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0309/2017 - Pode a vigilância em saúde ser emancipatória? Um pensamento alternativo de alternativas em tempos de crise.

Author:

• Marcelo Firpo de Souza Porto - Porto, M.F. - Rio de Janeiro, RJ - <marcelo.firpo@ensp.fiocruz.br>


Abstract:

Este artigo, na forma de ensaio, é um convite à reflexão sobre o caráter emancipatório da vigilância em/da saúde, um debate interrompido na década de 1990. Em tempos de grave crise política e institucional no Brasil e no ano da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (1ª CNVS), é estratégico renovar as discussões teóricas e epistemológicas críticas que fundamentaram a trajetória da medicina social latino-americana e da saúde coletiva nos últimos 40 anos. Para isso, baseamo-nos nos pensamentos críticos da modernidade que articulam o capitalismo, o colonialismo (ou a colonialidade) e o patriarcalismo como os três pilares da dominação, segundo o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Em um contexto de crise civilizatória, repensar a emancipação significa atualizar o significado das lutas sociais em seu relacionamento com o conhecimento e as epistemologias desprezadas pela civilização moderna e ainda presentes no Sul Global, seja nos espaços indígenas e camponeses ou nas periferias urbanas.

Keywords:

vigilãncia da saúde; crise civilizatória; modernidade; colonialidade; epistemologias do sul

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Porto, M.F.. Pode a vigilância em saúde ser emancipatória? Um pensamento alternativo de alternativas em tempos de crise.. Cien Saude Colet [periódico na internet] (2017/Sep). [Citado em 22/01/2025]. Está disponível em: http://cienciaesaudecoletiva.com.br/en/articles/pode-a-vigilancia-em-saude-ser-emancipatoria-um-pensamento-alternativo-de-alternativas-em-tempos-de-crise/16361?id=16361&id=16361



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