0026/2025 - Percepção pública sobre a persistência dos sintomas da COVID-19 e estratégias potenciais para enfrentar a COVID longa.
Public perception of the persistence of COVID-19 symptoms and potential strategies to address Long COVID
Author:
• Celia Regina Santos Cavalcanti - Cavalcanti, C.R.S - <celia.cavalcanti@unifesp.br>ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1746-9396
Co-author(s):
• Soraya S. Smaili - Smaili, S.S - <ssmaili@unifesp.br>ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5844-1368
• Matheus Henrique Citibaldi - Citibaldi, M.H - <matheus.citibaldi@unifesp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3875-8530
• Caio Vinicius Luis - Luis, C.V - <caio.luis@unifesp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-6444-9614
• Pedro Fiori Arantes - Arantes, P.F - <pedro.arantes@unifesp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6652-294X
• Vanessa Sigolo - Sigolo, V - <vanessa.sigolo@alumni.usp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0011-1742
• Arthur Chioro - Chioro, A - <arthur.chioro@unifesp.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7184-2342
• Mauricio Moura - Moura, M. - <mjmoura@gwmail.gwu.edu>
ORCID: http://orcid.org/0009-0009-6148-7944
• Débora Foguel - Foguel, D. - <foguel@bioqmed.ufrj.br>
ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7312-7115
Abstract:
A COVID longa é caracterizada por sintomas que persistem por mais de 12 semanas após umainfecção por SARS-CoV-2. No entanto, ainda há falta de conscientização sobre o tema. Este
estudo de pesquisa investigou as percepções públicas sobre a COVID longa no Brasil, com foco
na diversidade de sintomas percebidos após a fase aguda da COVID-19. Foram realizadas
entrevistas com 1.295 participantes selecionados por quotas variáveis, de acordo com a
distribuição populacional do país em cada região, com proporções definidas por dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2021 e do Censo IBGE de 2010, as
quais revelaram que 40,6% relataram ter tido COVID-19 entre 2020 e 2023, sendo que 33,4%
apresentaram sintomas por pelo menos três meses após a infecção. Os sintomas mais comuns
incluíram fadiga (44,6%), dor de cabeça (43,7%), queda de cabelo (40,9%), perda de memória
(34,7%) e dificuldade de concentração (28,7%). O estudo destaca que, embora os brasileiros
tenham vivenciado os possíveis sintomas a longo prazo, eles desconhecem os detalhes da
condição. Assim, ao aumentar a percepção pública sobre o tema, a sociedade se torna apta a
cobrar das autoridades públicas de todas as esferas de poder, exigindo um melhor atendimento
direcionado à COVID longa, insistindo em políticas públicas eficazes. A importância da
educação social sobre o tema, portanto, é a base para um sistema de saúde melhor voltado ao
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cuidado da população.


