0092/2017 - O preconceito contra a mulher entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde. Prejudice against women among workers of Primary Health Care.
• Marcos Mesquita Filho - Mesquita Filho, M. - Pouso Alegre, MG - Universidade do Vale do Sapucai, Mestrado em Bioética - <mesquita.filho@uol.com.br>
Coautor(es):
• Thaline Figueiredo Marques - Marques, Thaline Figueiredo - Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Faculdade de Ciências da Saúde - <thaline_f_m@hotmail.com>
• Ana Beatriz Cavalcanti Rocha - Rocha, Ana Beatriz Cavalcanti - Universidade do Vale do sapucaí (UNIVÁS), Faculdade de Ciências da Saúde - <bia_c.r@hotmail.com>
• Suellen Ramos de Oliveira - de Oliveira, Suellen Ramos - Universidade do Vale do Sapucai, Faculdade de Ciências da Saúde - <suellenramospa@yahoo.com.br>
• Maíra Barbosa Brito - Brito, Maíra Barbosa - Universidade do Vale do Sapucai, Faculdade de Ciências da Saúde - <mairabrito1@hotmail.com>
• Camila Claudiano Quina Pereira - Pereira, Camila Claudiano Quina - Universidade do Vale do Sapucai, Faculdade de Ciências da Saúde - <camilacquina@gmail.com>
Área Temática:
Saúde e Gênero
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi pesquisar a existência de preconceitos contra a mulher entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde e identificar fatores associados. Estudo transversal, teve a participação de 163 profissionais de APS. Foram utilizados os questionários Estereótipos de Gênero (EG) e o Inventário do Sexismo Ambivalente. Pesquisou-se indivíduos dos dois sexos, com mais de 18 anos e escolaridade básica ou média. Os escores médios tinham valores acima de 50,0% do valor máximo: EG – 53,8%, Sexismo Hostil – 58,2%; Sexismo Benévolo – 64,1%. As médias estratificadas por variáveis sociodemográficas eram elevadas. Foram encontradas diferenças significantes por sexo (masculino maior que feminino), religiões (maior nos evangélicos) e nos que usavam bebidas alcoólicas, no Sexismo Hostil. No Sexismo Benévolo houve diferenças por escolaridade (maior no nível básico), religião (maior nos evangélicos e católicos) e atividade exercida (maior em serviços gerais). Estratificando EG não se encontrou diferenças significantes. Preconceitos sexistas hostis, benevolentes e estereótipos de gênero foram detectados. Esse achado pode influir negativamente na relação serviço-usuárias agravando as iniquidades em saúde geradas pelas desigualdades entre gêneros.
Palavras-chave:
Saúde da MulherSexismoDesigualdades em SaúdePessoal de SaúdeServiços de Saúde
Abstract:
The aim of this study was investigate the prejudices against women among workers in primary health care and to identify associated factors in a cross-sectional study with a sample of 163 professionals of primary care services. The questionnaires Gender Stereotypes and the Ambivalent Sexism Inventory were used. The sample consisted of people of both genders, over 18 years old and basic education or high school. The scores had average values above 50.0%: Gender stereotypes - 53.8%, Hostile Sexism - Sexism and Benevolent 58.2% - 64.1%. These averages, after stratification, are also high. Statistic significant differences were found by gender (male bigger than female), religions (bigger in the evangelicals) and among those who used alcohol in the case of Hostile Sexism. For it Benevolent attribute there were differences in education (bigger at the basic level), religion (bigger in Evangelicals and Catholics) and for work performed (bigger in general services). Significant differences were not found in Gender stereotypes. Sexist prejudices hostile and benevolent as well as gender stereotypes were identified in professionals working in primary health care. This may cause negatively impact service-users regarding aggravating the health inequalities generated by gender inequalities.
Prejudice against women among workers of Primary Health Care.
Resumo (abstract):
The aim of this study was investigate the prejudices against women among workers in primary health care and to identify associated factors in a cross-sectional study with a sample of 163 professionals of primary care services. The questionnaires Gender Stereotypes and the Ambivalent Sexism Inventory were used. The sample consisted of people of both genders, over 18 years old and basic education or high school. The scores had average values above 50.0%: Gender stereotypes - 53.8%, Hostile Sexism - Sexism and Benevolent 58.2% - 64.1%. These averages, after stratification, are also high. Statistic significant differences were found by gender (male bigger than female), religions (bigger in the evangelicals) and among those who used alcohol in the case of Hostile Sexism. For it Benevolent attribute there were differences in education (bigger at the basic level), religion (bigger in Evangelicals and Catholics) and for work performed (bigger in general services). Significant differences were not found in Gender stereotypes. Sexist prejudices hostile and benevolent as well as gender stereotypes were identified in professionals working in primary health care. This may cause negatively impact service-users regarding aggravating the health inequalities generated by gender inequalities.
Mesquita Filho, M., Marques, Thaline Figueiredo, Rocha, Ana Beatriz Cavalcanti, de Oliveira, Suellen Ramos, Brito, Maíra Barbosa, Pereira, Camila Claudiano Quina. O preconceito contra a mulher entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2017/Mar). [Citado em 05/11/2024].
Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/o-preconceito-contra-a-mulher-entre-trabalhadores-da-atencao-primaria-em-saude/16138?id=16138