar as concepções teóricas dos trabalhadores sobre o grupo bem como analisar os fatores impulsores e restritivos da prática terapêutica grupal nos Centros de Atenção Psicossocial. Participaram do estudo 66 trabalhadores de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e ambulatórios da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 23 municípios do Estado de Goiás. A coleta de dados se deu por meio de questionário estruturado e entrevista grupal registrada em gravação de áudio e fotografias. Da análise temática dos dados emergiram o conceito do que o grupo é e do que o grupo não é. Tanto no eixo das forças impulsoras, quanto das forças restritivas, as categorias foram organizadas em três blocos de análise: aspectos relacionados ao serviço, aos profissionais e aos usuários. Aspectos relacionais, estruturais, terapêuticos e a competência profissional para a coordenação de grupo se integram de modo antagônico, complementar e indissociável para apreensão da realidade estudada. Conclui-se que evidenciar os aspectos restritivos que precisam ser reconhecidos e aprimorados bem como os impulsores que precisam ser mantidos e potencializados pode contribuir ativamente para ampliar a capacidade terapêutica do uso da tecnologia grupal no contexto da saúde mental.
Keywords:
processos grupais; prática profissional; estrutura de grupo; serviços de saúde mental; saúde mental
IMPULSING AND RESTRICTIVE FACTORS OF PRACTICE WITH GROUPS IN COMMUNITY PSYCHOSOCIAL CARE SERVICES
Resumo (abstract):
O objetivo desta pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória foi investigar as concepções teóricas dos trabalhadores sobre o grupo bem como analisar os fatores impulsores e restritivos da prática terapêutica grupal nos Centros de Atenção Psicossocial. Participaram do estudo 66 trabalhadores de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e ambulatórios da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de 23 municípios do Estado de Goiás. A coleta de dados se deu por meio de questionário estruturado e entrevista grupal registrada em gravação de áudio e fotografias. Da análise temática dos dados emergiram o conceito do que o grupo é e do que o grupo não é. Tanto no eixo das forças impulsoras, quanto das forças restritivas, as categorias foram organizadas em três blocos de análise: aspectos relacionados ao serviço, aos profissionais e aos usuários. Aspectos relacionais, estruturais, terapêuticos e a competência profissional para a coordenação de grupo se integram de modo antagônico, complementar e indissociável para apreensão da realidade estudada. Conclui-se que evidenciar os aspectos restritivos que precisam ser reconhecidos e aprimorados bem como os impulsores que precisam ser mantidos e potencializados pode contribuir ativamente para ampliar a capacidade terapêutica do uso da tecnologia grupal no contexto da saúde mental.
Palavras-chave (keywords):
processos grupais; prática profissional; estrutura de grupo; serviços de saúde mental; saúde mental
Nunes, F. C., Sousa. J. M., PINHO, EURIDES SANTOS, Caixeta, C. C., Barbosa, M. A., Cósta, P. A.. FATORES IMPULSORES E RESTRITIVOS DA PRÁTICA COM GRUPOS EM SERVIÇOS COMUNITÁRIOS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2021/out). [Citado em 23/01/2025].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/fatores-impulsores-e-restritivos-da-pratica-com-grupos-em-servicos-comunitarios-de-atencao-psicossocial/18218?id=18218